Capítulo 26

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Aileen

Arrastei Matt pela casa, logo após Cristal ir atrás de mim e me dizer que minha avó logo faria ele prometer que casaria comigo, o levei até a antiga sala de dança da minha irmã, ele olhava ao redor parecendo não saber que tipo de lugar era aquele então decidi esclarecer se essa era mesmo a questão.

- É a antiga sala de dança de Loren. - Falo fechando a porta. - Desculpe por isso, elas são incorrigíveis, nunca se controlam, é constrangedor.

E era, o que aquelas mulheres tinham na cabeça? Era sempre a mesma coisa, se elas ficassem perto de um homem que demonstrava algum interesse romântico, já iam pra cima do coitado com perguntas e mais perguntas, sem falar nas coisas embaraçosas.

- Elas fazem muito isso? - Ele parecia um pouco incomodado ao fazer a pergunta. - Digo, não se preocupe, eu até me diverti.

- Elas não chegaram na pior parte. - Reviro os olhos.

- Qual a pior parte?

- Provavelmente perguntarem quando você vai me pedir em casamento, vovó Odete tem o péssimo hábito de querer casar as netas.

- Ela acha que vocês não vão casar? - Ele estava interessado naquilo?

- Bom, ela parece uma matrona casamenteira do século dezenove, ela não se importa se queremos ou não casar.

- Porquê você sumiu?

Olhei para seus olhos, derrepente senti meu corpo inteiro relaxar, algumas lágrimas escaparem e os braços de Matt estavam em volta de mim, abracei seu corpo e chorei um pouco antes de somente ficar ali, abraçada a ele, por minutos.

Era tão confortável e aconchegante que simplesmente comecei a falar sobre os últimos acontecimentos, ele apenas ouviu tudo enquanto fazia carinho na minha cabeça, era incrível como meu corpo buscava consolo no dele. E encontrava.

- Eu sinto muito. - Olhei novamente em seus olhos, tão lindos, senti falta deles, o que eu ia fazer quando ele fosse embora? Pensei muito nisso nos últimos três dias - Como ela está?

- Voltou do hospital hoje, uma costela trincada mas nenhum osso quebrado pelo menos, muitos machucados pelo corpo e é claro que ela vai precisar de ajuda quase diária de um psicólogo, está muito assustada e traumatizada.

-Ela vai ficar bem, agora está em casa, e pelo que eu sei, as mulheres Immers são muito fortes, tenho certeza de que ela vai ficar bem.

Seu sorriso se abriu, me passando tranquilidade, não resisti a puxa-lo pelo terno e juntar nossas bocas, Matt desceu uma das mãos do meu rosto até minha nadega direita apertando e me fazendo gemer baixinho em sua boca.

Me soltei por um minuto e tranquei a porta voltando quase correndo para onde ele estava, comecei a arrancar suas roupas, eu não sei o que Matt fazia comigo mas me tirava a razão, a única coisa que eu queria era tê-lo dentro de mim, eu me sentia faminta como nunca antes.

Matt sentou no sofá que havia ali me puxando para seu colo, já sem a camisa, a calça desabotoada, o sofá não era grande mas cabia três pessoas perfeitamente, eu não me importava de fazermos amor no chão, desde que fizéssemos. Meu vestido foi tirado do meu corpo de forma sagaz e logo meu sutiã. Senti sua boca descendo por meu pescoço até chegar a meus seios, eu adorava e Matt sabe que me excita essa sua maneira devassa de colocar a boca por todo meu corpo, passei a mão por seus ombros fortes e segurei sua cabeça enquanto me esfregava descaradamente em seu colo.

Eu gemia baixinho e aqueles espelhos por toda a sala só fazia com que tudo ficasse mais erótico, nossa imagem ali refletida me deu algumas idéias, e muito tesão, eu tinha certeza que ninguém estaria nos ouvindo, pelo menos teríamos privacidade.

Matt me deitou no sofá puxando minha calcinha por minhas pernas e se encaixando entre elas, para depois colocar uma em seus ombros me deixando exposta a seu olhar antes  sugar minha intimidade, joguei a cabeça para trás sentindo um prazer incrível, senti seus dedos me acariciando e trabalhando junto com sua língua, eu tinham que me lembrar de contar a ele depois que ele fazia aquilo maravilhosamente bem.

Arquiei o corpo sentindo ele vibrar pelo fogo que se espalhava em minhas veias, puxei os cabelos de Matthew levemente trazendo sua boca a minha e ajustando nosso corpo para que ele ficasse sentado.

Virei de costas e ele que segurou minha cintura com força, sabendo quais eram minhas intenções ele segurou seu membro e começou a brincar passando a cabeça por toda minha fenda molhada e quente.

Segurei seu membro encaixando em minha entrada e descendo devagar, observei nosso reflexo em um dos espelhos e senti que poderia facilmente chegar ao clímax com aquela visão, Matt me olhava nos olhos pelo espelho tendo suas mãos massageando meus seios, puxando levemente, me deixando desejosa de sua boca ali.

Suas mãos fazendo pressão enquanto eu descia e subia em seu colo gemendo pelo prazer, sua mão direita apertou meu seio com pressão e eu quase gritei quando seu polegar acariciou meu mamilo sensível, acelerei meus movimentos e ouvi seus sussurros, Matt me pedia pra descer com força, me chamava de gostosa e vez ou outra soltava um xingamento que só fazia meu corpo se acender ainda mais.

Sua mão direita pousou em meu pescoço o apertando levemente e me guiando em movimentos mais rápidos, quando sua outra mão alcançou meu pontinho pulsante não aguentei e joguei minha cabeça para traz tendo um orgasmo que parecia estar quebrando meu corpo em sensações de prazer.

Matt gozou assim que o apertei dentro de mim e chamei por seu nome, não acho que aja algo melhor que isso, os dois sentindo prazer juntos.

Paramos nossos movimentos e ficamos ali, naquela posição, ate que nossas respirações se acalmaram.

Matt gentilmente me ajudou a colocar a roupa, sempre com carinhos e beijos, e novamente se sentou puxando meu corpo para seu colo.

- Por favor, não suma denovo. - Olhei para ele que me puxou pela cintura juntando nossos corpos ainda mais - Não gosto de te-la tão distante, achei que não queria mais me ver.

- Desculpe, não era o tipo de coisas pra falar pelo telefone, era um assunto delicado demais, e na maior parte do tempo eu não queria deixar Loren sozinha, ela estava tão assustada.

- Eu te entendo, mas fiquei sem muitos argumentos para procurar por você. - Seu sorriso se abre e eu me derreto. - Preciso de um para te procurar quando eu quiser, sem ter que inventar que vim procurar pelo seu pai.

- O que está querendo dizer? - Sento ereta em seu colo e olho em seu olhos.

- Que quero que namore comigo Aileen.

- Isso não foi um pedido Matthew, foi uma ordem.

- Eu não sei se você aceitaria, eu pareço um idiota, um virgem desesperado pra foder, faz só alguns dias que estou aqui, mas não paro de pensar em você, de querer ficar com você, não achei que isso existisse de verdade. - Solto uma gargalhada da cara dele - Não quero te dar ordens, apenas quero você.

Aileen - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora