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Alícia🍒


Olhei meu braço vermelho pelo espelho e bufei.

Tati: que vontade de fuder com a cara do Guilherme. Que direito ele tinha da fazer isso com você, e falar aquelas coisas.

Alícia: Ele tava com os olhos vermelhos e cheirando a maconha.

Tati: ele tava drogado. Se emocionou demais. - decemos para a cozinha.

Alemão: que isso no teu braço? - olhei assustada pra ele e cobri o vermelho com a mão.

Alícia: não é nada demais. - falei rindo de nervoso.

Tati: o que você tá fazendo acordado a essa hora pai?

Alemão: cheguei agora. Quem fez isso contigo? - olhou pra mim.

Alícia: Bati na porta.

Alemão: a porta tem mão agora? da pra ver a marca dos dedos.

Tati: foi o Guilherme. Ele ficou com ciúmes por que ela tava ficando com um outro cara e por impulso apertou o braço dela. - a expressão do Alemão mudou e ele saiu dali sem falar nada.

Alícia: e se ele fizer alguma coisa com o Sant.

Tati: o máximo que vai fazer é da um soco no rosto. Relaxa.

1 semana depois •

Se passou uma semana depois do Sant ter me "batido".

Ele tentou conversar comigo, porém eu tô brava demais pra falar com ele.

Precisava estudar, porquê é semana de prova e daqui a duas semanas começam as férias de julho.

Não quero sair pra lugar nenhum, a não ser pra escola. Meu objetivo é só ficar em casa estudando, só sair quando for emergência.

Fiquei olhando pra janela do meu quarto pensando resposta da questão.

Vi um indivíduo se habitar ali e olhei desacreditada.

Alícia: como você entrou aqui?

Sant: já te falei que sou bandido? - se jogou na minha cama.

Alícia: Sai daqui Guilherme. Anda, sai!

Sant: eu não vou sair enquanto tu não conversar comigo.

Alícia: eu vou gritar.

Sant: eu sei que sua mãe e sua vó não tá em casa. Vamo conversar.

Alícia: fala logo. - cruzei os braços.

Sant: Pô Alícia, desculpa cara. Eu tava doidão de droga, nem sabia o que tava fazendo.

Alícia: Você me machucou seu idiota. Tanto física como emocionalmente. Qual é o seu problema? Sério, qual era a nessecidade de fazer aquilo tudo?

Sant: Eu tava chapado Alícia, não tinha consciência de nada.

Alícia: meu braço ficou vermelho por uma semana.

Sant: meu olho ficou roxo por uma semana também. - encarei ele com deboche.

Alícia: você mereceu. Vai embora logo Sant, já falou tudo que tinha pra falar.

Sant: poxa Alícia, eu tô amarradão em tu, bora te um bagulho.

Alícia: Que bagulho Guilherme?

Sant: sexo casual, essa coisa aí de relacionamento aberto.

Alícia: Não. Eu me apego fácil demais, não quero criar sentimentos por uma pessoa que não vai sentir o mesmo por mim.

Sant: Ninguém vai criar sentimento por ninguém não cara. - se levantou da cama e se aproximou de mim.

Alícia: E se criar?

Sant: não vai. - se aproximou colocando uma mexa do meu cabelo pra trás da orelha.

Alícia: Não Guilherme, eu não vou ficar com você, sabendo que você vai ficar com outras.

Sant: Só uma rapidinha então, de despedida.

Alícia: Eu preciso estudar Guilherme. - ele agarrou minha cintura e alisou minha bochecha.

Sant: tu é toda gatona.

Alícia: você me iludi muito cara. Porra.

Sant: que isso pô. Só tu falando a verdade. - aproximou seus lábios dos meus. - queria poder te chamar de minha. - soltei uma risada de pura ironia.

Ele juntos nos lábios, tentei relutar de primeira mais depois deixei.

Alícia: eu tava até agora puta da vida contigo, agora to aqui, te beijando, que odio. - falei parando o beijo e ele sorriu, puxando a minha nuca, iniciando um beijo.

Nosso Mundo - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora