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Sant🎱

Eu olhava a Alícia cantando e dançando como se estivesse sozinha, e pensava em como era sortudo ter essa mina na minha vida.

Alícia: por que tá me encarando desse jeito? - falou vindo até mim.

Sant: nada não gata, pode voltar a dançar lá. - ela sorriu e foi até a cozinha.

A gente veio pra casa dela, porquê a mãe dela saiu com umas amigas e a avó tá na França.

Alícia: minha barriga tá doendo cara. - voltou com um copo de água e sentou do meu lado.

Sant: tá bem cara? - ela negou se jogando em cima de mim, depois que colocou o copo na mesinha.

Alícia: eu sinto que a morte está perto. - fez drama e eu sorri.

Ela colocou a mão na boca e foi correndo pro banheiro.

Fui atrás dela, ela tava sentada no chão vomitando no vazo, fiz careta e segurei o cabelo dela.

Alícia: porra, eu odeio vomitar. - falou se levantando e indo lavar a boca.

Sant: tu não acha melhor, ir em um hospital não gata? - ela negou. - foda-se, vai sim.

Alícia: eu não quero Sant, eu tô bem, é só um enjôo. - medi ela de cima a baixo fazendo cara de deboche.

Sant: bora logo Alícia, tu não vai ficar passando mal não pô. - ela me encarou e saiu do banheiro indo pro quarto, acompanhei ela até lá.

Alícia: Depois passa cara, tô de boa.

Sant: se tu vomitar de novo, vou enfiar tua cabeça dentro do vaso. - ela gargalhou.

Ela alisou a barriga na frente do espelho, olhei sem entender porra nenhuma.

Alícia: tô grávida Sant. - comecei a rir altão. - tô falando sério, porra.

Sant: tá de caô com a minha cara? - ela negou.

Tava entendo caralho nenhum namoral. Ela começou a rir do nada e eu fiquei sério.

Alícia: eu não consigo, é mentira. - respirei aliviado.

Sant: porra, que alívio mermã, tá maluco. - ela me abraçou.

Alícia: porra Guilherme, tu tá me fazendo bem de mais cara, não vai embora, namoral. - me olhou e eu dei um selinho nela.

Sant: nunca vou te deixar, gata. - ela sorriu e deitou a cabeça no meu peito de novo.

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