Capítulo 10

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O dia estava lindo!

Depois que o sol firmou-se, o que elas e John  presenciaram ao caminhar em direção ao pequeno labirinto, foi um verdadeiro espetáculo da natureza!

Toda propriedade Greenleaf era muito bem cuidada, e ali não era diferente, a grama bem aparada, canteiros de flores...
O labirinto era gracioso, tinha paredes baixas de cercas vivas, e no centro um chafariz com bancos de pedra em volta.

John estava fascinado!

Ele achou um grande desafio encontrar o centro, porque sendo pequeno em relação às paredes, ele não entendia como sua mãe e Agnes o tinham descoberto.

—Mamá é tão bonito! —Disse com os olhinhos brilhando —Posso brincar na água? —Perguntou sorrindo.

—Pode molhar as mãos, não se molhe todo, ou vai se resfriar! — Advertiu Joanne sentando em um dos bancos.

—Eu vou me cuidar mamá! —E correu para o chafariz.

—Pode deixar que vou repará-lo senhorita! —Falou Agnes já indo atrás de John.

Joanne ficou olhando para eles enternecida. Reparou que Agnes estava rapidamente se tornando uma mocinha!
Em breve teria que fazer vestidos novos, e seriam vestidos longos, não mais vestidos de criança.

Ela tinha responsabilidades para com Agnes. Havia prometido a senhora Ferguson, tia avó de Agnes, que cuidaria da menina órfã enquanto estivesse em sua casa, para auxiliá-la com o pequeno John, que na época era um bebezinho.

E desde então eles eram inseparáveis! 

Era notório o amor que Agnes dedicava a John, e vice versa. Eram mais como irmãos do que outra coisa.
Ela entendia toda essa dedicação, todo esse carinho...Agnes não tinha mais ninguém, apenas a tia avó, que era uma senhorinha muito gentil, mas que pouco ou nada fizera por ela, a não ser encaminhá-la para um emprego de babá.

E ainda bem que fora na casa dela e não na casa de uma pessoa exploradora ou talvez algo até pior... Pensou Joanne.
Balançou a cabeça para espantar esses maus pensamentos. Agnes  estava ali consigo e em segurança! 

Na decisão que tomara a respeito da própria vida Agnes com certeza estava inclusa!
Ela iria tratar disso assim que voltasse para a mansão.

Se a providência divina, o destino, ou algum gênio maligno a colocara nesta situação, deveria haver um propósito.
Não poderia apenas ficar sofrendo ou chorando como havia feito até agora.
Sempre buscara ser forte! Sempre enfrentara as vicissitudes da vida de frente.
Mesmo sofrendo com a falta da mãe, que cedo se foi; mesmo tendo que se adaptar a uma vida mais dura, ela havia se saído bem!

Seu pai era um homem rude, sem traquejo, mas era um bom homem e a amava muito! Ela sabia que ao viver sua paixão com Andrew, tinha decepcionado muito o pai. Lembrar-se do pai lhe doía demais. Pensar que ele sequer conhecia o neto que carregava seu nome...
Saber que ele estava sozinho e amargurado era um tormento para ela.
Mas ainda não tinha perdido a esperança de poder  reconciliar-se com ele um dia...


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—Bem, minha rainha está entregue em seus aposentos! —Andrew falou enquanto depositava Mary Ann delicadamente sobre a cama dela.

—Muita gentileza sua meu cavaleiro! —Falou sorrindo, ainda agarrada ao seu pescoço —Se me permite uma ousadia, nobre cavaleiro, sua rainha solicita sua presença esta noite em seus aposentos—E suspirando, beijou-o.

—Um convite tão tentador e feito de uma maneira tão sedutora fica difícil de ser negado —Andrew murmurou, e deitando-se sobre ela, aprofundou o beijo até ambos ficarem sem ar.

Sou seu destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora