Continuando...
Simon P.O.V
Já faz uns dias que estou... Vivo. Consegui a simpatia de todos, menos de uma: Miiko. Eu ainda a chamo de Hello Kitty, e não pretendo parar. Nunca me dei bem com as pessoas que possuem autoridade, como meus professores, coordenadores de quando eu era pequeno, até com a Morte as vezes eu não me dava bem, e com essa kitsune, não será excessão.
Também consegui um quarto, fica no segundo andar, quase em cima do quarto de Katie. Inclusive, ela me deu meus instrumentos e meu MP3 antigo, que buscara na sua ida na Terra. Eu adorei isso. Mesmo sem ter praticado por anos, ainda sei tocar, e a coisa que eu mais amo fazer é tocar e cantar. Amo a música, como pode ser visto.
Fiquei bastante amigo do Nevra, do Ez e do Valkyon. Bem, do Ez nem tanto. Pelo visto, ele gosta de dar patadas, mas não gosta de revidem elas. Nevra fica brincando que finalmente encontraram um rival à altura para Ezarel, e isso pode ser um tanto verdade.
Graças ao Oráculo, não tenho nenhuma missão hoje, então vou para a floresta, para relaxar um pouco. Estou um tanto aborrecido de ter que lidar com os purrekos todo dia, principalmente com Purriry tentando me vender alguma roupa em todas as minhas idas. Como Hello Kitty provavelmente sabe que eu detesto isso, ela sempre me envia para lá. Que kitsune rancorosa...
Há uma clareira onde sempre vou, onde posso tocar violão livremente. Chego nela, e me sento na grama, colocando meu violão sobre meu colo.
Toco algumas notas, e começo a tocar Asa Branca.Fico tocando por um tempo, até que ouço um barulho nos arbustos. Desconfiado, pego uma faca que estava no bolso do meu casaco.
- Tem alguém aí? Se tiver, apareça, agora!
Nada aconteceu, mas pude notar algo peludo e violeta no meio dos arbustos. Me aproximo bem devagar do lugar, e me deparo...
Com um filhotinho de fenrisulfr.
O pobrezinho estava encolhido de medo ao me ver, e começa a andar, assustado, para fugir. Bem, a tentar fugir: a patinha do pequeno estava ferida.
- Espere pequenino... - largo a faca na grama, e tento pegar o bichinho, que se debatia um pouco. - Mas... Filhotes do seu tamanho sempre estão perto das mães!
Pego meu violão, colocando-o nas minhas costas, e procuro a mãe do pequeno. Eles são muito raros, e mesmo com o risco de ser atacado, eu tenho que pelo menos achar a sua família.
Faz um bom tempo que estou procurando, mas nada. Não consigo achá-la, em lugar algum.
- Melhor eu te levar para a Ewelein, ela deve ajudar com sua patinha.
Mesmo com o pequeno usando sua pata boa para dar umas três patadas na minha cara a cada passo que eu dava, consegui chegar com ele na enfermaria, com o meu rosto um tanto arranhado.
A Ewelein fica com um pouco de medo do fenrisulfr, graças a má reputação dessas criaturas, mas ajuda o pequeno, enfaixando sua pata. Parece que ele a machucou numa raíz de árvore, e a sua patinha estava quebrada.
- Você encontrou a mãe dele? - a elfa me pergunta.
- Procurei por todos os lados, mais esse sapeca estava sozinho.
- Temos um problema então... - ela diz - Ele não pode voltar para a natureza nesse estado, principalmente sendo apenas um bebê.
- E seu adotasse ele?
Ewelein arregala os olhos, chocada.
- Simon, eles são uns dos mascotes mais difíceis de se adestrar! Se chocando eles já é dificílimo domá-los, imagine quando ele mal está acostumado com você!
- Imagina, ele é um bebê ainda, não deve ser tão difícil assim...
No exato momento que eu termino minha frase, aquele pestinha morde a minha mão, MUITO FORTE.
- AI!!! - minha mão está ardendo muito, que bichinho mais agressivo!!!
- Aham, não vai ser difícil. - Ewelein diz, enquanto pega a minha mão para fazer um curativo no machucado que aquele doidinho fez.
- Mesmo assim, vou tentar. Não sou de desistir fácil.
Assim que termina o curativo, ela pega uma caixinha e me entrega.
- Vai precisar de um kit de primeiros socorros, que eu não vou fazer curativos e mais curativos a cada minuto. - ela sorri.
- Ok, obrigado Ewelein.
Pego aquela criaturinha, que ainda está se debatendo, e o levo para o meu quarto. Assim que o coloco no chão, o filhote pula na minha cama, e começa a rasgar os lençóis.
- NÃO FAZ ISSO MEU DEUX DO CÉU!!! VOCÊ NÃO ESTAVA COM A PATA QUEBRADA??? - pego ele novamente, enquanto o fenrisulfr estava com um pedaço dos meus lençóis na boca. Maravilha.
- Você precisa de um nome... Não posso ficar te chamando de pestinha o tempo todo. Humm... Tenebris? - pergunto ao monstrinho, que cospe o pedaço de tecido no meu rosto - Vou encarar isso como um sim. - termino, tirando aquilo da minha cara.
Eu vou conseguir fazer Tenebris se comportar. Posso perder um olho no processo, como o Nevra? Posso, mas estou disposto a correr o risco.
🌻MARATONA: 3/5🌻
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Feather
Fanfiction🌸UMA FANFIC ELDARYA🌸 Katie Guardian perdeu muitas pessoas importantes em sua vida bem cedo, o que a feriu profundamente. E, depois de um passeio por um dos bosques perto de sua casa, ela acaba se deparando com um círculo de cogumelos, que a leva a...