Capítulo 55

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Sentir seus lábios de novo nos meus fez eu me perder por completo. Subimos para o seu quarto para pegar a camisa, ele parece meio aéreo depois do que fizemos, pega duas camisas e me entrega, pego a cinza e me viro de costas, tiro a blusa e apressadamente visto a sua, assim que me viro o vejo com a sua atenção vidrada em mim.

_ Eu preciso ir!_ conto e e le afirma

_ Espere um pouco, eu levo você de volta para casa!_ conta e eu afirmo, quando voltamos a sala, Marta sugere um filme e eu aceito para não fazer feio.

_ Terror é melhor! _ Marta diz e eu faço careta.

_ Terror? Com tantos romonces para assistir? _ pergunto indignada

_ Não adianta Elisa, minha mãe não vai mudar de ideia!_ afirmo mesmo contrariada. Eu não gostava de terror, de noite eu não consigo pregar o olho, então, me debruço nos braços de Leomar que sorri e afaga meu cabelo se aproveitando da situação, não que eu estivesse incomodada com isso, afinal estar em seus braços era tudo o que eu queria, mas ainda assim era errado, aquela situação só ia fazer com que sofressemos mais posteriormente.

_ Está bem?_ me pergunta, o filme ja estava rolando, eu estava quase esmagando Leomar de tanto medo ja!

_ Preciso medicar!_ falo baixo, ele aperta meu ombro e respira fundo, me afasta gentilmente e se põe de pé me erguendo também

_ Voltamos ja!_ informa a familia, me leva até a cozinha e eu me sinto disconfortavel fazendo isso ao seu lado _ precisa de ajuda?_ pergunta e eu faço que não, ele entorta o nariz e coça a bochecha que evidenciam alguns pêlos de barba a surgir_ deixa eu reformular a pergunta _ posso te ajudar?_ pede.

Fico tentada em dizer não, ele não precisa disso, além de tudo estamos separados e sem contar que esse é um dos motivos que me faz temer voltar com ele.

_ Não acho uma boa!_ digo e ele balança a cabeça em negação

_ Estou pedindo, eu quero fazer isso Maria!_ uma pontada de decepção me toma quando ouço ele me chamar de Maria, notei que em frente a sua mãe ele me chama de Elisa mas quando estamos sozinhos respeita a minha vontade. Afinal, fui eu quem pediu para me chamar assim.

_ Tá! _ digo apenas, o mostro como usar a bombinha e os comprimidos, ele aprende fácil e faz por mim, puxo o ar e já está

_ E esses?_ pergunta se referindo a uma pílula pequenina

_ São como calmantes, tomo quando me sinto sufocada! _ aviso e ele afirma, ficamos mais um pouco ali, na cozinha, um ao lado do outro sem nada dizer, nos bastava a companhia do outro, eu me sentia bem do seu lado e ele não precisava fazer absolutamente nada para que eu me acomodasse do seu lado.

Era bom!

Mas também assustador.

Eu estava totalmente entregue a ele e a esse sentimento devassalador. Se naquele instante ele me pedisse para voltar com ele, eu estupidamente diria sim.

_ Eu tenho uma coisa para contar!_ digo baixo, ele se mexe e fica me frente para mim, seu olhar atento ao meu_ eu vou embora, depois das aulas, eu conversei com meu pai e...

_ Ok!_ me corta, ele se afasta e dá volta no balcão_ eu já esperava por isso!_ me fala, respiro fundo, ele merece um belo tapa, é estúpido e burro, só um pedido e eu fico, passo as férias aqui e com ele.

_ Tá! _ digo e ele afirma _ vou me despedir da sua mãe e irmã! _ aviso e me afasto, dou as costas e caminho, saindo da cozinha, assim que cruzo a porta sinto braços fortes me rodarem, sou prensada na parede não de um modo agressivo, só... fiquei surpresa com o ato.

Aqui estava eu, com o coração pulsante, respiração ofegante e louca para colar meus lábios no dele, era apenas isso que desejava, sentir seu abraço e ouvir ele me pedindo para ficar.

_ Leo!_ sussuro seu nome de forma abafada

_ Elisa!_ ouvir meu nome seu pronunciado por ele faz meu coração dançar na mais perfeita sintonia marrabenta._ desculpa, mas eu preciso disso!_ sussura, estou prestes a perguntar porquê está me pedindo desculpa mas perco a fala quando seus lábios tomam os meus.

Eu senti as tais famosas borboletas na barriga, minhas mãos suaram frio e meu coração falhou duas batidas, era como se fosse a primeira vez, e de certa forma era. Eu senti seus dedos mergulharem em meu coro cabeludo, eu ouvi ele dizer que me amava ainda!

Jumaida Massango 😘






Huiiiiii
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