Capítulo O8

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Alfonso estava se arrumando para ir até a casa de Manuela, os dois estavam correndo juntos há alguns dias. Encarou o celular e pensou em retornar à ligação para Any, mas desistiu da ideia, iria ligar quando retornasse do exercício e assim não teria pressa para desligar. Passou sua manhã e tarde refletindo sobre o namoro e percebeu que o jeito que havia reagido a tudo poderia contribuir ainda mais para que Anahí se aproximasse de quem quer que fosse. Precisava controlar o ciúme para que não passassem a brigar por qualquer coisa como andavam fazendo, senão, por certo o relacionamento estaria fadado ao fracasso.

Christopher: Está levando a sério, hein? – estava sentado no sofá com Dulce quando Alfonso saiu do quarto.

Alfonso: Claro que sim – ajeitou o fone no ouvido – deviam ir também.

Dulce: Muito obrigada – encolheu-se abraçada com o namorado – prefiro ficar por aqui mesmo... E Manuela iria odiar dividir com a gente o momento que ela tem com você – riu – coitada da Any...

Alfonso: Qual é... – Coçou a cabeça – nós somos só amigos Dul.

Dulce: Na sua cabeça sim... – encarou-o – para de fingir que não sabe que ela tem uma obsessão por você Alfonso! – revirou os olhos.

Alfonso: Não finjo nada, eu só acho que não tem nada a ver sermos amigos ué.

Christopher: Realmente mano, não tem nada a ver mesmo, mas por que tu não contou pra Any que suas caminhadas são com a Manu então? – riu.

Dulce: Exatamente! – ambos o encaravam.

Alfonso: Porque a Any já ia achar coisa errada – pegou sua garrafa de água na geladeira e colocou a toalha no ombro – e vocês estão cheios de resenha aí, nada a ver também – deu um pedala em Ucker quando passou por ele – fui...

Dulce: Juízo cunhadinho – gritou vendo Poncho sair pelo portão.

                                                                                                        (...)

Manuela estava no céu tendo Poncho livre de Anahí, por mais que ele deixasse bem claro que eles eram apenas amigos, ela tinha convicção que cedo ou tarde o namoro dele acabaria e ela estaria bem pertinho para consolá-lo.

Manuela: Preciso parar um pouco – riu enquanto diminuía o ritmo dos trotes, sendo seguida por Poncho.

Alfonso: Acho que por hoje está bom – deu risada vendo ela se escorar em uma das árvores.

Manuela: Porra, você acha? – riu alongando as pernas – eu tenho muita certeza.

Alfonso: Deu 4km – secou o rosto com a toalha – dobramos a meta em uma semana – ergueu a mão para que ela batesse.

Manuela: Somos ótimos – bateu na mão dele – e olha que só estamos correndo, imagina se fizéssemos outras coisas...

Alfonso: Qual é Manu...

Manuela: Somos só amigos, mimimi – revirou os olhos e desencostou da árvore – um dia vai concordar comigo, um dia não muito distante – riu.

Alfonso: Você não tem jeito não – riu balançando a cabeça em negação – vou te acompanhar em casa... já está escurecendo... – sentiu o celular vibrar, era Any. Respondeu com uma mensagem no whats dizendo que não podia atender no momento, mas que ligaria assim que chegasse em casa.

Manuela: Não vai atender não?

Alfonso: Vou retornar quando chegar em casa...

Manuela deu de ombros e se agarrou no braço do moreno, iam conversando animadamente até a casa dela. Nem perceberam quando passaram por Maite na rua, mas essa sim os notou.

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