Luísa já havia acordado de seu cochilo e questionava a todo instante sobre o paradeiro do pai e da mãe, os tios tentavam distrai-la, mas de quando em quando a pequena voltava a perguntar se iriam demorar de chegar, e quando os viu apontando no portão, saiu correndo ao encontro dos dois.
Luísa: Eeeei! Onde "cês" foram? – questionou cessando a corrida quando ficou perto dos dois.
Alfonso: Fomos passear, você dormiu! – passou a mão no cabelo da filha bagunçando.
Anahí: E esse pé sem chinelo? – questionou – essa boca denunciando que atacou os doces novamente? – riu enquanto a filha limpava a boca na barra da blusa.
Alfonso: Ah, na casa da vó é assim... – negou com a cabeça sorrindo.
Luísa: Mas eu queria ir também! – cruzou os braços emburrada.
Anahí: Depois nós vamos de novo, Lully – disse enquanto caminhavam os três em direção à casa.
Anahí e Alfonso optaram por não demonstrarem que estavam juntos, ao menos por enquanto. Ela achou melhor conversar com a filha antes de sair anunciando para a família, e para que pudessem oficializar pra pequena, queria antes conversar com o marido – vulgo ex.
Ruth: Ih, eu vou cortar esse bico e colocar no feijão! – brincou quando a neta se encostou nela.
Anahí: Está brava porque queria ter ido... – sentou-se no sofá ao lado de Maite e Ruth sorriu.
Maite: Ela estava em cólicas aqui querendo vocês!
Dulce: Pois é, agora nem a dinda ela quer mais! – dramatizou fazendo o sogro gargalhar.
Alfonso: Ô mãe, deixou ela comer mais doce? – disse abrindo a geladeira pra pegar água.
Ruth: E o que tem demais? – virou para encarar o filho – ela só come os doces da vovó quando o pai lembra que tem mãe! – disse reclamando da demora entre as visitas, Any riu e ele rolou os olhos.
Edgar: Percebeu que aqui o Poncho perde totalmente a autoridade, né Any? – riu vendo a cara feia que Ruth lançou pra ele.
Ruth: Isso não é verdade! – disse ofendida – não sou o tipo de avó que se intromete na criação dos netos, não mesmo! – encarou Any – você se importa dela comer os doces Any?
Anahí: Imagina – sorriu – sei que casa de vó é cheia de mimos!
Ruth: Tá vendo só? – encarou o marido – ela não liga, se ela ligasse eu ia me policiar...
Alfonso: Ahh, e o que eu penso não vale de nada nessa casa? – riu sentando-se ao lado do pai.
Ruth: Você não... – piscou pra Any divertida – ah, vamos fazer a simpatia! – juntou as mãos animada.
Dulce: Simpatia do quê? Lá vem a dona Ruth... – gargalhou.
Ruth: Pra descobrirmos se é menino ou menina! – caminhou empolgada pra cozinha e Mai que mexia no celular parou pra prestar atenção naquilo.
Anahí: Aí Deus, estou nervosa! – riu sentando-se na ponta do sofá – eu tenho que fazer alguma coisa? – Luísa caminhou até a mãe já esquecendo que estava emburrada tratando de se encaixar entre as pernas dela.
Ruth: Tem! – riu movimentando a mão fazendo Poncho e Edgar se levantarem – eu vou colocar almofadas no sofá e você vai escolher uma pra se sentar, dependendo do talher que estiver embaixo, a gente descobre! – encarou-a – mas não pode ver.
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Quando a Vida Escolhe ❥
Fiksi Penggemar"Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo..." Anahí Portilla. "E eu, no fundo, te perdoava, te entendia, te amava cada vez mais. Você me mandou embora da sua casa...