Quando a Vida Escolhe ❥

Capítulo 31

Dedico esse capítulo a cada uma de vocês, em comemoração aos 1K de estrelinhas, só posso agradecer com dois capítulos cheinhos de AyAyL.

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Anahí olhou Poncho largado no sofá, como poderia ir embora e deixar ele assim com a Luísa ainda acordada? Enfiaria ele no chuveiro e faria um café bem forte para que passasse os sintomas da bebedeira para que então pudesse ir pro seu apartamento.

Alfonso: Desculpa Rafa... Eu tô errado, desculpa, desculpa Rafa, mas eu amo ela... – falava enrolado e entre alguns soluços, sequer percebeu que a "namorada" havia ido embora dali.

Anahí: Você a fez ir embora Alfonso... – revirou os olhos.

Alfonso: Ela foi embora? – tentou abrir os olhos, mas a claridade da sala o fez fechar novamente – ela percebeu que eu amo você...

Anahí: Se não tivesse ido, iria agora com certeza...

Luísa: Cê ama eu também né, pai? – escalou Alfonso e se sentou com uma perninha de cada lado do corpo dele.

Alfonso: Eu amo, amo vocês, as duas... – Anahí apoiou a mão no rosto encarando aquela cena, ele estava altamente bêbado – você devia amar a gente Any – passou os braços em volta de Luísa a abraçando e pressionando contra seu corpo – mas eu amo ela por nós dois... – ela balançou a cabeça em negação, ele não estava falando coisa com coisa.

Luísa: Papai cê tá bem engraçado – deu um gritinho com o pai lhe apertando – ajuda eu Naaahí!

Anahí: Poncho, solta elaa! – riu tirando os braços dele em volta de Luísa que pulou pro seu colo a fazendo cair sentada no sofá.

Alfonso: Minha cabeça dói – fez uma careta e virou o rosto pro lado delas e forçou abrir os olhos, Luísa agarrada a Any era a visão mais perfeita que ele poderia ter na vida – eu já disse que amo vocês? – disse sério as encarando.

Luísa: Oh pai – gargalhou, o rostinho estava encostado no de Any enquanto os bracinhos envolviam o pescoço dela – cê falo um monte de vez! Cê tá doido é? – bateu com a mãozinha na testa.

Anahí: O papai está precisando ir tomar um banho bem gelado... – deslizou a mão pelas costinhas de Luísa antes de colocá-la sentadinha no sofá – vamos Herrera, vamos para o banho – segurou nas duas mãos dele e o fez levantar.

Luísa tratou de andar atrás deles, dava risada das graças que o pai fazia tentando roubar um beijo de Anahí durante o caminho até o quarto. Enquanto Any o ajudava tirar a roupa já no banheiro, o deixando só de cueca, Luísa pulava na cama do pai.

Anahí: Consegue tomar banho sozinho, né? – girou a temperatura do cheiro para morno quase frio.

Alfonso: Seria melhor se tomasse comigo... – entrou no box junto dela, a abraçou por trás depositando um beijo em sua nuca, a fazendo arrepiar.

Anahí: Alfonso! – se esquivou – sua filha está bem ali! – sussurrou brava.

Ele suspirou e a soltou conformado a deixando sair do box. Abriu o chuveiro e soltou um palavrão ao sentir a água fria bater em suas costas. Virou-se para trocar a temperatura.

Anahí: Ê, ê – chamou-o a atenção – pode tomar assim, para curar essa bebedeira de uma vez... vou fazer um café enquanto isso! – saiu encostando a porta.

Luísa: Nahí eu posso ajudar você? – disse andando atrás da morena para a cozinha.

Anahí: Claro que pode! Eu não sei onde fica nada aqui... – disse encarando os armários – onde o papai deixa as canecas?