[Concluída]
A adolescência é uma época de diversão, dificuldades e entre outros. Mas acima de tudo, de descobertas.
O que poderia fazer duas pessoas distintas se apaixonarem? As diferenças se completam? Talvez.
Em meio ao caos do ensino médio, do...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Alguns anos depois
Jin Ling
Felicidade.
Uma palavra, cinco sílabas, dez letras... Se você jogar essa palavra no Google, o que você terá em resposta será: "substantivo feminino. 1.qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar." Exatamente assim.
Mas o que é a felicidade afinal?
Para muitos, é ter milhões na conta; para outros apenas o que comer; para alguns é ter a certeza de que terá alguém lhe esperando em casa.
Felicidade é uma palavra muito complexa para explicarmos em palavras ou em ações.
- Papai, pode fazer uma trança no meu cabelo? - a voz doce chegou aos meus ouvidos e eu sorri automaticamente.
- MeiLin, já disse pra não vir atrapalhar seu pai quando ele está trabalhando. - logo outra voz foi escutada. Percebendo que eu não estava trabalhando, ele sorriu. - Bom dia, amor.
- Bom dia. - falei sorridente.
- Achei que já tivesse começado os atendimentos on line. - sentou ao meu lado na cama.
- Você estava certo, isso foi uma péssima ideia. - confessei bufando em seguida. - Vou focar apenas no trabalho da clínica.
Ele sorriu e respondeu:
- Isso é bom, assim você não fica muito sobrecarregado e tem energia pra de noite.
- Yuan! - o repreendi socando-lhe o ombro. - Não tem vergonha na cara de dizer isso na frente da nossa filha?! - apontei pra garotinha de quatro anos de idade, que encarava tudo curiosa.
O idiota apenas gargalhou e eu o encarei como se fosse o matar, talvez eu quisesse mesmo.
- MeiLin, eu vou matar seu pai. - avisei pra menininha que arregalou os olhos.
- Não, não! Não pode matar o papai! - ela correu e subiu na cama ficando na frente de Yuan como se fosse um escudo. - É o meu aniversário!
- Isso aí bebê, protege o papai bonzinho do papai malvado.
O olhei indignado e cruzei os braços.
- Ah, é? Pois o papai malvado vai fazer sopa de vocês! - ameacei e ambos arregalaram os olhos. Lan Sizhui pegou MeiLin no colo e correu pelo apartamento.
- Você nunca vai nos pegar! - gritou a menininha que eu amava tanto.
Eu ri desacreditado e corri atrás dos dois.
Aqui estava minha definição de felicidade, e eu não podia os amar mais.
