S1E12

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AMY

manhã seguinte

Eu acordei, e estava no quarto de Richard, mas o fato engraçado é que ele não estava lá. Passou pela minha cabeça o normal, ter ido tomar café ou no banheiro.

Fui ao banheiro, mas ele não estava lá também.

-Rich!?! - gritei na esperança dele responder.

Nada. Talvez ele tenha descido. Fui ao banheiro e me preparei para começar o dia.

Fui sair mas a porta não abria. Eu tentava mas estava trancada.

-ALGUÉM!! POR FAVOR! - gritei na esperança de alguém me ajudar.

-Fica quietinha aí.- escutei a voz de Richard.

-O QUE? ME DEIXA SAIR AGORA! - gritei com raiva, porque se aquilo fosse uma brincadeira eu iria matar ele.

-Claro Rebbeca, ou devo dizer Amy?- ele falou.

Eu gelei, como assim? Como ele me descobriu.

-Você acha que eu não me lembrava de você, mesmo de oito anos depois? Eu sempre me lembrarei das cicatrizes que causei. A pobre Amy, assustada no chão gemendo de dor. - ele disse bravo.- Ainda não sei o que farei com você, mas não espere nada bom.

Eu escutei ele caminhar para outro lugar, mas a minha cabeça não estava pensando na minha pena, e sim no fato dele ser pego. A policia iria invadir o local, e faltavam apenas cinco horas, eles devem estar chegando em Los Angeles por agora.

Eu estava aqui para isso, no incio eu consideraria esse momento uma glória, mas nem sei agora.

Eu gostava de Richard, ele era uma pessoa boa, eu não queria ele preso.

-Por favor, me deixa sair!

-Calma aí. Vai ficar por um bom tempo.- escutei a voz e era de Joel, ele era meu guarda.

-Joel por favor, a policia está a caminho! A casa será invadida, eu preciso falar com Richard!

-Não confio em você, eu lembro da cena da policia a oito anos atrás. Cala a boca e me deixa em paz.

-JOEL É SÉRIO! VOCÊS VÃO MORRER! POR FAVOR, EU VOU MORRER!- eu falei séria com ele.

Ele cedeu e abriu a porta com uma arama apontada para minha cabeça. Se eu quisesse nocautear ele eu poderia, mas eu estaria só a partir daquele momento.

Pimentel me guiou até o escritório de Richard onde abriu a porta e falou:

-Melhor escutar, chefe.

Ele me "jogou" para dentro do escritório e fechou a porta.

-Veio pedir desculpas? Ou falar as últimas palavras?

-Richard, é sério! Escuta! Daqui a cinco horas a mansão será explodida, a policia vai entrar e todos vamos morrer!

-Eu não acredito.- ele falou saracástico.

-Richard é sério. Você tem que sair daqui. Eu vou MORRER. Seu irmão vai MORRER. SEUS AMIGOS, SEUS CRIADOS, TUDO!

-Então morram. Eu não acredito em você.

-Richard, por favor,-eu disse estendendo meus braços a sua frente.- porque eu estaria mentindo? Estou sozinha aqui, eu não te contaria se não gostasse de você. Você pode me prender e fugir, caso não confie em mim. Mas temos que sair o mais rápido possível.

Ele deu a volta na mesa e pegou uma arma e apontou para mim.

-Essa é sua última chance, se for uma cilada, você é a primeira a morrer.

Ele chamou Erick, Joel, Chris, Zabdiel e Yashua a sua sala. Ainda com a arma apontada para mim ele disse quando eles chegaram:

-Preparem o jatinho, vamos vazar com ela para longe. É tudo em segredo, só o piloto saberá.

-Mas Chefe, ela é traíra. Como confia?- perguntou Erick

-Essa desgraçada tem é que pagar pelo o que fez. - disse Chris olhando para mim.

-Sim, e por isso mesmo, você é o encarregado dela, amarre e deixe no jato. Se ela tentar qualquer coisa, mata.

Eu nem acreditei que estaria nas mãos dele, eu estava com medo pela primeira vez.

-Vamos docinho...- ele disse com a arma na mão apontando para mim enquanto os outros iam se preparando para sair.

-Antes! Só uma coisa. - disse Yashua. - Zab, dá uma olhada no quarto dela. Porque se entrarmos em confusão com os tiras, ela vai ver só.


FALLING - RICHARD CAMACHOOnde histórias criam vida. Descubra agora