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AMY

Eu não sei se eram os hormônios da gravidez, porém quando vi Chris eu senti algo estranho. Ele estava mais atraente, talvez fosse saudade de conversar com um amigo, ou carência de morar sozinha mas eu não podia dizer que não era nada, afinal, ele veio me procurar, e não Richard.

-O que acha de sair daqui? - Ele sugeriu.

-Não vejo porque não. Nem gosto muito do café daqui. - Falei rindo.

Saímos do café e começamos a caminhar. Até que me veio uma dúvida a cabeça.

-Você tem lugar para ficar essa noite? - Perguntei torcendo para que a resposta fosse sim, já que eu não poderia dar meu novo endereço a ele.

-Sim, estou em um hotel. - Ufa. - Quer ir lá? Ver minha casa nova? - Ele riu.

-Até parece que você aguenta o frio daqui.

[...]

-Chris. Você é louco. - Falei assim que o mesmo colocou suas mãos em meu rosto.

-Sim, eu sou. Como você acha que entrei para essa vida? - Ele  falou e juntou seus lábios aos meus.

Eu cedi o caminho para sua língua e envolvi minhas mãos em seu pescoço. Seus braços que antes envolviam meu corpo contra a parede, agora me pressionavam junto ao seu corpo e suas mãos estavam em minhas costas tirando meu sutiã.

Minha mão ia descendo até a barra de sua camiseta para tira-la e a mesma descia sobre o peitoral de Chris até a barra de sua calça.

Tirei seu cinto com a maior rapidez do mundo e fui distribuindo beijos de seu pescoço até sua barriga. Logo me vi de joelhos pronta para tirar sua boxer que indicava um ereção completa.

Ele segurou em meus cabelos jogando a nuca para trás tentado relaxar ao máximo quando sem membro adentrou minha boca.

Ele gemia de prazer, e isso era música para meus ouvidos.

Me levantei antes que o mesmo gozasse, e com uma expressão de "parou por quê?" o mesmo me olhava sem entender. Eu o queria dentro de mim, e fiz com que entendesse isso.

Ele me posicionou com as mãos na parede, ficando totalmente exposta e quando eu iria finalmente ser penetrada...

-ABRE ESSA PORRA AGORA! - Alguém enfurecido batia a porta, porém me soava familiar.

Saímos de nossas posições rapidamente procurando nossas peças de roupa.

-CHRIS! EU SEI QUE VOCÊ TÁ AÍ! ABRE AGORA CARALHO! - A voz aumentava o tom.

Enquanto ele se vestia. Eu fui mais ágil e coloquei meu casaco para ver quem era no olho-mágico.

Meu coração gelou. Richard!

Olhei para Chris com ar de desespero e o mesmo sem entender nada foi abrir a porta.

-MAS QUE CARALHOS É ISSO? - Ele gritou.

Richard foi entrando no quarto com o ar mais puto que eu já vi na vida. Ele chegou perto de Chris com as mãos nos ombros e gritou:

-VOCÊ VEIO FODER COM A MINHA ESPOSA? HAN? VEIO PRA CÁ PRA ISSO? - Ele gritava com Chris.

-SUA ESPOSA O CARALHO RICHARD! VOCÊ LARGOU A MINA! - Ele rebateu.

Eu não acreditava no que acontecia. Esposa? Então ele ainda me considerava.

-CALA A BOCA OS DOIS! - gritei.- O QUE VOCÊ VEIO FAZER AQUI? HEIN? ME LEMBRAR COMO AMA SUA VIDA ANTIGA?! - Eu tinha que por aquela raiva para fora.

Richard também se calou e soltou Chris, logo entraram Zabdiel, Erick e Joel pela porta, eles também estavam muito surpresos.

-Vamos Chris. Deixa eles dois conversarem. - Zabdiel falou e estendeu  o braço como forma de abrir caminho.

Chris saiu do quarto e eu me vi na situação onde não tinha saída. A última coisa que queria era estar fechada no mesmo ambiente que Richard. Assim que a porta bateu eu entrei no banheiro e comecei a me trocar, tudo que eu ouvia eram os suspiros de raiva de Richard. Não estava disposta a falar uma palavra, ele que me deixou, e não o contrário.

-QUE MERDA FOI AQUELA AMY? - Ele falou bem alto. - O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO COM O CHRIS? - Essa fala raivosa dele só me fez sair do banheiro e deitar na cama, mas sem dar nenhuma satisfação ao mesmo.

-Não te devo explicação nenhuma. - Respondi.

-AH MAS ME DEVE SIM! AFINAL TEM UMA CRIANÇA MINHA AÍ DENTRO!

-Quer saber da criança? Ah ela está bem. Desde que não puxe os hábitos horríveis do pai, ela ficará bem. Não se preocupe.

-OLHA O NÍVEL DE CARÊNCIA QUE VOCÊ CHEGOU, AMY! FOI DAR PARA O CHRIS! O CHRIS!

-Abaixa o tom que não tem ninguém gritando aqui. - Falei bem calma, mas por dentro eu só queria explodir. - E nível de carência? Quer mesmo falar sobre isso, Richard? Me diz, quantas putas você já comeu nessas duas semanas. Minha ausência foi tão grande que você não aguentou e foi descargar em uma qualquerzinha né? Me dá licença que eu tenho mais o que fazer. -Eu levantei da cama e fui em direção a porta.




FALLING - RICHARD CAMACHOOnde histórias criam vida. Descubra agora