S1E14

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AMY

Finalmente o jato pousou, em uma pista privada que já dava direto para a casa.

Na hora fui esvoltada por Chris que a comando de Richard me levou para uma espécie de porão.

Era muito frio lá embaixo e havia soemnte uma privada com um colchão no chão.

-Escuta aqui princesinha, ainda não sei das ordens, mas eu tenho que te de deixar fraca. Afinal eu sei do que você é capaz, mas o ponto é eu tenho uma arma e você não, então tenta qualquer coisa que eu estouro sua cabeça.-ele disse me jogando naquele porão e trancando a porta.

O que eu teria que fazer era me desamarrar e esperar, o que nem foi difícil, afinal eu sou a porra de uma agente incrível, mas o que me restava agora era esperar.

Haviam passado cinco horas e nesse tempo eu não estava pensando em como sair, mas estranhamente eu não tirava Richard da cabeça. Aquela noite que tivemos realmente mexeu comigo. Eu tinha sentimentos por ele mesmo sendo errado, e sabia que ele também tinha por mim. Algo prendia ele. Afinal, por que ele não me matou quando descobriu?

Eu ouvi passos que vinham na minha direção. Era Erick.

-O policia, trate de dormir, porque amanhã, será um dia longo para você, vai ter que aguentar o Christopher.

Eu escutei ele rindo junto com alguém mais, mas se o plano era me deixar desconfortável, eles conseguiram. De todos os capangas, o que eu mais odiava era o Christopher.

time break

Naquele porão não batia nenhuma luz, e eu acordei com batidas na porta de aço. Eu estava faminta, a última refeição que havia feito foi a 24 horas atrás, mas eu não iria desmaiar.

-Acorda vadia! Hoje o dia é eu e você.-escutei Christopher falar.

Eu levantei do colchão com uma cara de nojo para ele e ele abriu a porta. Veio andando em minha direção, e me deu um chute na costela esperando que eu fosse levantar.

Se eu conseguisse, daria uma surra nele naquele momento mesmo.

-Se você não levantar por bem, vi ser por mal.- ele falou.

Eu levantei, afinal não queria outro chute.

Fomos até uma sala onde havia uma cadeira com cordas no meio. Zabdiel foi conosco e enquanto um deles me amarrava na cadeira, o outro apontava uma arma para mim.

-Pode ir Zab, dou conta dela.-Christopher falou dispensando Zabdiel.

-Porque me trouxe aqui? Vai me torturar por apenas fazer meu trabalho? Ui, que medo.- provoquei.

-Se fosse para te torturar eu transava com você. Vou só refrescar sua memória por enquanto.- ele replicou.- Me diga aí, onde estão seus pais? Você acha que vai ver eles de novo algum dia?

Porra, eu havia me esquecido.

-Nós podemos chegar a eles fácil, fácil. - ele continuou.- Teria sido mais fácil se você tivesse colaborado, Amanda.

Como ele sabia meu nome verdadeiro? Nem a própria Vanessa sabia. Só meus pais.

-Aham, eu te conheço Amy. E sabe quem nos contou? Isso mesmo, eles Yolanda e quem mais? Ah, Augustus. Seus pais queridos.

-Eu juro que se tocarem um dedo neles, eu mato todo mundo aqui.- falei com muita, mas muita raiva.

-Calma pequena, ninguém vai matar ninguém, ainda. Você vai colaborar?

Concordei com a cabeça.

-Eu vou te soltar, mas lembra que nesse corredor estão Joel, Erick e Zab. Então, não adianta correr.

Na minha cabeça eu tinha um plano já. Eu iria embora. De um jeito ou de outro.

Quando ele me soltou eu dei um socão na cara dele, e clato um chute na costela para ver se era bom.

Saí da sala e vi apontarem as armas para mim.

-Chris me deixou ir ao banheiro.- isso foi o suficiente para escapar do corredor.

Eu achei a porta de saída e comecei a correr.

BUM!

-Aaaaaaah!!- gritei de dor.

Eu olhei para cima e a merda do Camacho estava me observando e me deu um tiro na perna, minha sorte é que passou de raspão mas a dor ainda era insuportável.

Atrás logo vi os três capangas chegando e me colocando na maior indelicadeza para dentro da casa novamente enquanto eu morria de dor.

FALLING - RICHARD CAMACHOOnde histórias criam vida. Descubra agora