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ZYAN.

Já se passaram dois dias desde a minha última conversa com o Henrique.

A Helena está surtando e meu maior medo é que algo aconteça com o nosso bebê.

- Amor, eu já te pedi para ficar calma!- digo sentando ela no nosso sofá.

- Como eu vou ficar calma, Zyan? Meu irmão com ciúme até o diabo se afasta!- ela deita a cabeça no meu colo.

- eu vou resolver isso.

- Como? - ela fala olhando no fundo dos meus olhos, por pouco ela não vê minha alma.

- Vou falar com ele.

- Ele não quer tiver nem se você estiver pintado de ouro!

- problema é dele, porque eu vou falar com ele sim.

[...]

Acordo bem cedo na manhã seguinte. Me arrumo e nem se quer tomo o meu café, pois vou mais cedo para a empresa.

- Zyan!- Jon me chama e eu viro para falar com ele.

- Fala meu amigo.- incentivo o mesmo.

- Falei com a secretaria do Henrique e a próxima reunião dele é às duas da tarde. - ele fala checando no celular.

- Obrigado! Você é perfeito,cara! - digo com um sorriso no rosto.- Vou falar com ele agora.

- Certo, pode deixar que eu cuido de tudo aqui.

Saio da minha sala e desço até a garagem, onde pego o meu carro e vou em disparada com o rumo a M.Model's.

- Bom dia senhor Lincon!- a recepcionista fala, assim que eu entro na empresa.

- Bom dia Kyara!

- Quer que eu avise ao meu chefe que você está aqui? - pergunta pegando no telefone.

- Não será necessário. Estou aqui para fazer surpresa.- minto.

- Okay, então pode subir.

- Obrigado.

Vou em direção ao elevador social que se encontra vazio, entro no mesmo e clico em um dos botões para fazer ele subir até a sala da presidência.

- Senhor, eu preciso avisar ao senhor Magalhães que está aqui.- Clara, a secretária dele me avisa.

- eu estou fazendo uma surpresa.- digo e entro na sala do Henrique sem bater na porta.

-1 ponto pra mim. Henrique odeia quando alguém entra sem bater na porta.

- O que você quer aqui?- ele pergunta virando a cadeira para mim, aparentando estar explodindo de raiva.

Lembra quando eu disse que o Henrique era o membro da nossa família mais calmo? Pois é, esquece tudo o que eu disse. Ele só é calmo se não mexerem no encalço dele.

- Vim falar com você.- digo sentando em uma das poltronas na sua frente.

Pensa numa pessoa que gosta de cutucar a onça com cara curta. É, sou eu.

- Eu não quero falar com você. Sai da minha sala.- ele aponta pra porta.

- Não saio. Desculpa, mas você vai me ouvir. - levanto e vou até a adega dele, pego um dos seus whisky favoritos e deixo na mesa para que ele pegue.

- Eu não sou obrigado a te ouvir.

- Pois é, mas vai.

- Vou chamar a segurança se você não sair.

ZYAN #3- DOIDAS POR UM TERNO Onde histórias criam vida. Descubra agora