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Pov Marilia

Nosso Natal em família foi ótimo. O melhor sem dúvida alguma. Ter todos conosco, foi maravilhoso. Até ter minha tia Melissa com o enteado dela, foi legal. O Ano Novo passamos fazendo show. Um mês antes do casamento, conseguimos planejar tudo. Até meu vestido deixei para ajustar uma semana antes do casamento.

Nosso casamento no começo de fevereiro. Vamos divulgar tudo, uns dias depois do casamento. Já estou morando com o Ricelly, já estamos comprando as coisas do quarto do Miguel. Falta duas semanas para o casamento. Ficaremos cinco dias de folga, dois dias antes do casamento e três dias depois.

Hoje é segunda-feira. Acabei de chegar em casa. Henrique dormia num sono profundo em nosso quarto. Fui para o de Helena, ela dormia como um anjo. Fiquei por alguns minutos ali, olhando a cópia feminina de Henrique. Posso ser apenas a madrasta dela, mais é como se ela realmente fosse minha filha. Talvez Henrique e Amanda deram tão certos como amigos, que ela me deu a liberdade de poder me meter na educação da filha deles.

Era como se ela fosse filha minha e do Henrique, e Amanda a melhor madrinha. Tudo o que vivemos no passado, aconteceu, pra nesse presente futuro, a gente ser mais responsáveis, melhores em todos os sentidos da vida.

Sai do quarto de Helena, e fui para o de Miguel, que já tinha um papel de parede de nuvens brancas num papel azul. Aquele seria o refúgio de Miguel, sem dúvida alguma. Passei a mão em minha barriga, e pela primeira nesses quatro meses, Miguel chutou. Coloquei a mão quase gritando e comecei a chorar.

— você chutou meu amor. — Olhei para minha barriga enquanto passava a mão. — é meu filho, eu sei que você tá sentindo tudo o que eu sinto. — Sorrio em meio à lágrimas. — e o que eu estou sentindo nesse momento, é paz e muito amor. — Olho novamente para o quarto imaginando todos os móveis ali. — tudo o que eu e seu pai vivemos, mesmo os piores momentos, foi pra nos garantir esse momento lindo que estamos vivendo, a gente já te ama tanto sem nem te conhecer Miguel. — Ouvi um barulho de passos e fechei a porta indo em direção ao meu quarto.

— amor? acorda, o Miguel chutou. — Me deito na cama. — Ricelly, nosso filho ainda tá chutando. — Ele se vira rapidamente sorrindo.

o seu amor me fez mudar de opinião sobre a vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora