17 - Amizade complicada.

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olá, vidas :)

para quem está lendo isso quando eu postei: domingo passado não teve att porque a minha mente estava exausta, e eu não queria entregar algo corrido para vocês. então achei melhor esperar até eu ficar mais relaxada.

não sei se alguém notou, mas finjam que notaram, por favor kkkkk

mas estou aqui!

se tem uma coisa que me deixa boba é ver vocês no comentários falando com o jk e chamando ele de mauricinho. por exemplo: "você tem que comer, mauricinho". nossa, eu fico muito boba kkssksk

o capítulo de hoje é dedicado à jai, que (segundo ela) era a pessoa que mais estava esperando essa att. (vamos fingir que ela não me obrigou a falar isso, e eu falei por vontade própria).

brincadeiras a parte, eu espero que gostem do capítulo. boa leitura :)

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— Você não pode ficar mais um pouco? — Taehyung sussurrou, perdido no abraço da mãe.

Estava sonhando mais uma vez.

— Temo que vá acordar a qualquer instante, querido — Ela disse.

Aquele sonho parecia tão real para o Kim. Talvez porque ele quisesse muito que fosse.

Sua mãe estava exatamente como Taehyung se lembrava. Como ele viu a mesma pela última vez.

Usava um belo vestido de bolinhas, que ela sempre disse que fez sucesso em sua época de adolescente, o cabelo castanho e macio estava solto, e mesmo que aquilo não fosse real, Taehyung conseguia senti-la perfeitamente. Era tão bom que Kim não queria acordar.

Vez ou outra, desde que Taehyung perdeu sua mãe, ele vem sonhando que está com ela novamente. E mesmo que por um lado isso seja bom, pode ser quase um castigo. É extremamente frustrante abrir os olhos e ver que ela não está ali.

Enquanto pôde, ficou ali, sentado num campo aberto, apenas olhando para a mulher linda que lhe abraçava, e memorizando cada pequeno detalhe do rosto delicado de sua mãe.

— Eu não quero acordar... — Taehyung disse em um tom sôfrego.

Sua mãe o olhou por fim, lhe deixando o selar na testa mais real que o Kim já sentiu.

A brisa calma estava diminuindo, e seus olhos se fechavam cada vez mais. O calor do abraço de sua mãe foi sumindo, e Taehyung agora queria chorar. O adeus é sempre o pior momento dos sonhos.

Taehyung fechou seus olhos por completo, e quando abriu Jeongguk estava o sacudindo.

— Finalmente! — O moreno disse, se afastando — Você tem um sono pesado demais!

O Kim o olhou uma vez e então encarou o teto por dez segundos. Ele fechou os olhos, suspirou fundo, e então se sentou com os pés para fora da cama.

— Por que está me acordando? Hoje é domingo — Perguntou sonolento.

— Exatamente por isso. Hoje é domingo. Esqueceu que os meninos vem ver filme aqui, hoje?

Taehyung esfregou o rosto com as duas mãos, e depois concordou com a cabeça.

— Eu vou me banhar — Avisou.

Jeongguk assentiu, e não falou mais nada desde então. O Kim se levantou e foi até o banheiro, enquanto Jeon saiu do quarto rapidamente, se jogando no sofá.

Ele já estava acordado há um bom tempo. Simplesmente deitado na cama, enquanto Taehyung não se mexia, e então ficou encarando o teto.

Ele chegou a conclusão de que queria ver sua mãe.

[🍧] mauricinhos não se apaixonamOnde histórias criam vida. Descubra agora