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Safira💫

Os dias tem passado voando a situação lá na casa, está horrível, todo santo dia eu apanho, não tem como escapar, o satanás toda vez me segura pra mulher dele me bater, então nunca tem jeito pra me defender.

Minha salvação é o Alex, saber que tenho ele a cada dia que passa me da mais e mais forças, esses dias tem feito um calor enorme e eu como sempre de roupa de frio, tô toda marcada como visto outra roupa? Me corpo está ficando horrivel com tantas cicatrizes, umas até somem, mas ai ela vem e faz outras.

outro dia eu passei mal por não estár comendo e por esta de roupas quentes no calor, sim o castigo de não comer continua, então como somente duas maçãs por dia mas mesmo assim não adianta.

branco chego na hora e me ajudou mas depois veio me pergunta o que táva acontecendo, eu inventei uma desculpa qualquer e dês de então o mesmo conversa menos ainda comigo, se eu falo alguma coisa apenas me responde "hum" "ta" "ok".

Eu não posso conta, mesmo que contasse não adiantaria de nada, então deixa como estar, estava tirando a mesa do almoço quando escutei a porta bater

Branco: será que tem problema se tu passar do horário hoje? _ me olhou e eu neguei.

Safira: problema nenhum, porque?

Branco: vou precisar que tu durma aqui hoje, vou fazer uma missão e só vou chegar tarde da noite, talvez só volte de dia não sei ainda. _ concordei.

Safira: tudo bem, eu fico. _ ele saiu da casinha mas logo volto.

Branco: tu tá bem? Passo mau de novo? _ me olhou e eu neguei.

Safira: tô bem obrigado, não passei não. _ ele assentiu e saiu.

Não falei pra vocês, mas eu até acho melhor assim, cada um no seu canto sem muita conversa.

O resto da tarde passou rápido, quando eu assustei já era noite, cuidei de Alex como sempre e falei que iria dormi com o mesmo o bichinho pulo pela sala inteira sorrindo.

Alex: meu papai vai dormi com a gente também tia?

Safira: não amor.

Subi com ele pro quarto, deixei o mesmo no quarto e fui no banheiro do outro quarto tomar um banho tinha buscar o roupa a tarde então não foi problemas ao do banheiro de toalha e me assustei com Alex na cama.

Alex: tia quem te machucou? _ aponto pras minhas cicatrizes.

Safira: Ninguém a tia caiu. _ falei me cobrindo mais.

Alex: você tá mentindo pra mim tia?

Safira: não meu anjo, eu só cai agora vai lá pro seu quarto que eu já vou. _ ele me olhou e saiu.

Vesti minha roupa e fui deitar com o mesmo, contei história pra ele e dormimos, primeira noite que vou dormi em paz.

(...)

Acordei com os barulhos de tiro, eram muitos, o barulho estava quase insuportável, dava pra percebe que os tiros, estava se aproximando da casa, Alex acordou chorando.

Alex: tia meu pai, cadê meu pai? Ele tá lá fora eu quero ele. _ me abraçou.

Safira: ei seu pai ta bem.

Alex: eu tô com medo.

Safira: eu vou te proteger ninguém vai te fazer mal. _ a verdade é que eu também tava com medo mas não podia demonstrar.

Deitei com ele no chão e ficamos ali, mas eu me desesperei quando ouvi o barulho de porta sendo arrombada, levantei do chão correndo, peguei Alex é fui pro corredor onde achei uma passagem esses dias, eu tava dando faxina e encostei em um detalhe na parede que abriu uma porta, essa passagem dava pro soton da casa, o lugar é bonito bom pra pensar apesar de ser bem escondido então ninguém o encontraria lá.

Safira: entra anjo entra. _ empurrei ele pra dentro que me abraçou.

Alex: você vai vim comigo tia não vai?

Safira: eu v.... _ escutei passos na escada. _ não meu amor, não posso ir, mas prometo ficar bem, entra e não tenta sai.

Eu fechei a porta novamente e tebtei correr pro quarto mas não deu tempo me puxaram pelo cabelo.

Xxx: essa e a nova putinha do Branco, até que ele tem bom gosto. _ voz de homem.

Xxxx: estamos aqui pra pegar o garoto fica na missão. _ voz de mulher velha.

Eles saíram me arrastando pela casa e me jogaram no chão da sala.

Xxx: cadê o garoto? _ me deu um tapa.

Safira: eu não sei. _ levei outro tapa da mulher.

Xxxx: cadê a criança piranha, não faz hora.

Safira: JA FALEI QUE NÃO SEI. _ gritei e eles apontaram a arma na minha cabeça.

Xxxx: ou você fala ou a gente te mata.

Safira: então vão ter que me matar.

Ali eles me bateram, recebe tapas, chutes por fim eles apontaram a arma pra mim eu fechei os olhos e escutei o barulho de tiro mas quem recebeu não foi, eu apenas senti algo pesado cair em cima de mim.

Abri os olhos e o cara que me bateu estava em cima de mim comum tiro na testa, no mesmo instante laranjinha veio até mim e me ajudou levantar, ouvi o grito do Alex.

Alex: TIIIA!

SAFIRA: NÃO DESCE AMOR. _ subi correndo_ ele estava sentado no primeiro degrau da escada chorando, a sorte é que daqui não dá pra ver o que acontece lá em baixo.

Levei Alex pro quarto dei banho nele novamente e dei Dipirona pra ele se acalmar e dormi mais rápido, assim que ele dormiu eu desci, os corpos já não estavam mais ali na sala, laranjinha estava em perto da janela.

Safira: obrigado por ter salvo minha vida, se você não tivesse chegado eu nem sei o que teria acontecido.

Laranjinha: relaxa pô, tá tudo bem. _ me abraçou e eu retribuir começando a chorar.

Branco: cadê meu filho? _ me assustei soltando laranjinha e olhei pra ele que parecia nervoso o mesmo estava armado até os dentes e tinha um machucado na perna.

Acasos Do Coração!Onde histórias criam vida. Descubra agora