Maratona 3/8💛

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Malvadão💣

Sinceramente meus filhos são foda, tem um tempo que não consigo tirar nadí da mente, mesmo com raiva dela pelo o que ela fez eu nunca tinha me relacionado com mulher nenhuma depositando sentimento por causa dela.

Pô eu ainda a amava, com ódio mas amava, as coisas que ela fez pra minha menina não foi legal e eu precisava esquecer dela, não podia fazer isso com a safira, mas acabei me surpreendendo com ela, tanto ela e os meninos me deram a maior força.

Safira me fez comprar flores e eu ainda lembrava as favoritas dela, comprou roupa pra mim e pra nadí também é até fez a reserva no restaurante.

Depois disso tudo me fez ir na ONG pra falar com nadi, mas ainda não fui, tô tentando pegar coragem, se passaram anos e eu acho que ainda não sou bom nisso, fiquei por bastante tempo no pé do morro pensando e quando a coragem veio seguir pra lá.

Paguei a moto, as flores  e sai a caminho pra lá, tava pedindo pro amigo lá de cima deixar o caminho mais longo, mas quanto mais eu pedia, mais o lugar ficava próximo pô, cheguei na frente da ONG e desci da moto, fui caminhando até lá com as flores e fui pra sala do berçário sabia que ela ia estar lá.

Malvadão: Nadí?  _ vi ela de longe e chamei.

Nadí: oi. _ veio até mim.

Malvadão: posso falar contigo?

Nadí: pode sim, eu já volto. _ falo com a outra moça.

Ela me levou até o parquinho e eu fiquei lá parada ingual um idiota olhando pra cara dela, eu não tô nem me reconhecendo pô.

Nadí: você tá bem?

Malvadão: tô, tô sim, isso é pra tu. _ estendi as flores.

Nadí: nossa obrigado, faz tanto tempo que não ganho flores. _ falo sorrindo cheirando as flores.

Malvadão: de nada pô, eu também quero te chamar pra sair, tu aceita.

Nadi: pra onde?

Malvadão: surpresa pô.

Nadí: eu não posso sair do morro. _ falo e eu neguei.

Malvadão: relaxa pô, tu aceita ou não?

Nadí: aceito sim.

Malvadão: as oito passo na tua casa.

Nadí: tudo bem.  _ sorriu e eu ascenti saindo dali.

Fui pro alto do morro novamente, vou me arrumar lá em casa, Branco arrumo uma casa pra mim e eu comprei, ninguém sabe ainda mas vou vim morar aqui no morro, eu morava em São Paulo nem perto e nem longe, mas agora meu lugar não é mais lá.

Minha filha tá aqui, meu filho é meus netos também, então eu vou voltar pra cá e vou morar perto, tenho que recuperar anos, uma vez no mês ou duas eu vou viajar pra o São Paulo pra ficar com Rk e assim segui as parada.

Não posso mais ficar tão longe das pessoas que eu amo tá ligado? Meu lugar agora é perto, tenho que estar por perto das parada.

Fiquei um tempão ali colocando a mente no lugar quando vi já tava de noite, parti pra casa e comecei a me arrumar, tomei um banho, coloquei a roupa que minha menina me deu, coloquei aquele tênis, minhas correntes, passei um perfume, ajeitei o cabelo é já tava como? Trajadão pô.

Olhei no relógio já era sete e meia parti pra buscar a nadí, deixei o carro na frente da casa e bati na porta, demoro um pouco e ela atendeu tava toda linda.

Malvadão: pô tu tá bonitona. _ falei e ela sorriu sem jeito.

Nadí: obrigado.

Malvadão: vamo lá pô?

Nadí: vamos.

Partimos pra lá, ela olhava tudo pela janela, chegamos no restaurante e eu dei meu nome é ficamos em uma mesa afastada, safira penso nas paradas toda pô.

Pedimos a comida e jantamos logo depois a sobremesa eu tinha que conversa com ela, queria falar uma pá de coisa, mas não tava conseguindo pô, olhei pra ela e lembrei das palavras da minha filha "seja feliz independente dos detalhes", e ela estava bem ali na minha frente eu precisava fazer isso.

Malvadão: pô tu nem deve imaginar o que te trouxe aqui né?

Nadí: não, eu não imagino.

Malvadão: te trouxe aqui porque tenho altas parada pra falar contigo, tu não saia da minha mente tá ligado, aquilo que vivemos a anos atrás tava guardado aqui no coração e eu não tava sabendo o que fazer mas queria te esquecer, eu não podia ficar contigo ou nem mesmo pensar nisso.

Nadi: eu te entendo. _ me olho.

Malvadão: mas depois de conversa com algumas pessoas, eu vi que preciso seguir e ser feliz, eu ainda gosto de você Naná, gosto de tu, mas quero te conhecer, conhecer a pessoa que tu é hoje é tenta esquece do passado, quero te conhecer e quero que tu me conheça não somos os mesmos de anos atrás, o que você me diz! _ segurei a mão dela.

Nadí: eu também gosto de você, depois de tudo que houve tu não saiu da minha mente, e mesmo depois de todos esses anos tentando te esquecer com outros vejo que não adiantou com nada, tu sempre esteve marcado em mim, foi meu primeiro amor é nunca saiu do meu coração. _ falo já chorando.

Malvadão: então a gente pode tentar, se der certo deu se não der cada um pro seu lado.

Nadi: tudo bem.

Malvadão: vou pagar a conta. _ falei e chamei o carinha.

Paguei a conta e saímos do lugar, era pra ter voltado pro morro, mas eu fui pra praia com ela, a gebte fico andando e conversando sobre muitas coisas, demos muitas risadas, chega brincamos, molhamos os pés na areia e só depois voltamos pra casa, fui direto pra casa da minha menina tinha certeza que todo mundo ia tá lá e não é que acertei todo mundo jogado vendo filme.

Malvadão: boa noite. _ entrei segurando a mão dela.

Pt: tamo vendo filme pô fica queto aí. _ olhei pra safira que deu pausa.

Branco: cole amor, o filme tava na parte boa.

Malvadão: o filme pode esperar pô, tenho uns bagulho pra falar.

Tuane: fala tio quero saber se a fofoca é forte. _ falo a prenha e eu rir.

Malvadão: a primeira coisa é que eu e a Nadí vamo tentar alguma coisa. _ falei e ela sorriu me olhando.

Tuane: fortíssima a fofoca. _ falo e eles riram.

Ângela: que de tudo certo. _ falo e eu ascenti ela veio e abraço a Nadí.

Nadí: obrigado.
Rk: pô coroa que tudo der certo. _ safira olhava tudo sorrindo e Naná não parava de olhar pra ela.

Nadí: safira o que você acha sobre isso? _ olho pra minha jóia que levanto sorrindo.

Safira: só tenho que deseja a felicidade pra vocês. _ sorrir e me abraço.

Laranjinha: qual a outra parada coroa?

Malvadão: vou morar aqui no morro. _ falei e eles sorriram.

Rk: vai me abandonar? _ me abraço e eu rir.

Malvadão: sabe que não.

Safira: aí meu Deus, eu gostei muito pai. _ me abraço.

Laranjinha: agora da pra pertuba o coroa todo dia. _ falo e eu rir.

Malvadão: quero te ver lá em casa uma vez por semana e só.

Laranjinha: mancada pai.

Malvadão: verdades.

Pt: mais uma casa pra ir final de semana.

Branco: churrasco na casa do sogrão.

Malvadão: vocês tão muito folgado papo reto.

Acabo que no final eu e Naná fico ali com todo mundo pra assistir filmes, Coral e Alex já estava dormindo nem vi meus pequenos.

Acasos Do Coração!Onde histórias criam vida. Descubra agora