12 - Punição

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Tyler estava soando, sem o blazer, sem gravata, com três botões de sua camisa abertos, em sua sala estressado e impaciente à espera de Kevin que estava atrasado a mais de uma hora. Kevin passou um final de semana fora e não o avisou, isso poderia acabar em punição para o pobre coitado...

Tyler andava de um lado a outro, até que finalmente, ele aparece: 

– Onde esteve esses dias? – ele encosta o quadril na mesa de sua sala, de braços cruzados esperando por uma explicação.

– Oh... Você me-me assustou... Eu estava na casa de uns amigos de Nah, ela me levou e–

– Passou todo o final de semana lá e não me avisou?

– É que eu só ia visitá-los, e-e iria voltar para casa com ela, só que—

Tyler, já impaciente, arrasta o garoto pelo braço até a sala dele; Seu chefe estava nitidamente estressado, ele conseguia ver uma veia praticamente saltando de seu pescoço enquanto ele andava de um lado a outro naquela sala, parecia estar se segurando para não gritar, e isso é o que deixava o Kevin mais assustado.

– Como passa dias na casa de alguém que eu ao menos sei o nome, se atrasa, e chega para mim tentando justificar o seu sumiço de dois dias!? 

– M-me desculpe, Daddy, e-eu queria te avisar, só que–

– Você sabe o quão preocupado eu fiquei!? Dois dias!? Sabe quantas mensagens e ligações perdidas tem no seu celular!? 

Kevin olha de relance para a tela de seu celular, nervoso ao ver tantas ligações perdidas.

Me-me desculpa...

As sobrancelhas de Tyler estavam juntas expressando raiva, a sua mandíbula estava tensa, o seu punho fechado e sua voz ecoava pela sala de Kevin. O garoto nunca tinha o visto dessa forma, ele sentia que não iria vir coisa boa pelo seu tom...

– E que história é essa de amigos!? – ele continua.

– Por favor, não fique bravo assim... I-isso está me assustando... – Kevin enxuga suas lágrimas com as pontas dos dedos.

Tsc! Kevin, você tem sorte por estarmos na empresa! Hoje não quero que saia dela até que eu permita.

Já era noite quando ele havia chegado na sala, ainda estava estressado e tinha em mente punir o seu garoto quando chegasse em casa... Mas seus planos de deixar para mais tarde mudaram quando chegou na sala de Kevin e o viu conversando com Andrew. O ódio dele estava ficando mais transparente a casa riso que o garoto dava para Andrew... Ele respira fundo soltando o ar devagar, e bate a porta assustando os dois:

– Oh! Eu vim para conversarmos um pouco, não te encontrei então roubei seu braço direito por um estante. – Andrew sorri.

Kevin estava tão nervoso que não conseguia ao menos tirar os olhos de Tyler.

– Já voltei. O que tem para falar comigo? – ele ignora os olhares preocupados de Kevin, e mantém os seus olhos em Andrew.

– Uuh! Por que está assim? Okay, você assusta qualquer um com essa cara. Tudo bem, tudo bem... Não era nada demais, já estou indo, já estou indo... – Andrew levanta as mãos e caminha devagar como se como alguém que está sendo revistado, para em frente e posta e sorri para Kevin: 
– Gosto de conversar com você, podemos repetir quando seu chefe não estiver mal humorado assim. – ele acena e sai.

Ele pediu para que eu ficasse na sala com ele, te esperando... – Kevin sussurra de cabeça baixa.

– Vá ver se ele já saiu e se tem muita gente circulando na empresa. – ele ordena.

Kevin foi em silêncio até os corredores e fez o que ele mandou; não há ninguém, ele disse. Após trancar a porta como ordenado, Kevin observava o Tyler arregaçar as mandar e desabotoar os botões de sua camisa, e mesmo tão bravo, era tentador vê-lo assim.

– Suba aqui. – ele sinaliza para a mesa.
– Fique só de camisa. 

Kevin olhou Tyler sério por alguns segundos e começou a tirar sua calça e boxer sem fazer contato visual com o seu Daddy.

– Você sabe o que eu vou fazer, certo? – ele o coloca sentado sobre a mesa.

S-sim, Daddy...

Tyler amarra sua grava nos pulsos do menor, um no firme que ele mal podia abrir as mãos. Kevin foi colocado de quatro naquela mesa, o que pelo desequilíbrio o fez ir com o rosto na mesa:

A-aw... – Kevin engole seco.

– Abra a boca. – falou enfiando o blazer na boca do garoto, na ideia de abafar os seus gritos.

Tyler abre sua calça e puxa seu pênis ereto o fazendo saltar para fora, esfregando seus dedos na sua genital até deixá-lo molhado; ele sorri ao ver o seu garoto arrepiado parecendo nervoso, acariciando e esfregando os dedos na sua entradinha, só para vê-lo estremecer...

– Não irei te preparar, vai doer. – ele sorri de lado

N-não vai...? Kevin tenta olhar por cima dos ombros para ter certeza de que era isso mesmo, mas se assusta ao sentir aquilo duro e molhado ser inserido de uma vez para dentro.

Tyler não espera muito para começar as estocadas rápidas, na verdade ele  empurrava conforme os gritos de Kevin iam ficando mais altos.

– Não grite. Não quero que grite. – ele golpeia o traseiro de Kevin com um tapa forte, deixando a marca vermelha de sua mão na pele branquinha e sensível dele.

D-daddy. P-por f-favor... – Kevin choraminga.

– Você sabe o porquê eu estou te punindo? –  pergunta o Tyler, sorrindo ao ver o garoto tão agoniado.

Ma-mas eu não... N-não fiz nada–

– Apenas me diga o porquê.

D-daddy. Está. Machucando. Arg!... Muito... E-está doendo... Pare por favor...

– Se continuar se mechendo, irá doer mais. – ele acerta novamente seu traseiro com um tapa.

P-por favor... Pare de fazer assim... Por favor...

Tsc! Baby, me diga logo o porquê!

Po-porque e-eu o desobedeci... Fu-fui mal... – Kevin buscava o ar em meio as lágrimas que não paravam de cair.

Vai continuar desobedecendo seu Daddy assim? – ele aperta seu quadril, empurrando mais contra o seu, indo ainda mais fundo.

Kevin murmura alguma coisa e nega com a cabeça.

– Eu quero que responda agora, vai continuar desobedecendo o seu Daddy assim!?

N-não irei... A-ar... Meu estômago... Tudo dói... Por favor...

Tyler continuou a meter sem ter dó do seu corpo até gozar e sujar o seu traseiro; Kevin caiu cansado sobre a mesa, respirando pesado tentando assimilar o que acabara de acontecer.

Baby, eu sujei você. – Tyler puxa o blazer debaixo do rosto do mais novo e passa sobre seu quadril que além de sujo estava  vermelho pela forma brutal em que o seu Daddy segurava.

Kevin sentia uma dor insuportável e indescritível, suas lágrimas de dor escorriam sobre seu rosto caindo sobre a mesa, suas bochechas estavam extremamente vermelhas, sua respiração acelerada e ofegante e seu quadril doía de um jeito insuportável. Ele se sentia humilhado...

– Ser um Baby mau deixa seu Daddy excitado para puni-lo. – ele passa seus dedos gentilmente pelo seu rosto, deixando um selinho no canto de sua boca.

Kevin queria muito sair correndo, mas o seu corpo doía tanto que mal era capaz de sair do lugar, e por esse motivo, Tyler teve que carregar o seu garoto em seu colo para levá-lo até o carro.

𝑪𝒂𝒍𝒍 𝑴𝒆 𝑫𝒂𝒅𝒅𝒚 | 𝑌𝐴𝑂𝐼Onde histórias criam vida. Descubra agora