17 - Me chame de Baby...

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– Eu posso dar um soco nele?

Agora Tyler estava em uma situação boba e estressante, pois estavam Yuna e Andrew brigando em sua sala. Tyler estava prestes a explodir e expulsá-los de sua sala a gritos, mas ele respirou fundo e decidiu ouvi-los com calma.

– Parem de brigar, a empresa toda pode ouvir vocês! O que aconteceu dessa vez?! 

– Andrew saiu de sua sala, foi dar em cima das minhas modelos e atrapalhou o ensaio delas! – Disse Yuna a gritos.

Andrew ri de um jeito breve só para fazer chacota de Yuna, e tenta se defender:

– Suas?! Você deu em cima de todas as minhas namoradas na minha adolescência inteira!

– Isso não faz sentido– tsc! E eu simplesmente não posso fazer nada em relação a isso, pois todas elas preferiam a MIM, do que você e esse seu cabelo de  crepom!

Eles continuaram com aquela gritaria, até que, para o alívio de Tyler, Kevin aparece entrando naquela porta como um anjo.

– Vocês estão bem? – de um jeito assutado Kevin pergunta.

– Graças a Deus... – Tyler respira fundo soltando o ar aliviado de seus pulmões, ao ver ele entrando pela porta de sua sala assustado pela gritaria:
– Por favor, não saia daqui ainda. Porque aí você me impede de jogar eles pela janela. – ele massageia a testa, tentando acalmar os nervos.

– O-oh, s-sim, Senhor. – Kevin aproxima-se de Yuna e tentando acalma-la.

– Andrew, o que estava fazendo lá!? Eu já disse para não se meter com as modelos! – ela bate os punhos cerrados na mesa, assustando o Kevin que rapidamente da um passo para trás.

Tyler cruza os braços.

– Eu? Eu ao menos cheguei perto delas! Eu só estava passando por ali. Todas as que estavam no ensaio, que foram até mim. – Andrew os mostra um sorriso ladino, como alguém que se garante.

– Mas como pode ser tão convencido!? Se enxerga, Andrew, quem quer você e esse seu cabelo de tinta guache desbotado!? 

– Senhor, Tyler? – alguém de fora bate na porta, cortando toda aquela agonia de dentro da sala.

– Entre! – Tyler leva o dedo indicador para os lábios, pedindo silêncio sem que falasse uma palavra, mas mesmo assim todos fizeram o que ele havia mandado.

– Me desculpem a intromissão, mas vocês estão bem aqui? É que os gritos estão muito altos e chegou algumas pessoas para conhecer a empresa. – a funcionário sorri sem graça ao ver os olhares baixos de seu chefe, era incrível como ele sempre parecia estar bravo.

– Não, está tudo bem. Você não precisa se preocupar. – Tyler lhe mostra um sorriso e o desmancha assim que a funcionária se despede e sai.
– Okay! Saiam da minha sala agora e resolvam isso fora daqui!

Após saírem dali, Tyler bate a porta de sua sala e retira o blazer de seu corpo o jogando para o sofá, arregaçando as mangas e passando as mãos freneticamente pelos cabelos.

– Eu não aguento mais ficar entre as discussões idiotas deles dois! – ele se senta em sua cadeira, empurrando os papéis que estão sobre a mesa.

– Já está mal humorado, Hyung? – Kevin sorri para Tyler, que agora estava com os olhos fechados contando os números. Ele estava achando engraçado o seu chefe tão nervoso, aproxima-se e acaricia os braços dele com calma, na intenção de melhorar o seu humor.
– Não precisa fechar os olhos com essa força toda...

Eu tenho pouco tempo de presidência e já estou me estressando com besteiras nesse nível. – ele murmura.

Kevin desliza seus dedos pelos ombros de Tyler, os massageando suavemente relaxando o corpo de Tyler na cadeira.

𝑪𝒂𝒍𝒍 𝑴𝒆 𝑫𝒂𝒅𝒅𝒚 | 𝑌𝐴𝑂𝐼Onde histórias criam vida. Descubra agora