𝑪𝒂𝒍𝒍 𝑴𝒆 𝑫𝒂𝒅𝒅𝒚 | 𝑌𝐴𝑂𝐼

38 - Grávida!?

»| Sala da Vice-presidência.

📞| Tyler

– Olá, irmãozinho. Qual o milagre? – Andrew atendeu o Tyler com um largo sorriso surpreso pela ligação repentina.

– Liguei porque Kevin disse que você queria conversar comigo. – disparou o Tyler.

– Oh... Bom, na verdade eu queria conversar pessoalmente. – ele suspirou.

– Eu ainda estou viajando. – falou apressadamente.

– Bom, sem problemas. Eu espero. – ele deu de ombros.

– O que fez dessa vez?

– Falando nisso, eu estava relembrando quando éramos melhores amigos... Pra te dizer a verdade? Sinto falta daquilo. – Andrew deixou escapar um sorriso quando ouviu o riso de Tyler.

– Sente falta, hm? – perguntou num tom de voz sarcástico.

– Choveu mais cedo, e quando eu estava organizando uma pasta com alguns documentos pra vir, acabei lembrando que quando caía um temporal nós dois brincávamos na sala porque era bem espaçoso. E foi assim que seu pai quase nos matou uma vez que quebramos a tv da sala. – falava tentando conter o riso pelas boas lembranças.

– Lembro bem disso. – Tyler suspira.
– Bom... Brincar de basquete na sala nunca era uma boa idéia.

– A ideia sempre era sua, você não era um bom exemplo de irmão. – deitado no sofá de sua sala ele olhava para o teto.

– Quantas vezes quase quebramos o lustre da sala em competições de quem fazia mais embaixadinhas, por sua causa?

– Não tenho culpa se você é horrível jogando bola... – deu de ombros.

– Haha! Andrew, você é horrível jogando basquete! Você até torceu o pé uma vez! – Tyler implicava entre risos.

– Muito engraçado... Mas infelizmente não somos mais assim. – Andrew coçou a nuca.

– Infelizmente. Andrew, eu... Estou um pouco ocupado, depois voltamos a nos falar. – pigarreou o Tyler.

– Oh... Tudo bem. – ele desligou cabisbaixo novamente, levantou daquele sofá vermelho e foi até sua cadeira concertando a roupa amassada; mas para a sua infelicidade que virou rotina, Hwa entrou ali como um furacão trazendo junto com ela todos os problemas atuais.
– Você não trabalha não? Não tem casa... Não tem o que fazer não? – indagou entregando toda a sua indignação pela presença indesejada da mulher.

– Amor, eu não preciso trabalhar. – ela piscou, se vangloriando do que nem existia.

– A vida está ganha, hm? – seu sorriso escorregou.

– Bom... Você me patrocina. – falou jogando os longos cabelos negros para trás, fixando seus olhos no vice-presidente que sentia-se vigiado com todo aquele olhar curioso sobre o que ele fazia.

– O que é? Você fica me olhando com essa energia de sanguessuga, se você não falar eu nunca vou saber! – exclamou, entregando que estava incomodado com aquilo.

– As minhas unhas, seu lerdo... Eu às fiz! – ela suspirou, revirando os olhos ao ver o sorriso irônico do mesmo que à irritava.

– O que faz na empresa hoje? Você sabe que se Tyler te ver, ele te expulsa à gritos. – os cantos de sua boca curvaram-se num sorriso malino.