Amizade

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A principio quem enxerga de fora vê apenas mais um prédio executivo entre os outros tantos por aí

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A principio quem enxerga de fora vê apenas mais um prédio executivo entre os outros tantos por aí. Quando adentrei pelas portas blindadas e foscas da Sede de Operações da Polícia Federal e digitei minha senha de identificação na entrada, recebi uma arma, um distintivo e um celular.

Mas com certeza, nada daquilo era tão importante quanto o copo térmico azul marinho de 700ml, com uma arte do símbolo do meu distintivo desenhado, que havia trazido. Um agente sem café não é absolutamente nada.

Encontrei a única mesa de trabalho vazia e pressupus que fosse a minha. Estava completamente empoeirada e ainda estava com alguns dispositivos deixados pelo antigo agente. Se esse delegado acha que não darei conta do recado, será necessário mais do que uma tirania para me distanciar da chance de receber uma indicação para que eu faça parte da tão sonhada INTERPOL. Meu velho notebook e fones de ouvido eram a única coisa em cima do tampo da minha mesa, em comparação as outras que estavam cheias de porta-retratos, e bugigangas.

- Que catástrofe. – Disse uma voz feminina atrás de mim. Me virei em sua direção e vi uma mulher intimidadora, com um coque baixo e bem penteado. Estava de braços cruzados observando meu cubículo.

- Não está errada. – Falei enquanto tentava limpar minha mesa com um papel toalha.

- E olha que nem estava falando da poeira. – Levantou um meio sorriso e veio em minha direção. Eu apenas sorri e concordei com a cabeça. – Sou Cristiane Bezerra, mas se me chamar de agente Bezerra não poderemos ser amigas. – Completou.

- Devo te chamar de Cris então? – Perguntei. – Perfeito!! – Ela concordou.

– Bom dia agente Bezerra!! – Um homem passou atrás dela com um sorriso forçado.

- Vai se foder Murilo!! – Cris o respondeu enquanto continuava de frente para mim e eu contive o riso.

– Você é a perito criminal, Zimmermann? – Cris me pergunta.

- Exato. – Respondi.

- Pais alemães? - Se referiu ao meu sobrenome.

- Apenas por parte de mãe. Infelizmente não fui agraciada com seus belos olhos claros... - Comentei. Um homem moreno e alto se aproximou de nós amigavelmente.

– Sou Murilo Cardoso. Pode contar comigo para o que precisar, e não acredite em nada do que a Cris te disser.– Disse com um sorriso simpático no rosto.

– Prazer, sou Ariadne Zimmermann.

– Olha lá hein Murilo, vai que ela possa estar precisando de um nude... – Ironizou Cris.

– Não tem problema, sou muito prestativo. – Murilo piscou um dos olhos em resposta enquanto eu fiquei sem reação e vermelha como um pimentão de tanta vergonha.

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