Happy Hour

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                                                                                  Aviso:
  Olá amores, espero que estejam curtindo muito a narrativa, mas antes de tudo, deixem seu voto para que eu saiba sobre a qualidade da história, e assim possa continuar escrevendo.
       - Com amor, Mari.

- Se a soma dos dados der 9 eu te beijo

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- Se a soma dos dados der 9 eu te beijo. – Murilo solta após virar incontáveis long necks no gargalo. Não podia esconder a minha leve embriaguez, aliás, todos ao meu redor estavam latindo e não se lembrariam de muita coisa no dia seguinte. Ponderei sobre a sua proposta deixando meu rosto cair levemente sobre os meus ombros. O sorriso preguiçoso em seus lábios demonstrava o seu desejo e ambos não tínhamos nada a perder. 

- Que a sorte esteja a seu favor! – Dei-lhe uma piscadela e senti o resto da minha cerveja descer quente pela minha garganta antes de me curvar para pegar alguns petiscos sobre a mesa de centro branca. A casa era toda em estilo moderno com janelas envidraçadas do teto até o chão, uma porta de madeira comprida e larga, lustres na maioria dos quartos e uma dúzia de detalhes que não escondiam o bom gosto e poder aquisitivo de Murilo. O perfume amadeirado e levemente doce permeava pela sala e cozinha deixando um ambiente rústico e aconchegante.

- Prepare-se beijoqueira! – Cris diz com a mão pousada em sua barriga gargalhando logo em seguida. O chão coberto de latinhas me lembra uma noite regada a álcool em uma república estudantil, e ao perceber que o assunto - que antes rolava solto - morrer assim que Murilo termina sua jogada, vejo os números 6 e 3 nos dados a minha frente. Meus olhos se arregalam instintivamente em completo espanto.

Puta merda.

Levo meus olhos até Murilo, sentado com os dois braços esticados para trás firmando seu tronco me analisando de cima a baixo.

Tomo um impulso de coragem, me ajoelho sobre o tapete felpudo sentindo os olhares curiosos vindo de todas as direções até mim, mas finjo indiferença. Concentro-me apenas na boca carnuda a minha frente, agradeci por suas pernas estarem levemente esticadas e abertas facilitando meu acesso, engatinhei entre elas, emoldurei seu rosto com as minhas mãos e o beijei. Murilo colocou uma mecha solta do meu cabelo para trás de minha orelha saboreando apenas os meus lábios e sem aviso prévio sua língua me invadiu tornando o contato mais feroz e faminto após deslizar e apertar seus dedos pela minha nuca enquanto a outra mão me segurava com força pela cintura. Me afastei de sua boca antes que não conseguíssemos parar e abri meus olhos enxergando seu olhar sonolento e cheio de desejo.

Ok. Talvez não deveria ter dado corda para essa estupidez.

- Mas que putaria é essa ao vivo minha gente? – Cris brada e ouço uma série de risos ao meu redor. Saio do meio de suas pernas e volto para o meu lugar de origem.

- Que dia é o seu aniversário Ariadne? – Léo me pergunta enquanto encho minha mão com um bocado de amendoim.

- Eu sei! Eu sei! – Cris se prontifica a responder como uma criança competitiva apontando sua bebida para cima. – Espera... - Ela para e coça a testa pensativa. - Eu esqueci! Cacete! Me lembro que era em novembro. – Aponta o copo em minha direção sentada com as costas encostadas na parte inferior do sofá esbranquiçado e tomba a cabeça para trás rindo dela mesma.

PERIGO AMOR EMINENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora