• Romance ficcional •
Um reencontro entre ex namorados regado à paixão e desejo. Ariadne sempre quis ser independente. Após o sonho em cursar medicina ir por água abaixo, se tornar uma farmacêutica lhe parece uma boa opção para iniciar uma carreira...
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Um frenesi tomou o meu corpo, como se Afonso exalasse uma eletricidade que eu era incapaz de ceder e muito menos suportar. Eu estava perdida naquele perfume enlouquecedor, em seu hálito fresco se aproximando de mim como um imã. Meu corpo vibrava alertando o quanto sentia falta daquele toque dolorosamente delicioso, de sua respiração perto do meu ouvido, de suas mãos firmes e impacientes percorrendo meu corpo. Suprimi um gemido quanto seus dentes alcançaram meu maxilar, pescoço e clavícula, deixando um rastro levemente avermelhado enquanto sua mão emoldurava meu seio esquerdo, brincando com o mamilo abaixo do meu sutiã rendado.
- Você acha que é fácil... – ele mordisca meu lábio inferior e volta a me beijar novamente. – Não imagina como é ver você todos os dias com essa saia justa sentada infelizmente na sala ao lado – ele aperta minhas coxas e arqueio minhas costas como resposta. – Você gosta de testar os limites, não é? – Mordisca minha orelha e sobe lentamente a barra da minha saia. Eu tinha perdido o dom da fala. Minhas pernas vacilam e se juntam para impedir a vergonha que estava prestes a acontecer. Ele iria perceber o seu efeito sobre mim. E eu? Estava esperando a minha vez no abatedouro.
- Eu aposto que está molhada agora agente Zimmerman. – O filho da mãe usou esse nome para que eu me lembrasse da última vez em que o usou. A única diferença é que estaríamos na merda do ambiente de trabalho. Afonso enfia apenas um dedo em minha buceta e fecha os olhos. Vejo seu maxilar trincar logo em seguida. Ele estava fazendo o mesmo esforço que eu, mas não se deixou abater. Apenas deu um meio sorriso safado. – Foi o que eu imaginei.
Seus dedos percorrem meus seios e os apertam na medida certa para me fazer juntar as pernas de tanto tesão enquanto me prensa na parede fria do elevador para que sinta o quanto me deseja. Seu polegar perpassa meus mamilos animados pela sua presença viril e os massageia. Gostoso pra caralho. Não pensava em mais nada a não ser em tê-lo em cima de mim, metendo fundo até estarmos completamente sem forças.
Um som avisando que estávamos sobre o andar desejado ressoa e me coloco a sua frente ajustando minha saia para baixo e abotoando o ultimo botão da minha camisa de seda branca. A cena que vejo pelo espelho lateral foi uma das mais eróticas que vi em toda a minha vida. Afonso lambeu o dedo.
Aquele. Maldito. Dedo.
Se aproximou de mim como um tigre analisando sua presa segundos antes das portas se abrirem. – Te vejo amanhã – ele passa as costas do dedo pela minha nuca, deixando um arrepio na pele do meu pescoço - docinho.
A porta do elevador se abre e coloco minhas pernas feitas de gelatina em movimento. Ele estava jogando baixo, testando meus limites a cada segundo que colocava os olhos, e principalmente suas mãos, sobre mim. O que ele não sabia era que eu também jogaria o seu joguinho, porque eu sou problema.
[...]
O mês de janeiro costumava ser longo, difícil e cansativo. Meu pai era assalariado por contratos anuais, por isso, a renovação acontecia justamente nesse período e enquanto nada acontecia passávamos um sufoco vivendo apenas com o salário de professora municipal, cujo qual minha mãe possuía. Ao me lembrar que já estávamos no fim do ano e logo meus pais passariam pela mesma coisa novamente, meu estomago apertou de imediato.