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GUSTAVO.

Tava de boa com aquela marrenta do caralho, tava ligado que nós não éramos exclusivos, até mesmo porque eu sabia que ela continuava ficando com aquele maluco lá, então eu não ia parar minha vida por ela.

Mas eu tava tranquilo de verdade, minha fase mais tranquila na vida, óbvio que aquilo e ali o diabo atenta, mas Deus é mais. Tinha ido no banheiro, papo de na volta, me trombei com alguém.

- Pô, foi mal! - falei levantando o rosto e dando de cara com a preta que eu tinha ficado tempo atrás. -

- Quem é vivo sempre aparece, né? - ela disse depois que me reconheceu, nós trocamos dois beijinhos no rosto. -

- Nada pô, tô sempre por ai, tu que sumiu.

- Você que não da nenhuma atenção, né? - ela disse e eu ri. - Você tá onde?

- Pô, tô no lounge 1, ali. - falei apontando. - E tu? Ta por onde?

- Tô no 2! - ela falou e era praticamente colado no nosso, já cocei até a nuca, tô falando que o diabo quer atentar. - A gente vai se ver muito a noite toda. - ela disse e jogou a malícia no ar, principalmente com o sorriso que ela tava lançando pra mim. -

- Tô indo nessa então. - sorri sem jeito e sai dali. -

Mina era gata, gostosa pra caralho também, mas não ia dar um vacilo desses com a Cat. Além da mina ter vindo comigo, ela ainda ia pra minha casa, nada a ver ela passar por isso.

Ficar dando perdido nela pra ficar com a outra que tá no lounge vizinho, gosto dessas paradas não, tudo dividido como tem que ser e hoje eu nem tô pra dividir.

- Se perdeu? - a Cat perguntou rindo, bebendo do copo dela. -

- Me encontrei agora, pô. - falei e ela sorriu, passando a mão no meu rosto e me dando um selinhos. Bonitona pra caralho. -

- Já vai começar. - ela disse e não demorou nada e os caras entraram no palco, me amarro neles. -

Olha só onde eu fui te encontrar, não teve um pior lugar, no posto, naquela conveniência você tava lá... - eles entraram já lançando essa, Cat já foi me puxando pra dançar. - Será que não lembra mais da gente? Nem me olhou quando passou na frente, enlouqueci naquela hora...

- Eu só mandei mensagem amor, pra saber se tá tudo bem... SE NÃO TA COM SAUDADE, EU TÔ, ME RESPONDE: O SEU CORAÇÃO É DE QUEM? - ela cantava altão agarradinha em mim, ri do jeito dela me olhando, dei um selinho nela.

- Pode tentar fazer ciúmes que eu não ligo, a gente é caso velho, é amor antigo! - cantei no ouvido dela enquanto a gente dançava juntos. - Vai me fazer passar vergonha né, cara? Sabe que eu não sei dançar.

- Claro que você sabe, você vai bem direitinho, Gustavo. - ela disse rindo .

"PRECISO TE DIZER O QUE ACONTECE COM MEU SENTIMENTO, CHEGO EM CASA NÃO TE VEJO, MEU DESEJO É TE LIGAR CORRENDO."

Tava as três doidonas cantando juntas perto da grade do lounge, enquanto eu tava de cantinho só bebendo com os caras.

Sabia as músicas mas não sou de ficar me esgoelando em show não, só o do Belo e do TH e olhe lá.

Os caras tinham começado a cantar as músicas do "No pelo" maior sequência braba que eles metem, as meninas se esgoelando e nós tomando água de bandido, como diz um parceiro meu.

Olhei pro lado e foi inevitável não olhar a outra do outro lounge olhando pra mim, que ela tava na minha intenção era certo, mas quando um não quer, dois não brigam.

- Sofro e morro todo dia, vivendo essa agonia que me tira a paz, um dia te levo comigo e de saudades suas eu não choro mais. - Cat chegou me abraçando quando eles começaram a tocar essa. -

Passei a mão pela sua cintura virando ela, envolvendo ela com meus braços no seu peitoral e ficamos se remexendo coladinhos.

- Coé, trouxe nenhuma não? - PTK perguntou do cigarro. - Trouxe o óleo po.

- Tá querendo pegar viagem né? Vai ficar mal, PTK. - eu disse rindo. Nós estávamos colados na grade no cantinho do lounge. O show tinha acabado e tava o DJ tocando enquanto não vinha outra atração. -

- Porra, eu mereço.

- Trouxe não irmão, fornecedor tá fraco. - falei. - O resto que eu tinha levei lá no churrasco da Cat po.

Antes dele me responder, senti umas mãos passarem pelo meu ombro, olhei pra trás no susto e era a outra. Ela sorriu pra mim.

- Só assim pra eu conseguir falar contigo, né! - ela falou e eu me virei de lado olhando pra ela. -

- Ih, vou ali naquela garota. - Ptk falou já se saindo, me deixando de ralo. -

- Claro que não, po. Sou todo ouvidos. - bebi um gole da minha bebida. -

Ela começou a falar altas paradas, emendou em uma conversa maneira, mas quase interminável.

- E a gente, ein, Gustavo? Você tá me devendo, sabe né?

- Pô, preta. - cocei a nuca. - Vou ter que continuar te devendo cara, tô acompanhado pô! Podia ser sacana e te arrastar ali, sei que tu quer, mas não dá.

- E só existe um de você no mundo? - ela falou fazendo a gente rir. - Injustiça demais!

Conversei mais umas coisas com ela, mas já tava vendo a outra de bico, me adiantei. Quando fui me aproximando das meninas, ela disfarçou, mas já fui abraçando ela por trás.

- Não tá ficando doidona não, né? - perguntei no ouvido dela. -

- Não! Tô bebendo socialmente. - ela disse e eu ri. -

- Hmmm, então dá um beijo aqui po. - falei e ela se virou me dando um selinho, toda cheia de coisa, olha só onde eu fui me meter. -

Só de pirraça, segurei a nuca dela e já fui emendando em um beijo, ela fez até um charme, mas do meio pro fim aprofundou.

Gostoso é você de quatro, na minha cama, gritando bota, pedindo soca, botando tudo na tua xoxota.

Começou a tocar uns funks, só putaria. Sás meninas se amarram, Catarina tava jogando avanço pra mim, dançando na minha frente, sarrando com vontade. Filha da puta.

Olhava pra trás e tudo, faz mó cara de cachorra ela. Isso é a tentação em pessoa. Por mim, pode sarar a vontade, não tem caô.

Rebola e joga, rebola e joga, na minha piroca... - segurei ficar na cintura dela, fazendo o corpo dela colar ainda mais com o meu, dei maior golão na minha bebida, ainda fui como, lancei o passin, pai é cria.

- Seu gostoso. G O S T O S O! - ela se virou pra mim, cantando e rindo, mordendo o lábio, safada. -

Puxei ela pela bunda mesmo e entrelacei minhas mãos no seu cabelo, dando um puxão. A boca dela já como? Colada na minha.

- Vamo embora? - ela disse depois que paramos o beijo, com as bochechas vermelhas já. -

- Já? - falei. -

- Já, sonso! - ela disse e eu ri, dei um tapinha de leve na bunda dela e nós fomos nos despedir do pessoal. -

- Safados! - a Jasmine falou fazendo a gente rir. -

- Vem aqui, vem. - Cat falou escorando o corpo no meu carro, já cheguei beijando também, aquele clima, aquelas coisas mais pra frente. -

- Vamo! - falei mordendo a boca dela que já tava vermelha. - Filha da puta. - ela sorriu. -

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