28.

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Nós chegamos num condomínio, ele tinha a chave do portão automático, então, entramos e ele colocou o carro na garagem. Descemos e ficamos esperando o elevador, ele com o braço passado pelo meu ombro, beijando meu pescoço.

- Onde a gente tá? - eu perguntei e antes que ele respondesse, o elevador chegou. Nós entramos e ele colocou o número do andar. -

- Vai ficar perguntando o tempo todo? Confia em mim, po. - ele disse, quando o elevador parou no andar que ele tinha acionado, ele colocou a senha. Andar só com senha, deveria ser próximo da cobertura. -

Quando abriu e nós entramos no corredor, ele colocou a senha novamente e abriu a porta, era uma apartamento completamente vazio, mas enorme, dois andares e tudo, uma vista muito bonita pro mar.

- Bem-vinda a minha casa. - ele disse jogando a chave do carro no chão. - Sinta-se honrada de ser a primeira a vir aqui.

- Uau! É lindo, Gustavo. - eu disse analisando. -

- É, quer fazer a parada toda? - ele disse e eu virei, encontrando ele me encarando com o corpo escorado na parede, os braços cruzados. -

- Você vai confiar na filhinha do papai, pra fazer? - eu disse e ele descruzou os braços vindo na minha direção. -

- Já te pedi desculpas por isso, cara. - falou colocando as mãos no bolso da calça. - Quer fazer ou não? - Eu dei mais uma olhada em volta e assenti com a cabeça. -

- Quero. Você pode ir me dizendo as suas preferências, são quantos quartos? Você vai querer os de hóspedes como? - eu comecei a falar, mas me calei sentindo ele me agarrar por trás. - GUSTAVO!

- Vem cá, quero te mostrar um negócio. - ele beijou meu pescoço e foi seguindo pras escadas, fui na sua direção e paramos no que eu acredito que seja um quarto, mas a vista do quarto era simplesmente perfeita. - Foda, né? - ele disse enquanto eu encarava, o quarto era grande, tinha espaço pra um mini closet se fosse elaborado pela pessoa certa e claro que teria, porque ele falou com a mamãe aqui, né. -

- Muito.

- Imagina você pelada aqui com essa vista. - ele disse e eu encarei. -

- Você tá imaginando muito, imaginando além... - falei e ele sorriu. -

- Além? Eu posso ter isso agora. - ele falou vindo na minha direção. -

- Não quero foder no chão. - falei fazendo bico. -

- Eu posso te deixar suspensa tempo o suficiente pra gente gozar juntos - ele disse me dando um beijo, passando as duas mãos entrelaçando meu cabelo, o puxando. Alisei suas costas, já enfiando minhas mãos por de baixo da sua blusa. - Tem certeza que eu tô indo além? - ele disse e eu neguei com a cabeça. -

- A gente pode fazer isso agora. - falei abrindo o seu cinto, descendo o zíper da sua calça, fazendo ele baixar a calça junto comigo, enquanto ele tava terminando de descer a calça, fui desabotoando sua camisa social. -

Fui descendo os beijos pelo peitoral dele, descendo e descendo, me ajoelhei na sua frente, baixando sua cueca, fazendo seu pau sair, ainda não estava totalmente duro, mas ainda assim, me fazia salivar, passei meus dedos pelo pau dele, suguei com força a cabeça da sua piroca e ele gemeu.

- Mama me olhando, vai. - ele disse alisando meu rosto e contornando minha boca, voltei a atenção para o pau dele e dei a primeira chupada, depois o olhei. -

Chupei com força, com talento, ouvia ele gemer meu nome e me dava mais vontade ainda, as putarias que ele tava falando, eu queria ver, ouvir e sentir ele gozando pra mim.

- Você me deixou toda marcada, de novo. - falei me olhando pela tela do celular. Nós estávamos suados, nus, um em cima do outro. -

- Minhas costas estão fodidas, tive que retribuir. - mordi o lábio inferior dele e ele deu um tapa na minha bunda. - Da um beijo aqui. - falou e eu subi pra beijar sua boca, o pau dele ainda tava dentro de mim, beijei ele com mais gosto, mordendo sua boca, chupando a língua como eu sabia que ele gostava, arranhando sua nuca, só pra sentir o pau dele duro dentro de mim de novo. -

- Para. - ele disse, o que fez com que a gente risse. - Você vai ficar me provocando, eu vou foder você de novo, dessa vez mais duro e ai você vai ficar mais marcada ainda. - beijei a boca dele de novo, pra ver se ele parava de falar e me perturbar com aquelas palavras, com a vontade que eu tinha que ele me provocasse. -

- Não da pra gente transar mais hoje, eu preciso trabalhar. - falei me sentando nele, jogando meu cabelo pro lado, o pau dele todo dentro de mim. -

- Você quer que a gente pare de transar fazendo isso? - ele disse e me deu um tapa na bunda. -

- É sério, você vai ficar dentro, mas não mete. - eu disse o que fez com que a gente risse. -

Me ajeitei em cima dele, fazendo com que o pau dele saisse de dentro de mim, me deitei do seu lado em seguida.

- Vou colocar uma roupa, ou a gente vai foder de novo. - ele disse e eu assenti, ele jogou a blusa dele pra mim e eu vesti, abotoando alguns botões, vendo ele tentar ajeitar o pau duro na cueca. -

Mandei mensagem dizendo que ia terminar de trabalhar de casa, que minha secretária estava liberada, ele se sentou por trás de mim, se enfiando no meio das minhas pernas. Colocou meu mac em cima, dizendo que tinha me mandado o arquivo de medidas e tudo do apartamento dele pra mim.

- Você precisa me dizer suas preferências, as coisas que você gosta e tudo mais. Pra eu começar a fazer o projeto, nesse quarto aqui, tem espaço pra fazer muita coisa boa junto do banheiro.

- Eu quero uma banheira. - ele disse me fazendo o olhar. -

- Safado! Quer o antro de putaria, né?

- Como foi que tu adivinhou? - ele disse mordendo meu lábio. -

- Tu acha que fica pronto em quanto tempo? Preciso sair da caaa dos meus pais logo.

- Como que é ter sua idade e morar com os pais? - eu disse fazendo ele rir e apertar minha coxa. -

- Não sei, patricinha. Faz muito tempo que eu não moro com meus pais e eu passo mais tempo fora. Eu vim mesmo pra ficar com eles por causa que minha mãe perdeu uma pessoa importante pra ela, sempre foi só nós, sabe? Abriria mão de tudo mil vezes por ela. Mas tenho que arranjar um lugar meu.

- Nossa! Não é que o ogro tem coração?! Que bonitinho você falando da sua mãe. - falei afastando o notebook e me virando no seu colo. -

- E você, patricinha? Mora muito tempo longe da família?

- Desde os 17. Mudei pro Rio, vim do Ceará pra cá pra fazer faculdade e nessa os meus pais voltaram pra Itália e levaram o Gio com eles.

- Nem da pra perceber que tu não é do Rio - ele disse com ironia. - Fala estranho pra caralho as vezes. - eu cheirei seu pescoço. -

- Para, tá? - ele segurou meu rosto e me deu um beijo rápido. - Mas, eu não moro totalmente sozinha, moro com a Maya, minha irmãzona.

- Aquela gata né? Pretona, pô. Caio passa bem.

- Sim! Ela mesmo - falei e sorri. - Muito gata minha amiga, você falando assim nem parece que tem bom gosto, quando não tá comigo, não pega ninguém a altura.

- E você é a altura? Ih, se acha, pô.

- Eu sou além, tô só te dando uma chance de aproveitar o que é bom. Mas não se acostuma, tem prazo de validade. - ele soltou uma gargalhada tão gostosa, pressionando meu corpo no dele, me fez até rir junto e me beijou. -

Diferente de muitos outros dos nossos beijos, foi um beijo calmo, cheio de toques e contatos, mas bem calmo, uma delícia, eu viajava nesse beijo.

FEITOS PRA DURAR 💍Onde histórias criam vida. Descubra agora