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CATARINA.

Ver ele falando aquelas coisas pra mim, me dava vontade de gritar o que ele fazia comigo, o sentimento que ele despertava em mim, o tanto que eu já o amava. Como eu não consegui controlar isso em nada, meu Deus.

Mas eu não conseguia, eu simplesmente travava, tinha medo de falar e assustar ele, se o sentimento não fosse correspondido, sem dúvidas, ele iria se afastar pra não me machucar.

Mas tudo que eu queria era gritar isso, do tanto que ele era lindo, como ele me preenchia, como ele fazia eu me sentir importante, especial, única. Todas as coisas que ele tinha mudado em mim.

Nós entramos no restaurante e era super aconchegante, muito fofinho, rolê de casal total. Nós sentamos em uns bancos que dava pra sentar nós dois, fizemos os pedidos e ficamos conversando umas besteiras.

Ele ficou me falando como tinha sido ontem, mostrou uns vídeos que ele e os meninos fizeram, não sei como esses meninos se aguentam.

- Não aguento mais ficar sem trabalhar, sério. - prestei atenção nele enquanto tomava um pouco de sakê. -

- Já ta acabando, deixa de ser apressado.

- Tô falando sério, fico me sentindo um inútil naquela casa e papo de que nem escritório e nem obra pra mim nas primeiras semanas, vou fazer tudo de casa, coisa sem graça, pô. - ele resmungou que nem um bebê. -

- Ai, bebêzinho. - falei apertando o queixo dele. - Eu sei que é chato, amor. Mas é preciso, daqui a pouco você tá voltando pra toda a loucura, mas a empresa teve que ver primeiro sua saúde, que é o principal.

- Tem semanas que tô zerado, pô. Me estressa ficar em casa, se eu não tivesse treinando e fodendo eu já tinha surtado. - dei um tapa nele. -

- Fala baixo, idiota. - ele riu e me puxou mais perto dele me dando um beijo rápido. -

- É a verdade, pô. Você me desestressa. - ele sorriu e mordeu meu lábio. -

Nossos pedidos chegaram, comi tão rápido que não deu tempo tirar uma foto. Tava realmente um monstrinho assim como o Gustavo me chama, a gente pediu mais e ele pediu uma cerveja pra ele e uma pra mim, tomamos enquanto esperávamos o pedido.

Ficamos ali naquele chamego gostoso, Gustavo quando quer é super carinhoso, ele tem esse jeito bruto dele, mas faz cada carinho gostoso, minha buceta que o diga, risos.

- Sabe o que eu tava pensando? - ele falou enquanto alisava minha perna, já tava me preparando pro que eu ia ouvir, porque com o Gustavo é só safadeza. -

- Hmm? - dei um gole em outra cerveja que a gente tinha pedido, nós já tínhamos acabado de comer as outras coisas que tínhamos pedido. - O que? - o encarei. -

- A gente devia pegar uma trip, pô. Fazer uma viagem, aproveitar enquanto não volto pro batente. - o encarei surpresa. -

- Sério? - o olhei, ele tomou um gole na cerveja dele. -

- Sério, pô. Tu acha que consegue tirar uns dias de folga?

- Sim, Patrick tá me devendo e eu posso adiantar algumas coisas, mas não tá muito em cima da hora? - gente, eu tava besta! Maluco, me inventa uma viagem do nada, só penso na arte de fazer as malas, socorro. -

- Não pô, a gente vai na quarta da próxima semana e volta no domingo a noite. Trabalho só na terça, dá certo pra você? Tenho um amigo que vê esses bagulhos de viagem, ajeita pra mim, só preciso saber o lugar... - ele riu. - Isso eu não pensei.

Nós ficamos ali decidindo o lugar e eu encantada com tudo, af. Acabou que de tanto eu insistir que queria lugar quente, nós decidimos por uma praia do Nordeste, íamos pra Barra de São Miguel, amo.

Eu estava só encantada com tudo, isso sim! Curtir esses dias com ele, só nós dois e o melhor de tudo, ele não surtou quando viu o @ dele estampado em IG de fofoca, pelo contrário, ficou. Eu gosto de pessoas que ficam.

- Bora? Vou pedir a conta, cê quer ir em algum outro lugar? Tem um barzinho aqui perto com um pagodinho top.

- Não, quero ir pra casa. - eu disse o olhando, ele me olhou e riu, segurou meu queixo e deu uma mordida na minha boca. - Que foi? - me fiz -

- Conheço esse teu olhar, pô. Gosto muito inclusive... - ele sorriu e apertou minha coxa. - Bora pra casa então!

Ele pediu a conta e pagou tudo, não me deixa pagar nada, incrível! Não gosto muito, sempre gostei de dividir, mas ele paga tudo, nem ver me deixa.

- Vem aqui... - falei puxando ele pra mão, ele sorriu e se escorou no carro dele, arranhei sua nuca de leve e iniciei um beijo calmo. -

Não queria nada calmo no final dessa noite, não depois de tudo, não depois de desejar ele da forma que eu desejava, no meio do beijo, intensifiquei e ele já foi pousando a mão na minha bunda.

Chupei seu lábio inferior e mordisquei, ele sorriu e me encarou. Segurou na minha nuca, puxando meu cabelo e dando uns beijos no meu pescoço, suspirei tensa.

- Vamos! - eu disse. -

- Tu quem quis parar, por mim já tava em casa. - ele disse e apertou minha bunda, idiota. -

Nós entramos no carro e ele foi dirigindo daquele jeito dele, só Deus na causa desse menino, eu já desisti.

- Fica aqui, tá? Bonitinho. - eu disse, empurrando ele na cama. -

- Tô com pressa, Cat... - ele falou dengoso, puxando meu queixo e apertando. -

- Se comporta... - arranhei de leve a barriga dele, que suspirou. - Eu já volto! - mordi o lábio dele e me soltei dos seus braços, fui rebolando horrores até o closet e ri quando ouvi um "gostosa".

Tinha trago algumas coisas pra cá porque eu tinha que tirar umas fotos, inclusive várias lingeries, coloquei uma preta com uns detalhes em rosê gold, ela era super pequena, linda, super delicada.

Eu queria retribuir todas as coisas que ele me fazia sentir, queria que ele se sentisse importante do mesmo jeito que eu me sentia, queria que ele sentisse um pouco do tanto que eu amo ele, nem que fosse na cama.

A parte de cima tinha uma triângulo, com as bordas pretas, mas ele era transparente e só o rosê cobrindo o bico do peito, a parte de baixo quase não dava pra ver, coloquei a liga na perna, ajeitei um pouco meu cabelo, deixando mais assanhadinho, coloquei meu salto de novo e sai, indo na sua direção.

- Que isso, meu pai... - ele falou quando me viu e eu sorri, safado já tava sem roupa, só com a cueca box preta. -

- Gostou? - falei dando uma voltinha. -

- Porra... - ele disse apertando o pau por cima da cueca. - Gostei pra caralho! Vem aqui, gostosa. - ele me chamou e eu neguei com a cabeça. - Não?!

- Nananinanao...

- Porque?

- Hoje você vai obedecer um pouquinho, - eu falei e ele sorriu. - Tira a cueca. - falei passando a mão pelo seu corpo, arranhando suas coxas. -

FEITOS PRA DURAR 💍Onde histórias criam vida. Descubra agora