43.

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- Tá doida? - ele disse voltando pro quarto, eu já estava em pé, desabotoando o cinto do meu macacão, virei de costas. -

- Abre aqui pra mim?!

- Maluca, eu vou sair, esqueceu? Aqui não tem roupa sua, como que você quer tomar banho.

- É só pra passar o calor, cara. Tô agoniada aqui, você sempre demora pra se arrumar, é o tempo que você arruma.

- Me lembra de não sair com você quando você tiver bebido vinho, porra, só inventa. - falou mas abriu o zíper invisível do meu macacão. -

- Obrigada! - falei terminando de tirar o macacão e jogando em cima da cama dele, percebi que ele ficou me olhando, mas segui pro banheiro. -

Amarrei meu cabelo pra não molhar e tomei um banho rápido, eu não achei onde deixava a água quente, então acabei tomando banho numa água fria do caralho, que ranço. Sai me batendo de frio, peguei a toalha que estava ali e me enrolei.

- Olha o que tu foi arrumar, tá se tremendo ai, maluca. - ele disse rindo. Já tinha colocado a calça, tava parado escolhendo uma blusa. - Porra, mandei minhas coisas tudo pra casa nova, não tem nada meu aqui, que caralho.

- Bem feito. - me desprendi da toalha e fiquei passando ela pelo meu corpo afim de me secar, depois me enrolei de novo e fui até ele. - Me empresta uma blusa sua e uma cueca.

Ele me encarou, ficou alguns instantes me olhando, enquanto coçava a nuca.

- Você tá querendo me provocar, né? - gente? mas essa agora, eu juro que não. -

- Não idiota. Achei que você já tivesse passado dessa fase, de se achar o homem mais irresistível do mundo. -

- Aham, tá bom. Então vai pra lá com essa toalha que eu vou procurar aqui pra você.

- Porque eu tenho que ir pra lá? Você já viu tudo isso na sua frente, larga de bobeira, me arranja logo a roupa, ou você vai se atrasar.

- Fala direito! - ele disse me puxando e fazendo minhas costas encostarem no guarda roupa, me prendendo ali. - Você sabe que eu posso te provocar da mesma forma? Não pertuba minha mente que eu tô me controlando.

- Ui! Tô morrendo de medo da sua provocação.

- Catarina...

- Hm? - o encarei. -

- Já te disse pra você não brincar com o fogo. - eu não vou mentir, eu sentia falta do beijo do Gustavo, sentia falta do jeito que ele me olhava, como se eu fosse a mulher mais sexy do mundo. -

- E eu já disse pra você deixar eu me queimar, não disse? - o olhei, soltando minhas mãos dele e abrindo a toalha. -

Ele olhou todo o meu corpo, apoiou a mão no guarda roupa e colou nossas testas.

- Você tem certeza que quer fazer isso? Você bebeu, não tá normal... - alisei seu rosto. -

- Eu tenho certeza. Eu não quero pensar em depois, eu quero agora.

Ele nem me respondeu nada, passou a mão e deu um aperto no meu peito, trazendo até a sua boca, chupando e mordendo.

Eu gemi, parecia que tinha levado uma vida inteira até sentir aquele toque em mim de novo, aquele toque que me deixava sem ar.

Ele começou a me beijar, minha língua na sua pedindo mais, como se tivesse em abstinência, quando levei a mão pra pegar no pau dele por cima da claça, nossos dedos se encontraram, ele estava provavelmente desabotoando a calça.

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