47.

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CATARINA.

Sentia o meu corpo todo preenchido por um calor, não o calor normal, mas um calor gostoso, aquela sensação de alguém te invadindo por completo, abri os olhos lentamente só pra me deparar com a visão dele me chupando. A mão acariciando meu seio, foi inevitável não gemer.

Ele continuou a fazer o caminho que estava fazendo com a língua na minha buceta, me chupando, mordendo, eu estava sentindo o meu corpo suar, os toques firmes que ele me dava, me enchiam de certeza, me enchiam de confiança.

- Você é maluco. - falei ofegante depois de gozar. -

- Bom dia. - ele disse sorrindo e vindo me dar um selinho. -

Sorri de volta e me levantei da cama, mexendo no controle do quarto e subindo a cortina, liberando aquela vista, o olhando.

- Acho que você me perguntou como seria a minha vista aqui... - eu disse o olhando, os olhos penetrados em mim. -

- Visão. - ele disse e sorriu. - Agora eu quero saber a nossa vista ai, pô. - falou com aquele jeito dele safado, já me pegando no colo. -

Cai exausta na cama, sem forças nem pra virar pro lado, Gustavo que me puxou mais pra perto. Esse homem acaba comigo, que loucura. Parece que ele tem um poder ao redor dele, que me deixa maluca, só isso justifica.

- Não posso dormir ou eu vou me atrasar... - falei sentindo ele alisar a lateral do meu corpo. -

- Então vamo tomar um banho, pô.

- Você entendeu a parte que eu não posso me atrasar, né? - eu disse o olhando e ele riu. - Então vou tomar banho no outro banheiro. - falei e me levantei com dificuldade. - vem aqui, - o chamei e ele veio até a beirada da cama. - Me da um beijo antes. - ele me puxou de volta pro seu colo e me deu um beijo. -

Tomei um banho rápido no banheiro do corredor e voltei pro quarto dele enrolada na toalha, vesti a roupa que eu estava e desci pra ver o que tinha pra comer.

Por incrível que pareça, tinha muita coisa na casa dele, peguei um mate e sentei pra beber enquanto esperava ele descer.

Ele desceu todo arrumado, tava com blazer e tudo, todo gostoso, fica a coisa mais linda esse homem vestido assim, mostrando só a tatuagem que ele tem na mão, aff.

Tava com duas pastas, deixou no balcão e foi na cozinha pegar o que comer também.

- Vou te deixar na sua casa, bora. - ele disse voltando e pegando as pastas, abriu a porta pra mim e trancou a casa. -

- Não né, eu sou peão... você é que até folga ganhou antes.

- Pra tu ver, tem que fazer o trabalho bem feito pra ganhar folga também. - ele disse enquanto a gente tava no elevador. -

- Idiota.

Nós entramos no carro dele e ele foi voando por aquelas ruas até me deixar em casa, lhe dei um beijo antes de sair e entrei em casa correndo também, tinha muita coisa pra fazer e pouco tempo.

- Ajudou muito o Gustavo ontem? - Mayara disse da porta do quarto. -

- Você é chata, ein?!

- Ué, você não ficou lá pra ajudar ele... - ela disse já entrando e se deitando na minha cama. -

- Ajudei intrometida. Tá satisfeita?

- Sim, mas vou ficar mais quando o meu casal tiver juntos.

- Não viaja, eu não quero nada com o Gustavo e nem com ninguém.

- Até parece, Catarina.

- Tô falando sério! Não quero e nem posso me apegar. Estamos fazendo sexo casual e não se passa disso. Aliás, precisamos sair SÓ NÓS DUAS. - Eu disse, calcei meu salto e ela ficou me encarando. -

- Sei!

- É sério, é muito bom ficar com o Gustavo, ele fode como ninguém, mas já coloquei na minha cabeça que ele não vale nada e ponto final. Como dizem, cai no golpe quem quer e agora eu desisti de cair no golpe, vou golpear.

- Ridícula! - a Mayara falou rindo. - Então quer dizer que agora você vai piranhar?

- Sim, sem dúvidas. Eu sou linda, não sou, May? Vou viver chorando pra quê?

- Ai, te amo! - ela disse rindo. -

- Também te amo e tô falando sério, precisamos sair.

- Tá, vou agitar nosso rolê do final de semana, Caio out.

Terminei de pegar minhas coisas e fui voando pro escritório, cheguei e minha secretária já foi me lotando de papelada. Que dia, viu? Que dia. Analisei tanto papel, obra, medidas que eu já estava ficando era vesga.

- E ai, já almoçou? - o Patrick falou entrando com tudo na minha sala. -

- Tô cheia de coisa aqui, nem tive tempo.

- Bora almoçar então. - ele disse e eu assenti. - Caralho, ontem fiquei fodido. - falou quando entramos no carro. -

Fomos almoçar em um restaurante próximo ao escritório, fiquei conversando umas besteiras com o Patrick, vez ou outra ele me dava umas indiretinhas. Mas quero não, tô passando, ainda mais que trabalhamos juntos. Deus me livre.

- Vai pagar a conta assim fácil, é? - falei. -

- Pra tu ver a moral que tu tá, pô.

Ri da besteira dele mas nem dei muita atenção, já fui logo me levantando e ele foi me acompanhando até o carro. Resolvi umas coisas com o pessoal da obra que eu tinha que olhar e depois me mandei pra casa, tinha miau thai hoje e não perco por nada, amo.

Passei em casa só pra tomar um banho e colocar a roupa da academia, perguntei se o Gustavo ia hoje mas o cretino nem me respondeu, então ele que lute. Me mandei pro meu treininho.

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