87.

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- Você tá bem? - o Gustavo me tirou dos meus pensamentos, estávamos no quarto e ele tava alisando minha perna. -

- Oi?

- Tu tá bem? - ele me encarou. - Tá viajando desde a notícia do que aconteceu com o maluco lá...

- Só tô meio chocada com tudo... - falei brincando com os nossos dedos. - às vezes fico me perguntando o porque nunca percebi a pessoa perigosa que o Eduardo era. Sei lá, ele podia ter feito algo contra mim, contra as pessoas que eu gosto. - ele me escutava atento, alisando minha mão. - Tipo, será que era tão impossível de ver? Eu não me lembro dele demonstrando esse lado pra mim em nenhum momento que a gente esteve juntos, que pessoa mascarada...

- É foda! Mas tu tem que encarar todo esse bagulho como um livramento, Cat. Por mais que você amava ou ame - o olhei - esse cara, ele te fez muito mal, um bagulho total errado.

- Eu não amava o Eduardo, nem muito menos amo ele. Se antes eu já achava que não era amor, hoje em dia tenho certeza disso. Foi um choque, espero que apesar de tudo, o filho dele esteja sendo bem cuidado, eu sei o tanto que ele sempre quis ser pai.

- Foda! Fica assim não, vem cá. - eu engatinhei até o seu colo e me sentei, cheirando seu pescoço. -

- É, mas vamos mudar de assunto. - falei sorrindo. - Sabe o que eu queria muito, muito, muito hoje?

- Hm? - ele disse rindo. -

- Queria tanto ir na Feira de São Cristóvão.

- Ta de sacanagem, né? - ele me olhou e eu neguei com a cabeça. - Ah, coé... não - ele se jogou na cama, eu continuei sentada nele. -

- Ai, por favorzinho, tem tanto tempo que eu não vou lá. Saudade, fora que tem uns karaokês tão bons e eu quero comprar uma rede nova. Aproveita e chama sua mãe, ela vai adorar.

- Quer karaokê? Bora lá pra casa e você passa a noite cantando. Chamo minha mãe lá pra casa, bom que ela não surta com o que eu for comer.

- Por favor, bebê... - me inclinei nele e segurei seu rosto dando um beijinho. - Custa nada, vamos vai! Você vai gostar demais, lá é muito bom.

- Não, amor... pô, impossível você querer atravessar a cidade até essa parada, cara. - ele coçou os olhos, eu juro que eu tava simplesmente parada no "amor" -

- Você me chamou de quê? - segurei em seus braços o encarando. -

- Que?

- Você me chamou de quê, Gustavo? - ele me olhou e começou a rir. -

- Que é cara? Você não já ouviu?

- Idiotaaaa!!! - eu ri. -

- É assim que você fala com seu amor, é? - ele disse me fazendo rir. -

- Sim, é assim! Só porque você não quer repetir, mas já era, eu ouvi tá? Todo lindo, fofinho, gostoso me chamando de amor. - segurei seu rosto e lhe dei uns beijinhos. -

- Me chama de fofinho não ein, que não sou fofo. - ele disse mordendo minha boca. -

- Ai. - dei um beliscão nele. - Chama de novo vai... - pedi dengosa com a boca perto do seu ouvido. -

- Ih, se acostuma não, filha. Vem com essa voz perto do meu ouvido não que eu fico arrepiado. - eu revirei os olhos. -

- Tá bom, você é um CHATO! Não precisa mais ir comigo também, vou chamar sua mãe e vai só nós duas. - fiz que ia me levantar e ele me segurou pela cintura, se virando e me deixando por baixo. -

- Assim que você me trata, né? Coé, amor... - ele falou e eu sorri, idiota, lindo, insuportável, gostoso, lindo, gostoso, meu!!! Meu! -

Aff, fiquei feliz de verdade de ver ele me chamando assim, a primeira vez que ele me chama de amor. Que ódio, não tem como não ficar boiolinha por esse homem. Queria ele só pra mim!

- Vamos né? - falei beijando seu pescoço. -

- Pô, você só quer o mais difícil. - ele falou jogando a perna por cima de mim. -

- Não custa! Você vai gostar, você vai ver. Dá pra chamar a Mayara e o Caio também, ein...

- Não. - ele disse rindo. -

- Tá bom, então também tô fazendo greve, desencosta. - falei empurrando a perna dele. - Nada de sexo pra você por tempo indeterminado.

- Qual foi? - ele falou rindo, querendo vir pra cima de mim, me levantei rápido. -

- Pode ir ficando ai! Vou ligar pra sua mãe e vou com ela, não preciso que você vá não. Também não vai ganhar nada meu... - falei pegando meu celular e mandando mensagem pra mãe dele. -

- Coé, Cat! - ele disse me puxando e já me enfiando entre as pernas dele. - Vai deixar teu homem abandonado assim, é? Não tô levando fé, olha que tem várias querendo.

- Ai tem várias? - dei um tapa nele. - Que ótimo! Experimenta só, Gustavo... experimenta pra você ver só o que te acontece. - dei outro tapa nele. -

- Você que tá ai querendo me deixar de pista, pô. Leva tudo pro coração, sabe que eu falei brincando, jamais que deixaria minha gata sem minha companhia, minhas duas gatas de uma vez só, tá maluco. - ele disse todo sonso. -

- Você é sonso né, Gustavo? Sonso, fingido! - ele riu e segurou na minha nuca me dando um beijo. -

- Sou nada disso, pô. - ele falou com aquele sorriso dele de canto de boca que me matava. - Arruma suas paradas ai, se arruma lá em casa que é mais perto de pegar a velha.

Dei mais alguns beijinhos nele e fui separar pelo menos duas opções de lookinho e ajeitar algumas coisas pra levar pra casa dele.

Nem vi as fuças da Mayara na parte de baixo da casa, deve ta hibernando com o Caio. Nós chegamos na casa dele rapidinho, mas só pra ele tomar um banho e fomos almoçar no Outback, amo que amo.

W H A T S, on:
dona Marília: Ai querida, obrigada pelo convite! Amo, minha norinha lembrando de mim, vou tentar convencer o Jorge ai, mas com certeza ele vai falar que não por ser longe. Mas eu vou sim, se ele não for, vou com vocês.

AMO! Vamos sim, a senhora vai amar, tia! Lá é tudo muito legal, me avisa que a gente passa ai pra lhe pegar.

- Sua mãe já falou que vai, não sabe se seu pai vai, mas ai você passa lá pra pegar ela.

- Seria muito mais fácil pra mim, se minha mãe não gostasse de você cara. Ela sempre prometeu que ia ser ciumenta, maior caô.

- Eu ein, você que lute querido. Atura e atura! - ele deu um tapa na minha bunda e me puxou, deitando nos dois no sofá da casa dele. -

- Pode deixar que eu aturo, chatona. - mordeu meu lábio inferior, já foi chupando iniciando um beijo, apertando minha bunda... ai já foi aquelas coisas. -

Oie! Oh quem apareceu! 🥳
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