FEITOS PRA DURAR 💍

118.

Tava lendo uns capítulos antigos e bateu a maior nostalgia já!!!! Socorro, como passou tão rápido e nem percebi? 🥺😩

Juro pra vocês, essa grávidez tá me matando, eu nunca me senti tão péssima, fico tendo tonturas direto, não consigo parar de vomitar, a cabeça pra explodir o tempo todo, minha vida está um sacrificio.

Era pra eu ficar apenas uma semana aqui com o Gustavo, mas quem disse que ele me deixou ir? Já tô pra fazer um mês aqui.

Comecei a passar mal todos os dias e ele azucrinou meu ouvido falando que não ia me deixar em casa só, que não tinha como uma grávida cuidar da outra e o melhor a se fazer era eu ficar aqui.

Eu bati o pé que não no começo, mais por teimosia mesmo, não me via sem minha independência, mas no final de tudo, eu sabia que ele estava certo. Por isso deixei de bater cabeça e fiquei.

Ele não passa o dia inteiro comigo, as vezes passa a manhã inteira mas tem que sair pra trabalhar a tarde, ai minha sogra fica comigo, só vai embora quando ele chega.

Minha sogra ta me tratando que nem um bebê, mas graças a Deus que tenho ela aqui pra me ajudar.

Eu fico falando com a Mayara o tempo todo, as vezes a gente chora na ligação, por ta vivendo a mesma fase da vida mas separadas, um saco!

Quero que esses enjoos passe, quero bater perna com minha amiga no shopping, bancar as mamães.

Barriga da Mayara já ta dando sinais de vida, tá até bem redondinha, mas também né? Ela tá na frente, vai ganhar bebê primeiro.

A minha nem sinal, não fosse pelo aparelho de ouvir o coração do bebê que o Gustavo comprou, eu ia ficar duvidando que tem bebê aqui.

- Não, mãe! Tá tudo bem, hoje foi um dos dias mais tranquilos até aqui, só fiquei um pouco tonta. - falei com minha mãe pela videochamada. -

- Hm! Espero mesmo, não é pra você me esconder nada, entendeu, Catarina Prichelli?

- Sim, senhora! Não vou esconder, nem tem como, a senhora fica mandando mensagem pro Gustavo e ele te conta tudo. - ela riu junto comigo e com a minha sogra. -

Minha mãe me liga todo o santo dia, várias vezes por dia, me manda mensagem todo minuto. Vive dizendo que está se culpando por não está aqui, que isso e aquilo.

Vive pra falar com o Gustavo também, vez ou outra eu pego ele mandando áudio pra ela, minha sogra então nem se fala...

Agora mesmo, já tive que passar o celular pra minha sogra porque elas foram fofocar. Não vou mentir não, eu amo essa relação. Sempre gostei de família unida e eu amo essa proximidade entre as duas.

- Já tava indo dormir, dengosa? - Gustavo falou se chegando na cama. -

Hoje ele tinha demorado mais que o normal pra chegar em casa, mas também chegou acabado, a roupa cheia de terra sujando as coisas, com certeza tava fazendo mais do que era pra fazer, esse gosta.

Tomou um banho e depois veio falar comigo, eu já estava muito bem deitada, assistindo na tv do quarto uns documentários de bebês.

- Já, tô com muito sono. - ele riu, porque agora quando eu não tava comendo, vomitando, eu estava dormindo. -

- Dá um desconto pro teu pai, moleque! - ele disse falando com minha barriga. - Pô, tá maltratando a mamãe e deixando o papai malzão, que isso?

- Pra você ver, ela é opiniosa que nem você. - alisei minha barriga também. -

- Sou nada, cara. Você que tudo quer bater cabeça comigo. - ele deu um beijo na minha barriga e veio me abraçando. - Amanhã na consulta, a gente pergunta a doutora se é normal mesmo todo esse bagulho, você tá perdendo peso, não era pra ser assim. - falou me alisando. -