prólogo

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Mais um dia em que me arremetiam a vários exames, sendo furada diversas vezes por agulhas enormes, fora as vezes em que faziam pequenos cortes em minha pele. Já nem pergunto mais para que isso tudo, já que eles nem me respondem, apenas falam entre si que tinham que descobrir o que eu era o mais rápido possível.

Afinal... O que eu sou?

Passei a ouvir mais o que eles dialogam entre si, mas não entendia muita coisa do que falavam.

- Por que fazem isso comigo? - Perguntei a uma mulher que preparava uma seringa.

- Você não sabe? - Me olha dando um sorriso maldoso, me fazendo encolher. - Você matou a sua mãe, assim que nasceu, ela não suportou o parto pois tinha alguém tirando suas forças.

- Eu fiz isso...? - Falo com olhos já inundados em lágrimas.

A minha mãe... Eu sempre senti a sua falta, por mais que não tenha a conhecido, sei que ela faria qualquer coisa por mim.

- Você é um monstro, queremos saber o que você é exatamente, se falasse, poderia acelerar o processo.

- Mas eu não sei...

- Ei! Venham ver o que eu descobri aqui. - Outra mulher que estava de frente a uma máquina, chama todos, que vão depressa até o local. - Descobri qual a doença dela, precisamos dá um fim nessa garota antes que ela transforme alguém, ou descubra a sua força.

- Não vamos tentar cura-la?

- Isso levaria séculos, estamos com ela desde que nasceu, se ela sequer soubesse a força que tem, seria o nosso fim. Vamos encerrar os testes com essa, acharemos outra mais novinha para os testes de cura.

- Me matar...? Mas eu não quero morrer... - Sinto o meu peito subir e descer rapidamente.

- Você devia era agradecer, foram 16 anos tentando descobrir, desde que completou 3 anos de idade começamos os experimentos e diversos testes, agora vai poder ter "paz".

Eu não quero morrer... Eu não posso... Durante toda a minha vida, vivi sendo usada por pessoas que nunca se importaram comigo, e agora, querem tirar a única coisa boa que já me deram, a minha vida.

- Marta! Pare de falar com a garota, prepara o... - Antes que ela pudesse completar a frase, uma explosão acontece.

Não consigo ouvir nada pelo estrondo forte, muita correria e barulho tomaram conta do local. Só abro os olhos ao ver alguém vindo em minha direção, me desamarrando da cama em que eu estava, e me pegando nos braços.

- Está tudo bem agora. - É tudo o que eu ouço, antes de apagar, devido a fumaça que me sufocava.


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Então gente, assim começa a história de Stella e Oliver, espero de verdade que gostem da história e sintam-se à vontade para comentar o que acharem, não esquecam da estrelinha pra eu saber se estão gostando.
Bjos✨

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