13.2| Trabalho

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— Não, de jeito nenhum

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— Não, de jeito nenhum. — digo para Derek no momento que eu o vi encostado na moto, o mesmo abri o seu sorriso provocador e eu só consigo focar na covinha do lado direito de seu bochecha. Desvio o olhar para o seu os olhos escuros me fitam divertidos.

— Por que Elizabeth? — diz ainda com o sorriso provocante no rosto.

— Eu vou morrer. — digo de cara dando de ombros.

Derek revira seus olhos e passa as mãos em seus cabelos escuros.

— Não vou te deixar cair e nem bater a moto.— diz erguendo uma mão para mim.

— Não.

— Confia em mim?

— Não.

Ouch — ele diz colocando a mão em seu peito — assim você me magoa, linda. — o encaro séria, Derek, revira os olhos e dá alguns passos até mim.

— Relaxa eu prometo não te deixar cair e nem andar muito rápido. — suprimo meus lábios, ele ergue sua mão para mim.

Olho séria para ele. Antes de pegar sua mão eu pergunto:

— Promete?

— Prometo.

Agarro sua mão com os dedos cheios de anéis, observo as veias que aparecem em seu braço. Seguro firme em sua mão surpreendente macia e quente, a minha fica parecendo uma miniatura perto da dele ao contrário da dele a minha está fria, parecem se encaixar perfeitamente. Ele coloca o capacete preto em minha cabeça e me puxa pela mão para me sentar na moto, passo uma perna de cada vez em volta dele, Derek guia as minhas mão para se abraçarem em seu torso musculoso, depois disso ele tira sua mão da minha e por incrível que pareça seu toque quente me faz falta. Antes dele dar partida eu sussurro em seu ouvido:

— Se eu morrer saiba que vou voltar dos mortos e te assombrar para sempre.

— Isso seria interessante.

— Babaca.

Derek gargalha com sua voz grave e rouca da minha fala e da partida na moto, em certo momento eu passo meus braços por debaixo de seu blazer para me segurar melhor, sua camisa branca fina da escola faz fricção entre meus braços e eu o aperto como se ele dependesse da minha vida, na realidade depende. Já tinha andando de moto, como eu disse já tive meses intensos na minha vida... mas mesmo assim não confio em moto.

A brisa gelada leva meus cabelos aos ventos e eu só consigo olhar para a paisagem a minha volta, tudo passa como um borrão, mas mesmo assim é libertador. Derek me olha de vislumbre em alguns momentos, mas eu só consigo apertar ele e sentir seu cheiro de menta e perfume masculino suave.

Depois de alguns momentos ele para em frente a minha casa, ele sai primeiro depois ergue a mão para me ajudar a descer da moto, e eu aceito de bom grado. Tiro o capacete e entrego para o mesmo que guarda, depois ele se vira para mim e rir. Ergo a sobrancelha em questionamento, mas antes que eu pergunte o problema Derek arrumo meus fios de cabelos rebeldes. Ignoro olhar a ele cara a cara para o mesmo não ver que eu fiquei corada com o simples gesto.

ARE YOU WITH ME? (FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora