23| Bobo

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A adrenalina ainda está percorrendo o meu corpo, meu coração está disparado desde quando eu saí do campo

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A adrenalina ainda está percorrendo o meu corpo, meu coração está disparado desde quando eu saí do campo. A euforia que percorre dos meus pés a cabeça é simplesmente um sentimento genuíno, por mais que não seja meu primeiro jogo, ainda sim, a sensação é maravilhosa ainda mais quando ganho. O jogo em si foi uma disputa acirrada não previ que a escola era tão boa, ademais, nunca tínhamos jogado contra eles. Como o meu primeiro ano como capitão me sinto radiante pela vitória. Meus músculos com a falta da adrenalina começam a ficar doloridos em meu corpo e o suor está começando a se grudar em minha pele me fazendo enrugar o nariz em uma careta.

Quando vou passar para o corredor para ir ao vestiário sou interrompido pelos garotos do time. Uns me elogiam outros discutem coisas que podem melhorar e outros falam que tínhamos que comemorar a vitória. Não é novidade que depois daqui a metade das pessoas iriam se dirigira à casa de Luca ou de Henry. Assentindo em agradecimento me desvencilho dos garotos para, finalmente, ir ao vestiário tomar uma ducha ou me afundar em uma banheira cheia de gelo. No entanto, sou surpreendido por um par de braços que rodeiam meu pescoço, pelo o cheiro emanado consigo saber quem é e abro um sorriso enquanto seguro sua cintura para não cairmos. Seus cabelos cobrados macios fazem uma carícia em minha bochecha e seu perfume doce entra pela minha via respiratória como uma droga.

— Parabéns, foi um ótimo jogo. — sua voz ressoa em meu ouvido afasto meu rosto para fitar o seu, o sorriso que está estampado em suas feições é simplesmente lindo. Seus olhos me inspecionam da cabeça aos pés, depois disso ela ergue a cabeça novamente e sorri. Afasto uma mecha do seu cabelo de seu rosto. — Me desculpa pelo o atraso minha mãe ficou andando comigo pra lá e pra cá, apresentando pessoas, mostrando a cor das paredes, falando sobre quem ela contratou. Quando eu vi já estava atrasada e tive que vir correndo para cá, depois esbarrei com um importunado sem nada pra fazer da vida e fui...

— Beth. — falo colocando o dedo sobre sua boca os olhos verdes se arregalam e ela pende a cabeça para o lado.

— Oi? — questiona.

— Tá tudo bem, o importante é que você veio. — sua mão pousa em minha bochecha.

Beth olha para os dois lados antes de colar seus lábios aos meus. Agarro a cintura quando a mesma cambaleia até a parede, quando suas costas se chocam, ela agarra minha nuca aprofundando mais o beijo. De fato, o melhor beijo que eu já tive. Sua boca recebe a minha como se eu já tivesse ali várias e várias vezes e seu toque me faz quere-la a cada vez mais.

— Hmm, oi. — ela diz quando encerramos o beijo encaro as orbes verdes, e sorrio bobo.

— Oi. — respondo.

— Quer sair daqui? — questiona sorrindo brincalhona.

— Claro, mas antes deixa eu tomar banho. A não ser que queira se juntar ai vai ser um problema porque o vestiário tá cheio de homens e eu não quero que eles...

ARE YOU WITH ME? (FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora