❤️ Alguien 36 ✨

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Carolleite26
Toda sua meu bem ❤️✨

Mag: Eu daria o que fosse necessário para não te ver assim, para te ver feliz, vivendo esse amor... mas nem tudo está em minhas mãos, sempre estarei aqui meu amor e farei de tudo para te proteger de quem quer que seja... nem sempre é tarde para viver um amor, nós pensamos que sim, mas o tempo é quem diz quando - lhe sorri - quando vai para a sua casa?

Victoria: Eu sei que daria mãe e não sabe o quanto fico feliz que tudo entre nós duas tenha mudado - lhe sorri - eu não quero pensar em nada, pelo menos não agora... só quero que ela fique bem... amanhã mesmo vamos para nossa casa, já atrapalhamos muito vocês - ri.

Mag: Está bem meu amor - beijei seu rosto - vocês nunca nos atrapalham, nem pense isso - ri - você é tudo de mais sagrado que eu tenho, que nós temos... eu errei minha filha e tive a oportunidade de mudar tudo, a vida é isso cheia de erros e acertos... bom, se vai amanhã tem muito que organizar me deixe lhe ajudar... quando a Catarina volta?

Victoria: Amanhã mãe, não vejo a hora - ri - tenho muito que fazer na casa de moda e sem Atílio e Cristina, aquilo está uma completa loucura... preciso que me ajude mesmo, acabei de desfazer tudo e já tenho que refazer - ri - eu amo muito vocês dois e agradeço todos os dias por Deus ter me dado pais maravilhosos como vocês - beijei sua mão.

Mag: Então vamos lá meu amor, irei te ajudar com tudo e se quiser, posso te ajudar no administrativo, pelo menos tentar - ri me levantando.

Victoria: Acho que o papai seria melhor - sorri lhe olhando.

Mag: Então fala com ele meu amor, sabe que ele não te nega nada - falei indo ao closet com ela.

Victoria: Vou ver, mas não se preocupe, não vou te roubar o seu amor - sorri.

Começamos a organizar minhas coisas enquanto conversávamos e ríamos. Não me dei conta de que já havia anoitecido, deixei minha mãe ali e fui ao quarto de minha filha. Abri a porta e parei bem ali olhando para aquela cena que encheu meus olhos de lágrimas. Lá estavam pai e filha dormindo juntinhos. Era tudo que eu havia desejado durante todos aqueles anos e não tinha acontecido. Entrei em silêncio, desliguei a tv e sai, deixando os dois descansando. Voltei ao quarto e terminei de organizar as coisas com minha mãe. Aquela noite Mad e Heriberto não acordou mais. Ele dormiu ali mesmo com a nossa menina. Logo cedo acordou, ajudou ela a se arrumar, tomou café e levou ela para a escola. Havíamos conversado com ela durante o café, explicamos que a partir de hoje voltaríamos para a nossa casa, assim como o seu pai estaria conosco. Nunca vi minha filha tão feliz quanto naquela manhã. Ver aquele lindo sorriso no rosto de minha menina, era o sinal de que estava fazendo o que era certo. Naquela manhã fui para a empresa organizar tudo com Pepino e deixei Catarina responsável por organizar tudo da Mad e levar para a nossa casa. Heriberto a pegaria na escola e levaria para casa. Como teria uma reunião no final da tarde, chegaria à noite em casa. E foi o que aconteceu. Aquele dia se passou sem que eu nem percebesse, estava tão atarefada, mas não deixava de me certificar que Mad estava bem. Cheguei em casa eram mais de 22 horas, tudo estava em pleno silêncio. Fui para o meu quarto, tomei um banho e ali mesmo fiquei, o cansaço me venceu.

Tempos depois...

Haviam se passado alguns meses desde que tudo havia mudado. Eu e Heriberto vivíamos na mais absoluta tranquilidade, não nego que estar ao lado dele na mesma casa era bem perturbador, mas o fazia por Mag, apenas por ela. Nossa menina estava mais feliz, mais leve, bem mais tranquila do que meses atrás. Graças a Deus ela estava bem melhor da dor na barriga, havia feito um tratamento, pois havia tido uma infecção, mas nada com que nos preocupássemos. Atílio e Cristina haviam voltado de viagem e como era de se esperar, estavam namorando. Eu e ela conversamos e esclareço tudo, sabia que eles se amavam e não iria mais ser a causa dessa separação. Ela era minha amiga e amava muito os dois, queria a felicidade deles. Meus pais estavam acompanhando tudo e como era de se esperar estragavam a neta, risos. Amava vê-los assim, tê-los ao meu lado. Saber que meus pais estavam bem e presentes em nossas vidas era gratificante. Os pais de Heriberto haviam retornado e ficariam ali mesmo. O tio Julius estava ajudando Heriberto com o hospital, dando mais tempo a ele com nossa filha. Sua mãe era um amor de pessoa e apesar de tudo amava conversar com ela, éramos bem próximas, assim como ela e minha mãe. Naquela manhã havia amanhecido indisposta, estava gripada e para variar, não tinha dormido quase nada na noite anterior. Preferi então ficar em casa e não piorar indo trabalhar me conhecia muito bem para saber que iria extrapolar.

Após acordar, me troquei e fui ao quarto da minha filha. Bati na porta e entrei, como ela já estava pronta descemos para tomar café.

Heriberto: Bom dia Catarina - lhe sorri.

Catarina: Bom dia Dr... bom dia meu amor - beijei a minha pequena.

Mad: Bom dia nana - lhe abracei e beijei.

Heriberto: A Victoria já saiu?

Carlota: Não Sr, hoje ela não vai - esperei minha menina se afastar - ela amanheceu indisposta e está deitada.

Heriberto: Indisposta? - a olhei - Carlota pode ajudar Mad com café e levá-la para a escola? Vou ver como Victoria está.

Carlota: Sim Dr, não se preocupe com minha menina, pode ir tranquilo - sorri e fui para a mesa ajudar à pequena.

Vi Carlota sair e logo subi às escadas, indo ao quarto de Victoria. Bati na porta e entrei indo até a cama, onde ela estava.

Heriberto: Victoria... - toquei sua testa e senti que estava bem quente - por que não me chamou? Está ardendo em febre - levantei e fui ao banheiro, molhei uma toalha e voltei a cama... tirei o lençol que estava em seu corpo e coloquei a toalha em sua testa - Vicky... meu bem acorda, precisa tomar um banho - falei com amor.

Victoria: Não... me deixa Heriberto...- falei sonolenta - está muito frio - me encolhi sentindo meu corpo todo doer.

Heriberto: Eu sei que está, mas eu não posso te deixar assim... vamos, vou te ajudar a tomar um banho, essa febre tem que baixar.

Victoria: Está muito frio Heriberto... me deixa quieta... vai passar - tossi.

Heriberto: Não vai Victoria - peguei ela nos braços e fomos para o banheiro - me deixa cuidar de você... eu sei que está frio meu amor, mas precisa tomar banho ou não vai melhorar - coloquei ela no chão e comecei a tirar sua roupa - se segura em mim, não vou te deixar cair... depois vou te medicar e trazer seu café, sei que não comeu nada... não pode ficar assim meu bem - levei ela para o chuveiro e lhe banhei, mesmo sob suas acusações... quando terminei levei ela para a cama, terminei de lhe secar e coloquei uma camisola fina - agora fica deitada, vou trocar de roupa e pegar o seu remédio - falei lhe ajudando a deitar e logo sai do quarto. Fui ao meu quarto, troquei de roupa e desci para preparar o café de Victoria. Catarina já havia saído com minha filha. Organizei tudo e voltei para o quarto de Victoria. Quando entrei ela estava dormindo, coloquei a bandeja na mesa e fui ao corredor. Liguei para o meu pai pedindo para cuidar de tudo, pois não iria ao hospital, ficaria ali cuidando do meu amor. Após encerrar a ligação voltei para o quarto e me sentei no sofá. Peguei meu celular e fiquei resolvendo as coisas enquanto ela descansava não lhe deixaria sozinha.

Tempos depois...

Não sei como, mas havia adormecido depois daquele banho. Não foi fácil ficar sem roupas na frente dele, mas estava tão fora de mim que nem senti muito. Acordei sentindo um calor enorme, me sentei na cama com cuidado e lhe vi bem ali, na minha frente.

Heriberto: Finalmente acordou - sorri indo até a cama - como se sente?

Victoria: Sim! - falei sem jeito - meu corpo dói... acho que tudo dói - tossi fraco - ficou aqui esse tempo todo? Não foi trabalhar?

Heriberto: Está doente, precisa de repouso, uma boa alimentação e tomar remédio... mas vai ficar bem, isso eu te garanto - sorri - não fui, fiquei cuidando de você, não podia sair e te deixar assim... preparei nosso café, mas como estava dormindo fiquei esperando você acordar - me levantei, peguei a bandeja e voltei colocando na cama - eu sei que é terrível comer assim, mas precisa se alimentar, pelo menos um pouco... depois eu vou sair para comprar os seus remédios.

Victoria: Obrigada Heriberto - coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e lhe olhei - mas não quero que se incomode comigo, ficarei bem... é uma virose.

Continua...

Alguien - Victoria y Heriberto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora