❤️ Alguien 38 ✨

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Carolleite26
Toda sua meu bem ❤️✨

Victoria: Eu... eu nunca fui de outro homem Heriberto... sempre fui sua... eu e Atílio não tivemos nada, começamos a namorar, mas nunca passou de beijos... Atílio sempre foi gentil comigo e sempre soube que eu te amava, que era o único em minha vida... fiquei morando com ele, por todos esses anos... ele me ajudou com a Mad, sempre amou ela como a uma filha - toquei o seu rosto - eu tenho medo sim e você sabe disso... mas eu não quero mais sentir isso... eu quero me libertar desse trauma... quero amar... me entregar... eu quero ser sua, assim como eu quero que seja meu - deixei as lágrimas saírem - eu te amo Heriberto... nunca deixei de te amar... esse amor sempre esteve impregnado em meu ser... não destrua o meu coração Heriberto... não mais... eu não suportaria uma outra vez.

Heriberto: Não meu amor - sorri - isso nunca mais... eu te amo minha Vicky... tudo que eu mais desejo é estar com você... tirar tudo isso que está ai dentro, que está te magoando - falei secando o seu rosto - eu te amo minha Sandoval... te amo meu amor - sussurrei tomando os seus lábios com amor.

Senti aqueles lábios tomando os meus e junto um frio na barriga. O frio que eu tanto estranhei, desejei sentir. O mesmo que me tomou quando começamos a namorar. Sempre que ele me beijava, sentia esse frio gostoso na barriga.

Naquele momento abri meus lábios, lhe dando espaço para me beijar e desfrutar de meus lábios, assim como eu estava fazendo com os dele. Sentia cada centímetro de seus doces lábios, dos lábios que tanto senti falta. Os lábios tão conhecidos e desejados por mim.

Victoria: Eu te amo Heriberto...- sussurrei dando curtos beijinhos nele.

Heriberto: Eu te amo Victoria - segurei seu rosto e olhei em seus olhos - te amo como nunca amei antes... foi e sempre será o meu eterno amor - lhe sorri - agora vamos jantar, a comida já deve ter esfriado - falei me levantando.

O olhei e ri leve, como a muito não fazia. Jantamos entre uma conversa e outra. Quando terminamos, arrumamos a cozinha, coloquei as flores no jarro e levei para o quarto. Voltei para a sala e fiquei ali com ele em frente à lareira. Como estava frio ele acendeu e deitamos no tapete com uma colcha que havia levado.

Victoria: Espero que a Mad não esteja dando trabalho aos seus pais - acariciava seu peitoral.

Heriberto: Não está meu amor, não se preocupe... meus pais amam a nossa menina e estavam morrendo de saudades dela, assim como ela estava deles - beijei os seus cabelos - vai voltar amanhã para a empresa?

Victoria: Eu sei que estavam, mas tenho cuidado... conheço a pimentinha que temos - ri - sim, tenho que fechar o próximo desfile - respirei fundo - me afastei por uma semana e acumulou muita coisa, apesar do Atílio cuidar de tudo, tem coisas que só eu posso resolver.

Ouvir o nome dele me deixava inseguro, apesar de tudo que ela havia me falado antes. Foram anos pensando que os dois estavam juntos, tudo ainda me deixava assim, mas confiava na mulher que estava comigo e não seria isso que iria abalar nosso relacionamento.

Heriberto: Não fala isso - ri - Mad é um amor de criança, ela está bem e não está dando trabalho... eu sei que tem muito o que resolver, mas precisa ir com calma, ainda está fraca e precisa seguir seu tratamento e o repouso - acariciava ela - não quero te ver doente meu amor.

Victoria: Eu sei que não quer e não verá, prometo que terei todo cuidado... vou tomar os remédios como indicou e fazer o repouso que devo - o olhei - Heriberto... eu sei que pode estar incomodado com o Atílio e com tudo que aconteceu esses anos... mas... ele é uma pessoa que eu gosto muito, assim como a Mad, além de ser alguém importante em minha vida, não digo pelo tempo que vivemos juntos, mas sim por sempre estar ao meu lado... o conheço desde que me entendo de gente - ri - mas não o amo e a prova está aqui... ele também não me ama, Atílio ama a Cristina e estão juntos, não quero que sinta ciúmes dele... não tem motivos para isso - toquei seu rosto em uma carícia.

Heriberto: Victoria... eu me sinto incomodado com ele, mas não sinto ciúmes - segurei seu rosto - eu confio em você e no seu amor... sei que nunca me deu motivos para desconfiar de nada e não será agora que o farei... eu fico incomodado com a Mad, mas te prometo que saberei levar isso... ele não tem culpa de nada, Atílio é um bom homem e sempre demonstrou isso não apenas com você, mas com a nossa menina... ele tem todo direito de ser o pai dela também e isso eu não vou tirar... só tenha paciência, irei saber levar tudo isso... eu só quero ter paz... ter a minha família... o meu amor - beijei sua testa - nada mais que possa nos fazer mau ou ameaçar o nosso amor... está bem Srta Sandoval? - sorri.

Victoria: Eu sei meu amor - sorri - a Mad te ama, assim como ama o Atílio, são os pais dela e isso ninguém vai tirar de vocês... lhe dê uma chance é verá, sua família é sua meu amor... ninguém irá te arrancar isso, pode acreditar... terei toda paciência Dr Rios, disso pode ter certeza - falei me sentando e logo vi ele sentar em minha frente - o tempo não alterou o amor que sempre esteve guardado... ele apenas edificou nossos alicerces... a vida nos preparou para um recomeço Heriberto e não irei deixar isso passar, muito menos morrer... eu pensei que estava fazendo o que era certo, mas me equivoquei e não apenas com a Mad, mas comigo também - acariciei seu rosto com amor - eu te amo Heriberto... te amo como desde o primeiro dia em que te vi... amo cada detalhe do que vivemos... do que resgatamos... do que estamos construindo.

Heriberto: Eu quero me casar com você Victoria... quero uma vida ao seu lado, com o seu amor... não quero mais lembrar ou reviver o que nos causou tanta dor, quero construí novas lembranças... novos momentos... já não sou aquele jovem ambicioso... sou um homem que deseja isso, ser pai, ser marido... estar ao seu lado... estar com vocês - beijei sua mão - eu te amo Victoria... esse amor só cresce aqui dentro - a tomei em um caloroso e desejoso beijo.

Como amava ser beijada por ele, sentir aquela calma e ao mesmo tempo aquela intensidade. Meu corpo gritava por sentir seus lábios, por sentir seus toques, suas carícias... por ser amado por ele, pelo meu único e verdadeiro amor. Minhas mãos foram em busca de sua blusa e lentamente foi subindo pelo seu tronco, o deixando desnudo. Me afastei um pouco admirando aquele corpo, que agora levava algumas marcas do tempo, mas que permanecia desejado e atraente, como na primeira vez em que nos amamos. Levei minha mão até aquele largo peitoral e o toquei. Heriberto tinha uma pele quente... suave e tão macia quanto algodão. Ele era tão cuidadoso com seu corpo, nem parecia ser rude em alguns aspectos. A verdade era que Heriberto era todo um cavalheiro, nunca havia encontrado homem como ele. Não digo isso por ser completamente apaixonada e sim por ser verdade. Era um perfeito gentleman, o meu cavalheiro.

Heriberto: Eu mudei... já não sou tão jovem quanto antes - falei calmo lhe olhando.

Victoria: Assim como eu mudei... levamos marcas da vida... isso não quer dizer que deixou de ser atraente... que eu deixei de te desejar... eu te desejo com loucura Heriberto - o olhava - cada marquinha dessa é sinal de que passamos por tudo e estamos vivos... mudamos... evoluímos... somos outras pessoas... mas o nosso amor é o mesmo, ele só cresceu - aproximei meus lábios dos seus o beijando com amor.

Era tão divino sentir aquele pequenos e deliciosos lábios tomarem os meus, que não sabia o que falar. Só sentia a necessidade de lhe demonstrar tudo o que sentia, o que ansiava. Palavras não seria suficientes para expressar tudo aquilo que sentia e queria lhe demonstrar. Prontamente busquei a barra de seu vestido e com sua ajuda lhe tirei, a deixando apenas de lingerie. Deitei ela sobre o tapete e fiquei sobre seu corpo, sem por o meu peso. Nossos lábios se buscavam com ímpeto e desejo. Com uma magnitude dos deuses, pareciam até que estavam se amando. A realidade era que estavam se amando, de uma forma completamente distinta de nossos corpos. Nosso amor era bem mais que versos de poesia. Era a completa exaltação do significado da palavra amor. Era algo incompreendido, jamais visto. Nosso amor era presente divino, dádiva de Deus e como dizem, o que Deus une nem o tempo separa. Pode passar o tempo que for, ele permanece intacto e no momento certo ele será vivenciado. O que estava acontecendo naquele precioso momento entre nós dois.

Continua...

Alguien - Victoria y Heriberto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora