24- Rosas vermelhas

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   Bill não acreditava no amor

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   Bill não acreditava no amor. Ele sempre pensou que nunca iria se apaixonar nem se apegar a ninguém. Na opinião dele, o amor sempre fracassava. Já era noite e ele ainda não conseguiu pensar em como ele descreveria o amor. Era difícil.
   Enquanto isso,  Artie estava em sua casa deitado em sua cama enquanto refletia. Se Bill não sabia nada sobre amor, então significava que ele não sentia nada por ele? Esse pensamento o perturbou. Tudo o que ele queria era que Bill gostasse dele da mesma maneira que ele gostava. De acordo com sua tia, eles iriam acabar juntos algum dia. Artie sempre acreditava nela, mas dessa vez ele começou a cogitar a hipótese de ela estar errada. De repente, uma idéia  brotou em sua mente. Ele se ele fizesse algo que ajudasse Bill a se apaixonar por ele? Ele se lembrou de um ritual que sua tia já havia lhe contado sobre. Tratava-se apenas de tomar um banho com pétalas de rosas vermelhas. Segundo ela, isso servia para atrair o amor. Ele se levantou e foi rapidamente para o jardim.

— Artie, onde você está indo? — Sua tia perguntou quando o viu abrindo a porta.

—  No jardim. Eu já volto.— Disse enquanto saia.

   Ele andou entre as diversas flores e encontrou o canteiro de rosas. Haviam de várias cores mas ele sabia bem qual ele queria.

— Acho que isso é o suficiente. — Disse enquanto segurava um ramalhete de rosas vermelhas.

— Artie, o que você vai fazer com todas essas rosas? — Tia Gomercinda perguntou ao ver ele entrando.

— Bem... Quero tomar um banho com pétalas de rosas vermelhas. — Artie estava meio sem jeito em dizer aquilo.

— Ah, já entendi. Então depois você me conta se obteve resultados. — Ela disse docemente.

— Certo. — Artie disse enquanto subia as escadas.

   Ele entrou no banheiro e abriu as torneiras para que a banheira se enchesse. Enquanto enchia, Artie arrancava delicadamente as pétalas das rosas e as colocava na banheira. Logo, a banheira estava cheia então ele se despiu e entrou na água que exalava o sublime perfume das rosas.

— Elas são tão macias. — Disse sentindo algumas pétalas sobre sua pele. — Eu espero que dê certo.

    No outro dia, Artie estava indo para o ponto em que se encontrava com Bill. Ele já estava lá como sempre. Artie torceu para que seu ritual do dia anterior desse certo.

— Bom dia, Bill. — Ele o cumprimentou com os olhos cheios de esperança.

— Bom dia. —Bill respondeu quando notou algo. — Nossa, que cheiro bom!

   "Ele notou!", Pensou Artie.

— Ah, é só ... Um perfume.
 
— Eu gostei. — Comentou Bill.
 
    Eles caminharam e chegaram a escola. Eles foram até a sala de aula e sentaram-se em seus respectivos lugares. Logo Robbie e
Jacob chegaram também.

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