capítulo cinquenta e três

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Ret

Tava somando os bagulhos quando meu telefone dos corre tocou.

Ligação on:

Fumaça: Aí Ret, tem um caminhão de mudança aqui embaixo pedindo pra passar, libera?

Ret: Calma aí né meu chapa, tem que saber dos bagulho.

Fumaça: Vai descer aqui então?

Ret: Marca um 10.

Eu desliguei e sai da boca.

Subi na moto e guiei pra barreira.

Ret: Fala aí. --- Falei descendo da moto.

Xx: Então meu amigo, tenho que fazer uma mudança.

Ret: Endereço pô.

Xx: Rua b, casa 27.

Ret: Pode passar, mas cadê o responsável pela casa?

Xx: Uma tal de Priscila pediu pra mim vir na frente, mas ela tá vindo atrás.

Priscila: Cheguei. --- Falou subindo. --- Vamos? --- Ela olhou para o homem e ele assentiu.

Ele subiu no caminhão e ela também e eles foram subindo.

Até me surpreendi com a bixona não ter dado as caras, ela não era tão mulher? Não levantava a cabeça pra ninguém? Foi só levar uns tapas, que a marra abaixou.

Fumaça: Vai pra lá patrão?

Ret: Vou fazer o que lá?

Fumaça: Sei lá, me diz tu.

Ret: Tu tá é querendo levar uns tapas seu viado.
Aí, fica ligado, vai fazer a escolta e descobre pra onde é a mudança.

Ele assentiu e eu guiei.

Voltei pra boca e fui ganhar o meu.

Passei o dia lá, sem tempo pra nada, sábado vai ter baile, então é muito dinheiro entrando e saindo, muito bebida também.

DG: Aí, tem um cara lá embaixo te procurando, tá todo paludo lá.

Ret: Vou ver lá. --- Falei e ele ia saíndo. --- Aí, vai ficar nessa até quando parceiro? É criança tu?

DG: Pô, se liga, foi mal aí, me liguei na minha conduta, postura feiona a minha, mas como, minha mana tá ligado? Conheci a Ana quando ela pisou aqui, fortaleci ela legal, assim como ela também me fortaleceu, então tu queria o que? Fosse lá e te ajudasse a bater? Não fode porra.

Ret: Tu queria que eu fizesse o que arrombado? A filha da puta ficou com o rival, traiu a facção, deixa de ser bobão Douglas, tu sabe como funciona as parada aqui mermão, que tipo de traficante é tu, que peida pra mulher? Deixa de ser peidão.

DG: Não meu mano, tu melhor que ninguém sabe que a Ana é cabeça, ele jamais faria um bagulho desse, porra, eu conversei com ela, ela falou que transou com ele sim, mas sem compromisso algum, só que o cara só soltou isso pra ela só no final, papo de que nem telefone, ela passou.

Ret: Pois é, o que foi feito, já tá feito, arrependido eu não tô, então é isso mermo.

DG: Fé aí. --- Ele saiu.

Eu desci e fui atrás do cara lá embaixo.

Ret: Qual foi dessa porra aqui mermão?

Xx: Pô filho, teus fantoche com marra pra cima de mim, posso com isso?

Ret: Porra, caô mané, caô.

Xx: Chega aí viado.

Falou e me abraçou.

Ret: Qual foi, resolveu brotar porque?

Xx: Vim ver meu sobrinho, posso não?

Ret: Tá tirando onde em Marcão, todo no polo, engomadinho mermo.

Marcão: Qual foi viado, nós tem que andar a paisana. --- Ri e neguei com a cabeça.

Xx: Porra pai, vai demora muito aí?

Ret: Qual foi? É a Bibi?

Marcão: Ela mermo pô, desce ai rata. --- Ela revirou os olhos e desceu.

Ret: Tá grandona pô, lembra de mim não?

Bibi: Lembro pô, essa aqui é a Laura, colega minha.

Falou e eu reparei em uma garota do lado dela, gostosa até, dava um caldo.

Laura: Opa. --- Falou e sorriu.

Peguei a maldade na hora, essa o pai machuca.

Marcão: Vão subindo, pai vai trocar uma idéia aqui com o Ret.

Elas assentiram e sairam.

Aproveitei e dei uma secada maneira na Laura, bunda toda redondinha, ela percebeu e saiu rebolando.

Marcão: Deixa passar ninguém né arrombado?

Ret: Deu liberdade, o pai taca mesmo, sem massagem.

Marcão: Nessa aí até eu já larguei, putinha mesmo pô.

Ret: Então mais tarde vamo ver se ela aguenta dois.

Marcão: Te orienta vagabundo. --- Falou rindo.

A gente subiu e foi pra boca.

Maratona 4/5

Só precisamos de nós. {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora