capítulo quarenta e oito

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Ret

Namoral mermo, sei nem o que me deu quando eu ouvi aquilo tá ligado?

Minha única reação foi voar naquela menina, enchi de tapa, soco, dei um chute nela, só parei mermo quando os cara me tiraram de cima dela.

DG: Calma meu mano, vai matar a mina. --- Falou e me segurou por trás.

Ret: Matar, vou matar é aquele filha da puta lá.

DG: Calma cara, sabe nem se isso que ela falou procede mermo.

Helena: Pode me matar, ou fazer o que quiser, mas eu não iria vim de onde eu moro pra mentir não. --- Falou tentando se levantar.

Ret: FILHA DA PUTA --- Gritei e algumas pessoas saíram das suas casas.

Sei nem o que eu tava sentindo, ódio, raiva, decepção.

Vendo todo mundo olhar pra mim daquele jeito, como se eu fosse enganado por uma pessoa que um dia eu me envolvi, que eu quis um futuro.

DG: Calma aí Ret, vamos em casa, vê isso aí, age no ódio não parceiro.

Ret: Vou dá uma última forma nesse bagulho.

Falei, montei na moto e guiei.

Quando eu cheguei na rua dela, desci da moto, nem estacionei não, só larguei ela lá de qualquer jeito, ouvi até o barulho dela caindo no chão.

Dei um chute no portão que quebrou a fechadura.

Ana: Quebra. --- Falou gritando.

Ret: Vou quebrar é essa tua cara filha da puta.

Ela correu pra trás do sofá e eu fui até ela, e agarrei ela pelos cabelos.

Ana: Solta, tá me machucando.

Ret: Tu gosta de sentar pra rival né? Sua filha da puta, falou tanto em traição que fez pior.

Larguei um socão nela que cambaleou pra trás.

Ana: Eu não sabia porra, eu não sabia, ele só falou depois. --- Falou com a mão na cara.

Ret: Mentira, tu é filha da puta, era pra eu ter te dado uma surra desde do dia que tu levantou a voz pra mim. --- Falei e fui pra cima dela de novo. --- Eu vou te matar.

Agora foi só soco na cara dela e ela gritando pra parar e se protegendo com a mão na cara.

Eu tava no ódio cara, tava neurótico mermo, vendo tudo vermelho.

Quanto mais eu batia, mais dava vontade de bater.

Priscila: Tá aqui Ana. --- Falou entrando em casa. --- ANA. --- Gritou, veio correndo na minha direção e me empurrou. --- Sai, seu animal, solta ela, SOLTA.

Olhei pra minhas mãos e as mesmas estavam cheias de sangue, até me assustei pprt.

Me afastei e fiquei sem reação, ver ela ali desacordada.

Priscila: VAI SEU MONSTRO, CHAMA AJUDA, SEI LÁ, ELA TÁ DESACORDADA.

Sai daquela casa ali todo desnorteado, olhando para os lados.

Sentei na calçada e fiquei olhando para o nada.

DG passou por mim que nem bala, depois PL e a Dani veio também.

PL: Qual foi meu mano? Que foi isso aí?

Ret: Sei não cara, me transformei, ódio me dominou. --- Falei esfregando o rosto e sujando ele todo.

PL: Porra cara, fudeu o bagulho todo. --- Falou e sentou do meu lado.

Ret: Ela me traiu, ela traiu a facção, ela mereceu mano, ela merecia a morte pprt.

DG saiu do casa carregando ela e a Priscila atrás chorando.

Priscila: Você é um desgraçado, eu te odeio tanto, se acontecer alguma coisa com a minha irmã Ret, eu juro por tudo que é mais sagrado que vou te matar, nem que eu morra depois, mas eu vou te matar.

Falou, abriu a porta e entrou, DG saiu rasgando com o carro.

PL: Vem meu mano, bora pra casa, tá todo sujo aí.

Ret: Tá suave, vai atrás da Priscila lá.

Peguei minha moto que tava toda arranhada, subi e arranquei pro meu barraco.

Cheguei lá, fiz três carreirinhas e cheirei lá mesmo.

Sai quebrando tudo, tudo que tinha na minha casa eu quebrei.

Sentei no chão e chorei, chorei de ódio.

Ret: PORRA --- Esfreguei a mão no rosto chorando.

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