capítulo cinquenta

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Ret

Ret: Bora parceiro, agiliza isso aí.

Fumaça: Calma aí meu patrão, sou só um.
Pronto, 18,500.

Ret: Dos três meses? --- Ele assentiu. --- Pode fechar então.

Me sentei e vi só um vulto passando por mim.

Ret: Qual foi? Dormiu comigo?

DG: Sem tempo pra tu parceiro.

Ret: Sem tempo o que porra? Baixa essa tua bola aí, posso te baixar de cargo a qualquer momento, virar vapor pra ver se aprende.

DG: Pois coloca cara, tem k.o nenhum não, mas aí tu lembra em quem te ajudou nessa porra aqui. 

Ret: Nenhum não, subi sozinho, eu mesmo conquistei isso por mérito meu.

DG: Mérito teu? Meu ovo, teu pai que deixou isso de mão beijada pra tu, mas é isso aí mesmo, nós ver quem é quem nessas horas, na hora do sufoco, eu sempre estive lá junto com o mano PL, tu é a porra de um ingrato, que só pensa em tu mermo.

Avancei nele, dei só um na cara que desceu o melado.

Ret: Tá pagando de doido? Se esqueceu com quem tu tá falando nessa porra? Não vem se crescer pro meu lado não, já te falei.

DG: Teu problema é esse mesmo, só quer tá certo, e quando alguém te contraria, tu parte pra violência.

Ret: Qual foi? Isso tudo por causa da piranha lá? Se doeu porque? Tava comendo ela também? Fala porra.

DG: Se liga nas merdas que tu tá falando aí cara, mina firmeza.

Ret: Firmeza, tão firmeza que virou x9, teu problema é que tu é otário, quer dá um de bonzinho, mas no final se fode.

DG: E o que foi que ela vazou ai? Fala, vazou porra nenhuma não.

Ret: Dei uma surra mesmo, e se fosse preciso eu daria uma surra de novo, sorte dela que eu não matei.

DG: Tu é muito é de um filha da puta, isso que tu é.

Puxei a arma do cós da calça e apontei pra ele.

DG: Isso né nada não parceiro, tu tá armado e eu tô também. --- Falou puxando a arma e apontando pra mim.

PL: Ê ê ê, qual foi do bagulho? Tá maluco DG porra, abaixa essa arma filho da puta.
Qual foi disso aqui mano? --- Falou virando pra mim.

Ret: O baba ovo ai da piranha, qual foi? me fala aí, tava comendo ela, ele?

PL: Que verde foi esse que tu fumou? E tu --- Apontou pro DG --- Vai pra casa esfriar a cabeça, tá neurótico com isso já.

Ret: Ele vai ficar é aqui trabalhando, tô pagando ele é pra isso.

PL: Tu que sabe, mas acaba com isso aí. --- Falou e saiu.

DG saiu e foi fazer os corre dele.

Me sentei e acendi um pra relaxar, e esfriar a cabeça.

Pprt, é foda eu ouvir isso da boca dele, porque ele melhor que ninguém sabe da minha caminhada, viu que foi foda mesmo, mas mesmo eu errando ou acertando, o morro era meu já.

Eu sei que ele falou isso da boca pra fora, no calor do momento, mas mesmo assim, o cara fala qualquer merda e não tá nem vendo, um dia ele vai se foder e eu vou tá lá vendo, porque falta de avisos não é.

PL voltou e sentou do meu lado.

PL: Qual foi disso aí pô? Bagulho feião, cês são parceiros pô.

Ret: Paciência com aquele mano ali acabou tem uma cota já, tô te falando, ele tá muito errado, mas deixa está, na hora certa eu pego ele.

PL: Mas ele tá assim por causa do k.o lá?

Ret: É pnc, tá escaldado porque eu dei uma surra nela, tô errado eu? Mina pega rival e ele quer que eu fique como? Papo reto, fiquei no ódio, ainda tô né.

PL: Esquenta a cabeça com isso não, depois ele chega aí e pede desculpas.

Ret: Jae jae, tô ralando.

PL: Fé aí.

Subi na moto e guiei pra casa.

maratona 1/5

Só precisamos de nós. {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora