Thriller | Changki Apocalypse!fic

✗Capitulo 25

Mas que autora mais DESNATURADA, onde já se viu largar a cria assim, ao relento, por tanto tempo, juro que thriller tava quase pedindo pra ser adotada por outra pessoa.

Eu resolvi deixar as notas no início dessa vez pq seria muito esquisito ressuscitar do nada depois de tanto tempo sem ao menos um "oi" skdkskkd

Então... oi

Eu expliquei um pouquinho do porquê acabei me afastando do wattpad no meu mural, mas ainda acho que devo a voces uns vinte minutos no soco sem perder a amizade, quem vem?

Gente juro que eu nao pretendo desistir de thriller, tenho o que eu quero pra o final dela pronto desde que comecei e me sentiria uma piada se nao concluisse. Além disso, eu sei que devo isso a vocês, leitores, que gostam da fic e me apoiaram até aqui🥺

Finalmente, eu espero que vocês gostem do capítulo. Boa leitura!!!!!

)❫❪(

Eu tropecei na sua bota no caminho para a cama e não deixei de resmungar sobre a bagunça que era aquele quarto. Changkyun apenas riu soprado. Estavamos lá há o que? Uma semana? E ele passou a maior parte dos dias fora, eu não entendia como havia conseguido transformar o quarto em tamanho caos.

Sentei na beira da cama, ainda abraçando o meu travesseiro, e passei vagarosamente o meu olhar por todo o cômodo, do chão ao teto, como se tudo por ali fosse realmente muito interessante, algo me impedindo de simplesmente me deitar de uma vez.

Lembrei do que Hoseok e Hyungwon faziam sozinhos em um quarto e tive um segundo de pânico.

— Tudo bem? — eu pulei com a sua voz soando de repente atrás de mim, profunda como sempre fora. Ele se mantinha de pé do outro lado da cama, as mãos enfiadas nos bolsos da calça moletom.

Apenas assenti, de forma um tanto exagerada, e me obriguei a me deitar com o máximo de naturalidade possível, enfiando as minhas pernas de baixo do cobertor e o puxando até a barriga.

— Você sabe que não consegue disfarçar quando está nervoso, não sabe? — ele indagou naturalmente e eu apertei os lábios, tamborilando os dedos sobre a minha barriga.

— Você não pode só fingir que não nota?

Eu mantive meus olhos fixos no teto, mas pude notar, pela visão periférica, quando um pequeno sorriso se curvou em seus lábios.

— Certo.

Changkyun finalmente tomou o outro lado da cama, não se preocupando em se cobrir com o cobertor, apenas cruzou uma perna sobre a outra e apoiou as mãos atrás da cabeça. Com o seu tronco desnudo, foi impossível evitar que a minha atenção não fosse levada para as suas tatuagens, uma em especial desenhada na lateral dele.

Mesmo com a baixa luminosidade no cômodo, eu pude identificar o que era uma serpente tatuada em preto e branco, cujo a calda se perdia sob o cós da sua calça, enquanto o corpo subia até a cabeça alcançar a sua costela, os varios ramos de uma planta e suas flores por trás de toda a figura do animal.

— Ela é linda. — eu murmurei sem pensar e a atenção de Changkyun seguiu para onde os meus olhos apontavam antes de volta-la para mim.

— Você podia tentar fazer uma.

— Uma tatuagem durante o fim do mundo? — eu ri levemente, não vendo o sentido naquilo — Qual seria o proposito?

— Eu não sei... — seu tom era baixo e tranquilo — Você podia cobrir isso aqui. — ele tirou uma das mãos de trás da cabeça, apenas para buscar casualmente pelo meu pulso, deslizando então o polegar para de baixo do tecido amarrado nele, tocando diretamente a minha pele e os numeros que a marcavam.