Capítulo 8

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Maiara*

Eu estava na minha sala, já tinha
terminado a explicação e estava
esperando os alunos me entregarem o relatório até que comecei a sentir um calafrio, minha cabeça doia muito então me levantei.

Eu: Pessoal, vou ali na sala dos
professores rapidinho e já volto. -
Gabriela, uma das alunas percebeu que
ela não estava bem e perguntou.

Gabriela: Tá tudo bem professora?

Eu: Tá sim, obrigada!

Gabriela: Não parece, quer que eu te
acompanhe?

Eu: Não precisa, eu já venho.

Maiara saiu da sala mas conforme
andava sentiu uma tontura, ela se
apoiou na parede e respirou fundo por
diversas vezes na tentativa de fazer
a tontura passar, ela deu mais alguns
passos até sentir mais uma tontura e
sua visão embaçar mas antes de cair
sentiu alguém lhe carregando até que
apagou.

Fernando*

Eu estava andando pelos corredores
pois precisava passar nas salas e pedir pros professores avisar aos alunos que nos próximos dois dias não haveria aulas até que vejo a Maiara se encostando na parede, ela parecia não estar bem então decidi ver se ela precisava de ajuda mas quando eu cheguei mais perto ela desmaiou, sua sorte foi que eu consegui segurá-la a tempo se não ela teria caído e batido com a cabeça.
Carreguei ela até a minha sala e a
coloquei deitada sobre um sofá que
havia ali, peguei um pano com álcool e coloquei em seu nariz mas ela não
acordava, resolvi então chamar uma
ambulância.
Eles chegaram e começaram o
atendimento, pedi para serem discretos
pois não queria assustar os alunos, fui
até a sala dela e dispensei os alunos e
em seguida passei na sala da Clara pra
saber se ela conhecia algum parente da
Maiara.

Eu: Você sabe se a Maiara tem algum
parente?

Clara: Por que você quer saber?

Eu: Ela passou mal e está sendo
atendida lá na minha sala, preciso
avisar alguém da família pois não posso
deixá-la aqui.

Clara: Meu Deus ela tá bem?

Eu: Eu não sei, preciso do telefone de
algum familiar você tem?

Clara: Tenho da irmã dela, calma aí que vou te mandar.

Eles foram até a sala dos professores e
Clara enviou o contato da Maraisa pro
Fernando, ele voltou pra sua sala e ela
já estava acordada então resolveu ligar
pra Maraisa.

Fernando: Alô, Maraisa?

Maraisa: Sim é ela, quem
fala?

Fernando: Sou o diretor da Universidade onde sua irmã trabalha e ela desmaiou agora a pouco, ela já está sendo atendida mas eu preciso que venha buscá-la pois não podemos deixar ela continuar trabalhando assim.

Maraisa: Como assim desmaiou, ela tá
bem? Que droga eu estou sem carro,
vou ter que pedir um taxi.

Fernando: Não precisa, deixa que eu
levo ela pra casa.

Maraisa: Magina não precisa se
preocupar, daqui a pouco eu chego aí.

Fernando: Não precisa, daqui a pouco
estou chegando ai.

Maraisa: Na verdade eu não estou
em casa, estou no trabalho mas pode
deixar ela em casa enquanto isso eu
agilizo aqui e vou pra cuidar dela.

Fernando: Tudo bem, me passa o
endereço por favor.

A irmã dela me passou o endereço
e eu esperei que terminassem o
atendimento pra poder levá-la pra casa,
pelo que parece o desmaio aconteceu
por causa de muito nervoso e falta de
alimentação.

Fernando: Vamos, você está liberada
hoje, vou te levar pra casa.

Maiara: Não precisa, eu posso muito
bem ir sozinha.

Fernando: Deixa de ser teimosa, eu te
levo, já até falei com a sua irmã e ela
me passou seu endereço.

Mesmo contrariada ela aceitou ir
comigo, saímos da minha sala e fomos
pro estacionamento, em direção ao
seu carro, ela queria ir dirigindo mas
eu não deixei, saímos da faculdade
e alguns minutos depois estávamos
chegando na casa dela.

Maiara: Obrigado por me acompanhar.

Fernando: Não vou deixar você ficar
sozinha, vou ficar com você até sua
irmã chegar.

Maiara: Você não tem que fazer isso.

Fernando: Eu faço questão. - Ela revira
os olhos.

Descemos do carro e entramos na casa
dela, ela ainda estava bem fraca pois
percebi que ela teve algumas tonturas
ao tentar subir a escada, peguei ela no
colo e subi com ela até o andar de cima.

Maiara: Me solta!

Eu: Qual é o seu quarto?

Maiara: Eu falei pra me soltar!

Eu: Me diz qual é o seu quarto!

Maiara: Que saco, é aquele!

Caminhei até seu quarto e assim que
entramos eu fiquei encantado, era
perfeito. Coloquei ela sentada sobre a
cama e me sentei ao seu lado, ela tirou
os sapatos e se deitou, ficamos nos
olhando até que eu decidi fazer algo
pra ela comer, já que um dos motivos
do desmaio foi por ela não ter se
alimentado direito.

Eu: Vou descer e preparar algo pra você
comer.

Mai: Não precisa, eu não sou nenhum
bebê, eu posso me virar.

Eu: Deixa de ser assim, eu vou lá preparar alguma coisa, qualquer coisa me chama. - Eu desci e fui pra cozinha preparar algo pra ela.

Ela Me Enlouquece ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora