Maiara*
Depois desse orgasmo maravilhoso que eu tive fiquei até mais calma,estou quase no sétimo mês da gravidez e nunca mais transamos, eu precisava disso, tomei outro banho, me arrumei e até que a roupa não ficou tão ruim assim.
Fui até o quintal da casa do Fernando quer dizer nossa casa, a decoração estava montada lá e todos os nossos amigos e a família dele já estavam aqui.
Eu fico muito chateada quando temos que juntar as família pois meus pais não estão mais aqui e fora eles eu não tenho mais contato com ninguém, minha família é a Maraisa, e agora o Fernando e nossos filhos.
Mara: Eu sei no que está pensando, mas não fica assim.
Mai: Impossível não ficar.
Mara: Eu sei mas pensa que eles estão bem agora, e felizes por nós.
Mai: Pode ser.
Mara: Melhora essa carinha, por favor. - Ela diz e me dá um beijo na bochecha.
Mai: Tá bom. - Vejo Clara vir me cumprimentar.
Clara: Você está linda amiga, olha essa barriga maravilhosa. - Ela diz me entregando um presente.
Matheus: Oi Mai, aqui o presente dos bebês do titio.
Mai: Obrigada gente.
Outras pessoas vieram falar comigo e me entregar presentes, por incrível que pareça eu ganhei bastante coisa, não sei nem onde colocar tudo isso.
O chá de bebê ocorreu perfeitamente bem e quando anoiteceu o pessoal começou a ir embora, Fernando teve a ideia de convidar Clara e Matheus pra dormirem aqui, claro que a Maraisa também ficou afinal os dois estavam namorando.
Mara: O que vamos fazer?
Eu: Nada, tô cansada.
Clara: Vamos assistir um filme então.
Eu: Pode ser.
Fer: Vocês não querem jantar primeiro?
Matheus: Por que não pedimos pizza, assim ninguém precisa cozinhar.
Eu: Eu acho ótimo.
Fer: Deixa de ser preguiçosa vida.
Eu: Não é você que está carregando duas crianças dentro de você.
Mara: Vamos pedir pizza então.
Nós pedimos as pizzas e enquanto não chegava eu fui tomar um banho e depois voltei pra sala, Maraisa e Matheus foram tomar banho em um dos banheiros e Clara no outro então ficamos somente Fernando e eu na sala.
Me deitei no sofá e ele se deitou comigo, me puxou pra mais perto e ficou fazendo carinho na minha barriga.Fer: Estou tão feliz.
Eu: Por que?
Fer: Por tudo, por ter você comigo, nosso casamento, nossos filhos.
Eu: Eu também estou muito feliz por tudo isso.
Fer: Percebi que você estava meio cabisbaixa hoje mais cedo.
Eu: A hora que eu tava falando com a Maraisa? - Ele concorda com a cabeça. - Estava lembrando dos meus pais.
Fer: Você sente muito a falta deles né.
Eu: Demais.
Fer: Eu sinto muito.
Eu: Obrigado. - Ficamos nos beijando e conversando até os três voltarem, a pizza logo chegou e nós comemos, depois ajudei a Maraisa a lavar a louça e todos fomos dormir pois no dia seguinte os quatro teriam que trabalhar e eu terei de continuar aqui no tédio.
Acordei e Fernando não estava na cama, me levantei e fui pro banheiro fazer minhas higienes, depois fui pra cozinha e eles estavam tomando café, não sei por que mas não gostei deles não terem me chamado.Mara: Bom dia irmã.
Eu: Bom dia.
Fer: Bom dia meu amor. - Ele me dá um selinho mas eu não dou confiança.
Me sento na mesa e começo a comer em silêncio, percebi que todos olhavam pra mim e isso me irritou ainda mais.
Eu: O que foi?
Clara: Por que você tá com essa cara?
Eu: É a única que eu tenho.
Fer: Que isso Maiara?
Eu: Nada.
Matheus: É por que a gente não te esperou pra tomar café? - Não respondo pois não queria ser grossa por causa dos meus hormônios aflorados, não aguento mais isso.
Fer: É só por isso Maiara?
Eu: O que você acha, custava ter me chamado?
Mara: A gente queria deixar você descansar.
Eu: Descansar do que se eu não posso fazer nada? Nos últimos meses tudo o que eu tenho feito é descansar, só fico trancada aqui dentro dessa casa, parece até que eu estou doente e não grávida.
Fer: Você sabe que não pode fazer esforço Maiara, o médico te mandou ficar de repouso.
Eu: Você não pareceu se importar com isso ontem lá no quarto. - Sei que tô exagerando mas não consigo me conter, que ódio.
Fer: Não parecia que eu estava fazendo algo contra a sua vontade, aliás eu não ouvi você me pedindo pra parar.
Eu: Vai pro inferno Fernando.
Mara: MAIARA!
Maraisa gritou comigo e eu olhei pra ela querendo chorar, me levantei e coloquei minha xícara e as coisas que estava comendo na pia, fui até o quarto e troquei de roupa, em seguida desci as escadas e sai de casa. Eu só preciso sair de dentro daquela casa, eu não faço mais ma da desde que perdi o bebê, parece até que estou sendo punida por isso pois não posso fazer nada. Vou andando pelas ruas sem rumo, eu só precisava espairecer um pouco e quando vi já estava bem longe de casa, sinto algumas dores na barriga e decido parar de andar, entro em uma lanchonete que havia ali e me sentei, a dor não passava de maneira nenhuma e eu já estava ficando preocupada, o pior é que eu saí de casa sem o meu celular. Fico alguns minutos ali sentada e quando penso que a dor passou eu me levanto na intenção de voltar pra casa mas assim que dou o primeiro passo sinto a dor ainda presente, vou andando mesmo assim e quando chego não vejo mais ninguém em casa.
Fiquei alguns minutos ali na sala e decido ir até o quarto me deitar, quando estou subindo as escadas eu piso em falso e acabo escorregando e batendo a barriga no degrau, na mesma hora a dor se intensifica e eu me desespero, me levanto com bastante dificuldade e chego no meu quarto, pego meu celular e ligo pro Fernando várias vezes mas ele não me atende.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ela Me Enlouquece ( Finalizada )
Fiksi PenggemarMaiara tem 32 anos e é professora, mora com a irmã em São Paulo a 5 anos e está solteira, está a procura de um emprego e com uma entrevista marcada, ela nem imagina que essa entrevista vai mudar sua vida. Fernando, 36 anos e diretor de uma das melho...