06: 𝗶𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝘀𝘂𝗿𝗽𝗿𝗲𝗲𝗻𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀.

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EVA COOPER

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EVA COOPER

Depois da aula fui encontrar James, pretendo ir junto com ele para casa hoje. Peguei minhas coisas, minha mochila e saí da sala de aula o mais rápido possível, era estranho o fato de eu estar fugindo de uma professora.

— James! — O chamei enquanto andava rapidamente pelo corredor na tentativa de alcança-lo.

O mesmo se virou para trás e me esperou.

— Oi! — Pego em seu ombro e saímos da escola. — Tenho uma coisa pra te contar.

Ele sorri fraco e me olha.

— Ei... O que aconteceu? — Pergunto em voz baixa.

— O normal de todo dia. — Ele diz cabisbaixo — Sabe Eva, eu realmente não entendo o fato das pessoas não aceitarem alguém ser diferente.

— James... Eu sinto muito mesmo! — Vamos até um banco fora da escola e nos sentamos nele — Infelizmente esse é o mundo em que vivemos, ainda tem pessoas de mente pequena. E você não é diferente.

— Pessoas de mente pequena me enojam. — Ele diz com desprezo.

— Eu estou aqui, tá? E aceitem eles ou não, você é incrível e ainda muito melhor que muitos por aí. — Passo a mão em suas costas.

— Ok, obrigada por isso. — Ele sorri e se ajeita no banco. — Tá! Agora qual é a novidade?

— Thomas vai na minha casa amanhã. — Sorrio e ele escancara a boca.

— Oi!? Thomas Peterson? Um dos garotos mais bonitos da escola? — Ele se inclina pra frente ainda chocado.

— É isso aí! — Falo com uma expressão de vitória.

— Meu Deus, Eva! Que incrível, como isso aconteceu? — Ele coloca toda a sua atenção em mim.

— Ah, só estávamos na aula e ele perguntou se eu ia na festinha da Maddison e eu falei que não. — Respirei ainda muito animada com a situação. — Aí, eu falei que era melhor ficar estudando porque teria prova, né?

— Aham. — James abre um sorriso.

— Espera... Aí ele falou: "podemos estudar juntos!" E eu pensei: "Oi?". Mas eu falei que sim obviamente.

— Não perde uma né, Cooper. — James aperta os olhos numa expressão de desconfiança.

— Ele que propôs. Mas não pretendo fazer nada com ele. — Digo me encostando mais no banco.

James desfaz seu sorriso e me encara num olhar de tédio.

— Não pretende fazer nada? — O garoto mantém seu desdém. — Que merda, hein.

— Quer eu faça o quê, meu querido!? É a primeira vez que um garoto vai na minha casa e você já quer que eu fique com ele? 'Tá fora do seu juízo? — Falo articulando com as mãos.

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