37: 𝗳𝘂𝘀𝘁𝗿𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮𝗱𝗮𝘀.

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EVA COOPER

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EVA COOPER

Paramos em frente sua casa após voltar da tal senhora, ele entrou, pegou algo e logo voltou com aquilo nas mãos.

— Eu tenho que ir para outra cidade essa noite, entregar essas coisas para meu tio. — Respondeu jogando a mochila para o banco de trás.

— Por quê?

— Porque ele pediu, deve ser importante. — Charmont ligou o carro novamente dando ré.

— Quando volta?

— Amanhã à noite.

— Entendi. — Guardei meu celular novamente. — Cuidado.

— Eu sei. — Suspirou o garoto olhando para a estrada.

...

— Está entregue.

— Obrigada.

— Por nada, Eva. — Ele me olhou de volta retribuindo o sorriso.

— Volta logo. — Falei em voz baixa.

— Eu sempre volto. — Ele disse rapidamente e logo eu saí do carro.

Entrei dentro de casa e subi para o meu quarto retirando minhas roupas da escola. Tomei um banho, me deitando na cama, meus olhos pesaram e eu apenas me permiti dormir.

...

— Eva... — Escutei a voz de Amber me chamar calmamente.

Abri meus olhos ainda com muito sono.

— O que é?

— Onde está meu carregador? — Perguntou me balançando.

— Na cômoda do seu quarto, sua cega. — Resmunguei colocando meu rosto no travesseiro.

— Eu hein, tá bom.

Perdi meu sono após isso. Bufei olhando o horário, como alguém consegue dormir de duas da tarde até sete, praticamente oito da noite?

Me levantei da cama e como faço em dias raros, desci para a sala. Minha mãe estava fazendo o jantar e meu pai estava na mesa lendo jornal.

— O jantar está pronto! — A mulher na cozinha avisou colocando pratos em cima da mesa.

Foi até lá e puxei uma cadeira me sentando assim como Amber. Logo minha mãe também se sentou e começamos a comer.

— Que pulseira bonita, Eva. — A mesma comentou.

— Obrigada mãe, uso combinando com a do James. — Falei olhando para meu pulso.

— Ainda anda com aquele garoto? — Meu pai perguntou com desgosto.

— Ando! Algum problema? — O encarei com dúvida.

— Por mim você começava a andar com garotas e não com aquela coisa.

— Do que chamou, James? — Larguei os talheres na mesa entrelaçando meus dedos na altura da boca.

— De coisa,e olha do jeito que você fala comigo menina. — Disse o velho enquanto comia.

— Por que falou assim? Por que ele é gay? — Indaguei com um leve tom sarcástico. — Qual é o seu problema com isso?

— Cala a boca.

— Você é ridiculamente desprezível! — O olhei abismada.

Isso foi o suficiente para eu sentir o peso e impacto de sua mão sobre o meu rosto. O olhar assustado de Amber e minha mãe incrédula encarando meu pai.

— Robert? Está louco? — A mais velha perguntou irritada.

— Essa garota tem que aprender a respeitar os mais velhos!

Me levantei da mesa o encarando.

— Quer respeito? O dê primeiro. E quer saber de uma coisa? Eu beijei uma garota, e quer sabe de mais? Foi muito, muito bom!

— Eva Kimberly Cooper! — Ouvi ele me chamar, porém o ignorei subindo para meu quarto.

Bati minha porta a trancando. Me olhei no espelho com a respiração acelerada, algumas lágrimas desceram, mas eu não iria chorar por isso, eu fiz o certo...

Algumas horas se passaram e todos eles foram deitar.

Liguei para Kayo que atendeu na hora.

— Você já foi? — Perguntei ligando meu abajur.

— Estou saindo de casa agora, por quê?

— Estou saindo de casa agora, por quê?

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