29: 𝘁𝗼𝗽𝗮 𝗼𝘂 𝗻𝗮̃𝗼?

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EVA COOPER

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EVA COOPER

𝗤𝘂𝗮𝗿𝘁𝗮-𝗙𝗲𝗶𝗿𝗮, 𝟭𝟬:𝟯𝟬 𝗱𝗮 𝗺𝗮𝗻𝗵𝗮̃.

Aula de sexologia novamente, longe do James pela implicância de Helena Gonzales. Ela estava apenas passando coisas no quadro, minha cabeça não saía de ontem; Damon e eu, e na minha cabeça era involuntariamente eu e Kayo. E o pior era estar sentada ao lado dele novamente.

Olhei para o telefone e a hora não passava nunca, eu só queria que isso tudo fosse logo esclarecido, mas pelo visto não vai ser tão cedo.

— Você 'tá melhor? — O garoto sussurrou pra mim.

— Sim. — Falei enquanto escrevia.

— Que bom.

— Charmont, eu preciso tirar uma dúvida. — O olhei receosa.

— O que foi?

— O que você estava fazendo com Angel na saída da festa? — Perguntei franzindo o cenho.

— Ah, sério isso? — Ele bufou.

— É, sério.

— Já falei isso para polícia, e não quero muito entra nesse assunto. — O mesmo disse voltando sua atenção para Gonzales.

Revirei os olhos tentando pensar em algo que fizesse ele me dizer pelo menos algo. Depois do tenso acontecimento no banheiro, tirar alguma informação dele é um desejo impossível.

Isso tudo seria mais fácil se tivéssemos alguma coisa ainda. Mas ok, não é era hora de querer voltar atrás, ambos saímos machucados dessa merda a final de contas.

Policiais adentraram a sala novamente e agora sim minha ansiedade atacou, o que eles falariam agora?

— Bom dia! Queríamos apenas avisar que já temos um suspeito entre nós. — A mulher cruzou os braços após dizer.

— E quem seria? — A professora perguntou.

— Kayo Charmont poderia nos acompanhar? — Um dos policiais o encarou.

— Eu? Por que eu? — O garoto franziu o cenho assustado.

— Sem perguntas, apenas levante e vamos.

O mesmo saiu de sua cadeira e foi junto com as autoridades. Todos na sala ficaram perplexos, incluindo eu, obviamente.

Comecei a copiar as coisas do quadro e todos estavam fingindo que nada estava acontecendo, mesmo que o mundo estivesse caindo sobre nossas cabeças.

Os horários se passaram, as aulas e tudo mais. James sumiu, eu estava pegando minhas coisas para sair da sala. Fui até meu armário, guardei minhas coisas e finalmente saí da escola.

Entrei no estacionamento e senti alguém puxar-me fortemente pelo braço, era Kayo. Ficamos entre dois carros e ele parecia desesperado.

— O quê? — Perguntei.

— Preciso da sua ajuda! — Pediu pegando em minhas mãos.

— Para quê? — Perguntei me afastando minimamente.

— Me acusaram e eu confrontei eles até a morte naquela sala, falei que não tinha nada a ver com isso e fiz a pior merda da minha vida. — Explicou angustiado.

— Que merda, cara? — Questionei com receio da reposta.

— Falei que poderia achar o culpado... e que eu já tinha ideia de quem era, mas precisava de provas e tempo.

O quê?!

— E você tem ideia?

— Não.

Revirei os olhos.

— E pra que quer minha ajuda?

— Para achar alguém que saiba algo sobre o sumiço da Angel, eu juro por Deus que não fui eu. Eu preciso da sua ajuda para achar ela se não eu vou ser preso como principal suspeito! — Suplicou assustado.

— Entendi. — Afirmei ainda na tentativa de processar toda as suas palavras.

— Topa ou não?

— Topa ou não?

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