34: 𝗻𝗮̃𝗼 𝘃𝗮𝗺𝗼𝘀 𝘁𝗮̃𝗼 𝗹𝗼𝗻𝗴𝗲.

15.2K 1.4K 2K
                                    

EVA COOPER

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

EVA COOPER

— Como assim não era só um gato? — Kayo se debruçou na mesa ao meu lado.

— Vocês como pessoas que trabalham para polícia deviam saber que assassinos ou pessoas com intenção de despistar alguém do seu crime enterram animais em cima do corpo para confundir cachorros. — Cruzei os braços esperando uma resposta.

— Claro, vamos voltar lá hoje mesmo e cavar mais à fundo. Se encontrarmos alguma coisa entraremos em contato. — Lewis disse enquanto arrumava alguns papéis em cima de sua mesa.

— Tudo bem. — Me levantei da cadeira. — Voltamos aqui depois. — Peguei na mão do garoto ao meu lado e saímos da sala.

— Não falamos do nossos suspeitos. — Ele sussurrou.

— Vamos para o carro.

Depois de saírmos da delegacia, entramos dentro do carro dele e o mesmo deu partida.

— Não falei nada sobre o Damon e o Colin porque precisamos saber primeiro se tem um corpo ali ou não. — Suspirei.

— Não está com medo? De ter um corpo ali?

— Sim, eu estou. Eu não quero que a Angel esteja morta, de maneira alguma. — Olhei para a estrada lembrando do acontecimento no banheiro.

— Pelo visto construíram uma boa amizade, não é? — Kayo me encarou.

— Eu troquei poucas palavras com ela,mas Angel parecia uma boa menina.

— Precisamos agilizar tudo isso, além do mais, se ela tiver viva provavelmente corre perigo.

— Para de falar isso, não quero imaginar nada do tipo agora.

— Desculpa, quer ir lá pra casa?

— Tá, tanto faz.
...

— Seu quarto está organizado, que milagre. — Me sentei numa cadeira dali olhando o lugar.

— Foi minha mãe que organizou antes de sair. — O garoto se jogou na cama fitando o teto.

Olhei para sua escrevinha e abri uma de suas gavetas enquanto ele estava entretido mexendo em seu celular.

Vi um papel dobrado e o peguei, parecia estar ali há bastante tempo. Tinha algo escrito e eu não pude deixar de ler.

"Sorria pra mim,mesmo que me odeie pela eternidade."

— Ei! — O papel foi puxado de minha mão e dobrado novamente por Charmont que parecia ter ficado um pouco irritado. — Não mexa nas minhas coisas.

— Desculpa. — Levantei as mãos na altura de meu colo me rendendo.

Ele se deitou novamente na cama aconchegando sua cabeça no travesseiro. Fui até o mesmo e me deitei em cima dele colocando minha cabeça em seu peitoral. Senti sua mão em minhas costas enquanto com a outra,seus dedos passavam entre o meu cabelo me causando leves arrepios.

Sentimentos Perversos Onde histórias criam vida. Descubra agora