30: 𝗾𝘂𝗲𝗯𝗿𝗮-𝗰𝗮𝗯𝗲𝗰̧𝗮.

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『 Narradora 』

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Narradora

Eva ficou encarando o garoto por alguns segundo checando suas expressões, ja ele estava apreensivo e louco por uma resposta.

— Caramba, você está mesmo com medo. — A mesma sorriu sutilmente. — Para com essa cara, já está dando pena.

— Então você vai me ajudar?

— Não, você vai me ajudar! Quanto tempo temos? — Perguntou Cooper.

— Os polícias me disseram que poderiam me dar no máximo um mês, disseram também que enrolariam a mãe dela, além do mais eles também fariam suas procurações.

— Beleza, passaremos bastante tempo juntos, então provavelmente eles também pediram para isso ser em sigilo, eu acho.

Kayo fez que sim e continuou parado em frente a menina.

— Quer investigar alguma coisa hoje? — Eva perguntou.

— Podemos voltar no salão e procurar por lá mesmo ou sei lá. — O garoto propôs.

— Tanto faz, vamos lá.

EVA COOPER

Entramos no carro e fomos em direção ao salão que não demoramos muito para chegar.

...

— Vamos descer do carro. — Falei saindo do veículo.

Ele veio logo atrás e fomos andar ao redor do salão.

— Esse lugar é estranho sem as luzes e toda a decoração, você não acha? — Comentei notando uma severa diferença do dia da festa para hoje.

— É, é meio bizarro. — O mesmo pausou por um tempo. — Eva...

Ouvi sua voz me chamar calmamente.

— Sim?

— Ontem eu vi o quão ruim você está e sempre esteve. E eu espero que um dia possamos... sei lá, nos aproximar.

— Aham. — Concordei olhando as paredes do salão.

— Ah então...

— Para! — O interrompi colocando a mão em seu ombro.

— O que aconteceu?

— Você pode não ser o único suspeito nisso. — Falei.

— Como assim?

— Estamos na parte de trás do salão agora, não tem câmeras aqui e provavelmente não tem câmeras no corredor que leva à essa saída. O que indica que pode ter saído alguém por aqui. — Olhei para a porta. — Talvez isso já estivesse planejado, no dia.... ou há muito tempo.

— Puta merda...

— Tem um culpado, agora eu tenho certeza. E você provavelmente foi usado.

— Me explica isso direito. — Charmont estava mais confuso que tudo.

— Te usaram, poderiam ter usado qualquer um aqui mas usaram você! Você trouxe ela aqui pra fora enquanto outro alguém saiu pelo fundo, sem as câmeras.

— E como tem certeza de que a pessoa estava na festa?

— Simples, Angel não iria até você porque quis. Não mesmo, alguém a manipulou para fazer isso. E tanto você quanto ela caíram feito burros.

— Isso é muito confuso...

— É, mas tem outra coisa, quando você saiu, passou pelas câmeras com ela e adivinha? A pessoa que provavelmente sumiu com ela fez com que pelo fato de você ter saído e voltado sem a Angel, ser o culpado perfeito!

Charmont estava cada vez mais atordoado e prestes a surtar.

— Fez você sair das câmeras para terem mais chances de te incriminarem, você à deixou lá sozinha não foi? E depois voltou.

— Sim, ela estava passando mal e pediu para eu ir com ela para fora, logo depois ela falou que eu podia voltar então eu voltei.

— Exato, e depois disso, ela sumiu Kayo. Sabe o que isso significa? — O encarei arqueando as sobrancelhas.

— Não...

— Significa que o culpado está entre nós, para se mais especifica, na escola. Ele é próximo de nós, porque ninguém sumiria com a Angel sem nem a conhecer.

— É verdade.

— Pois bem, já temos uma pista. Isso pode não passar de uma teoria, mas não vamos descartar ela. — Falei prendendo meu cabelo. — Espera?

— O quê?

— Disse que ela estava passando mal?

— Sim, eu dei água para ela antes de irmos lá para fora e ela também bebeu uma taça de vodka que pegou atrás de mim.

— Mais uma pra sua acusação. — Revirei os olhos com sua burrice — Não foi você, isso é mais uma prova que há um culpado e que ele está entre nós, porque doparam ela, Kayo! Doparam ela e fizeram algo.

— O que iriam querer fazer com ela?

— Tudo, não queira nem imaginar. — Indaguei ajeitando minha blusa.

Kayo me encarou franzindo o cenho e se aproximou puxando minha gola para baixo.

— Ei!

— Quem te chupou? — Perguntou irritado.

Talvez na hora da despedida com Damon ontem, eu tenha deixado ele me beijar um pouco mais.

— Ah vai se fuder, isso não é hora. — Falei soltando sua mão da minha blusa.

O mesmo soltou me encarando.

— Enfim, então essa é a nossa teoria mais forte até agora. Amanhã investigamos mais. — Andei até seu carro parando na frente do mesmo.

Ele veio até mim, encostando-me na lateral do carro enquanto levantava meu queixo.

— Eva, quem te chupou? — O garoto olhava as manchas examinando cada detalhe.

— Não te devo essa informação. — Ironizei.

— EVA!

— Foi o Damon! E aí? Vai fazer o quê? Agora me solta. — O empurrei.

Kayo se afastou aparente e nitidamente irritado, eu não podia fazer nada quanto à isso e nem faria.

— Abri logo essa porta, quero ir pra casa. — Pedi parada na frente da porta esperando que ele abrisse.

O mesmo tirou a chave do bolso abrindo-a. Entrei no carro, o garoto entrou também, dando partida.

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