10: 𝘁𝗮𝗹𝘃𝗲𝘇 𝘂𝗺𝗮 𝗰𝗮𝗿𝗼𝗻𝗮.

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EVA COOPER

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EVA COOPER

— Eva, eu falei que a gente precisa conversar. — Amber entrou em meu quarto assim que eu sentei na cama.

— Fala ué.

— Desculpa! — Ela se sentou na cama também ao meu lado.

— Desculpa pelo o quê? Por ter pegado o primeiro garoto que eu trouxe aqui em casa ou por não atender a porra do telefone quando eu precisei de você?

Amber franziu o cenho surpresa.

— Me ligou?

— Não, Amber! O que você acha? Óbvio que eu te liguei, mas foda-se eu não preciso mais de você.

— Me desculpa de verdade, eu não sabia que você gostava dele. — Amber colocou seu cabelo para trás, aparentemente mal.

— É, realmente eu não gosto. Mas imagina só se eu gostasse? O quão vagabunda você seria comigo. Mas na hora não pensou nisso, não é?

— Ei, não me chama assim de novo!

— Ok Amber, vaza do meu quarto, eu não estou com raiva de você, mas também não quero conversar. — Me deito na cama evitando olha-lá.

— Então tá. — Ela se levanta e saí do quarto batendo a porta.

Me levantei trocando de roupa e então peguei um livro qualquer da minha estante. Me sentei na cadeira que eu tinha ao lado da minha cama e apoiei meus pés na escrivaninha.

Mesmo lendo cada palavra daquele livro perfeitamente bem, eu não estava prestando nem um pouco de atenção na história, eu só conseguia lembrar do carro, a chuva e por fim...  o beijo com ele.
ah, mas que merda!

Tinha que ser com ele? Agora vai achar que tem moral comigo. Naquele momento ele teve, mas quem liga?

A chuva voltou com toda força de antes, o tempo hoje estava estranho. Porém ótimo para dormir.

Na verdade não estou com sono, coloquei meu livro em seu lugar e liguei meu computador para pesquisar algumas coisas do meu interesse. Alguns vídeos de tutorial de maquiagens, alguns casos de assassinato ou desaparecimentos de pessoas ou animais de estimação. Nada muito interessante.

Meu celular começou a tocar, era James, provavelmente alguma coisa interessante, ele quase nunca me ligava.

— Alô?

— Eva Cooper. — Ele falou com a respiração desordenada.

— O que aconteceu, jovem?

— A coisa mais improvável do universo.

— James Jonhson! Fala logo, caralho.— Pedi irritada.

— A filha do diretor está vindo estudar na nossa escola! — James berrou me assustando.

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