41: 𝗽𝗮̂𝗻𝗶𝗰𝗼.

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NARRADORA

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NARRADORA

𝗗𝗼𝗺𝗶𝗻𝗴𝗼, 𝟭𝟭:𝟱𝟲 𝗱𝗮 𝗺𝗮𝗻𝗵𝗮̃.

Eva foi acordada por Amber dizendo que iria sair com sua mãe. A menina concordou e se levantou para arrumar seu quarto. Escovou seus dentes, penteou seu cabelo e ficou trancada ali enquanto mexia no celular.

Ainda que tivesse olhando para a tela daquele telefone, sua mente ainda estava no dia em que passou ao lado de Charmont. Para ela foi incrível e não foi diferente para ele.

Eva ouviu passos pesados, lentos e meio desajeitados vindo em direção ao seu quarto, ela já sabia quem era e aquilo era péssimo. Robert Cooper.

Abriu a porta do quarto da garota com tudo, seu rosto suado e seus olhos avermelhados deixando claro que estava alcoolizado. Depois de ter passado a noite inteira fora de casa voltou fora de si.

A menina se assustou ao ver o pai daquela maneira, ficou imóvel enquanto o homem a olhava adentrando mais o quarto.

— A bonitinha resolveu voltar? — Perguntou o velho com a voz embriagada.

Eva se encolheu levemente em sua cama, não havia muito o que fazer quando havia um homem extremamente grande e embriagado à sua frente.

— Responde vagabunda! Onde você estava? Hãm? Ficou muda? — Seu pai alterou a voz batendo na porta.

— Dá o fora daqui, você está fora de si. — Pediu trêmula.

— Vem aqui. — Seu pai sorriu a chamando — Vem aqui agora! — Gritou.

Ela se levantou caminhando até o homem, estava completamente assustada, à ponto de ter um ataque cardíaco.

— Como você cresceu.

Eva notou o olhar diferente de seu pai sobre ela,o mesmo olhar que olhava Amber há um tempo atrás. Quando eram apenas crianças. Mas não havia bondade ali.

— Deixe-me ver você. — O homem ergueu sua mão até o ombro dela parando em sua alça.

Cooper empurrou seu pai saindo dali desesperadamente, em passos rápidos e desengonçados desceu as escadas. Não pensou duas vezes antes de sair daquela casa correndo desnorteada para qualquer lugar longe dali.

O celular em seu bolso iria servir para alguma coisa. Suas mãos tremiam tanto a ponto de fracassar na tentativa de pegar o telefone. Ao se ver longe o suficiente daquela casa, foi em direção ao lugar onde apenas uma pessoa podia ajudá-la.

...

— Eva, o que está fazendo aqui? — Perguntou Kayo olhando a menina parada à sua frente.

— Posso entrar? — Cooper pediu, a voz um pouco falhada.

— Sim, óbvio. — O garoto fechou a porta após Eva adentrar sua casa.

Felizmente apenas ele estava em casa hoje. Ambos foram para o quarto do menino que estava totalmente confuso de vê-la naquele estado.

Cooper se sentou na beirada da cama calada enquanto sua respiração não desacelerava se quer por um minuto. Estava pálida e suas mãos tremiam.

— Eva, me fala o que aconteceu, por favor. — Pediu Charmont em voz baixa se sentando ao lado dela.

A menina apenas o olhou com os olhos marejados balançando a cabeça em negação. Kayo entendeu que ela não precisava de perguntas e sim de um abrigo.

O garoto envolveu seus braços nela e a mesma iniciou um choro desesperador e doloroso sobre ele, Eva colocou seus braços em volta do pescoço do garoto o apertando.

Charmont a apertou de volta tentando entender o que havia acontecido, mas nada parecia justificar seu desespero.

— Eu estou aqui Eva, eu estou aqui. — Sussurrava passando suas mãos nas costas da mesma.

As respostas eram apenas soluços e um choro baixo carregado de desespero.

— De novo... quase aconteceu de novo, Kayo. — Disse a menina em voz baixa — Mas dessa vez seria comigo.

— Do que você está falando? — Ele a encarou esperando por uma resposta.

— Eu não consigo...

— Tudo bem, deita aqui. — Ambos deitaram na cama e se abraçaram.

Charmont se ajeitou podendo manter seu olhar fixo em Cooper.
Ela aparentava estar mais calma e assim pôde o olhar de volta.

— Não vou te perguntar porque você está chorando mas você é bonita mesmo assim. — Ele disse fazendo ela sorrir fraco.

— Obrigada. — Cooper riu notando que obviamente Charmont nunca havia passado por situações assim.

— Fica calma, tá? Não importa o que houve, já passou. — O mesmo a puxou para mais perto acariciando seus cabelos.

O suficiente para a garota poder se acalmar mais.

O suficiente para a garota poder se acalmar mais

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